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MY NOISY TWINS - 'Ninar' (feat. Scúru Fitchádu)

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from "Behind Mist and Morning", released December 6, 2023.
"This new album, the third in My Noisy Twins' discography, is a natural return to their roots language. Blending their cinematic textures with a shadowy and dimness atmospheric ambience, "Behind Mist and Morning" is a pulsating soundspace territory, where heavy urban dub vibes and trip hop grooves meets a ethnic and exotic sound expedition. A oniric and dystopic odyssey, a urban road movie into a futuristic, transient and impermanent time".
Lyrics:
Nina Ninar
Nina Nina
Ninar
Nina Nina?
Ninar Ninar
Nina
A Porta
Aporta
Acorda-te
Atravessa a margem sem lua de dar à costa
num banho imenso em espuma que encalha na rocha
bilhete sem volta? ignora
pelas gentes com linguarejado que vem com sal na língua
pelo gingado das ancas que vem do sul para a finta
pisa a estrada na calçada encardida entre ziguezagues no horário desta rotina
há neblina... olhares de quem jaz na esquina dos audazes tentos à criminologia
A brisa da madrugada traz melodia no bico para as dores de não ter telhado
de correr descalço, incauto em alcatrão que ferve em chão molhado à procura de uma luta digna pelo não salário de fim do mês e uma vida digna é claro que vês
a merda à distância, de fim da linha... linha de branca, uma corda, dormência num vazio, num buraco na cana? Vês, enxerga, estás a ver?
a nota fiscal de cobrança, enxerga paga ou baza
É uma não questão e o foda-se constante, fogo na peça, pé na porta e pedrada no vidro da janela, solta a fera, ferida aberta e dor desperta
de quem repousa prostrado no banco de jardim, rodeado de pombos malditos e afins, meninos ruins de fato de treino que degolam só porque sim
e tu... tu não és passivo, tens é medo de levar no focinho
Descansa menino
Casa para viver, bom porto para morrer
Passadeira de sinal intermitente, mar agitado numa jangada com serpentes de decadência grotesca de som industrial batente.
Nina Ninar
Nina Nina
Ninar
Nina Nina?
Ninar Ninar
Nina
Encadeado pelas luzes, os holofotes, as cruzes e do txim txim do meliante
que te persegue em passo de galope, mas tu vês o reflexo no espelho e és tu o meliante, és tu o transeunte és tu o vulto distante
de toques gélidos e de dedos frios a novas plantações de algodão
luvas, adidas e balaclavas perdidas, duas claves de niilismo pós puberdade
correntes, pólvora e lâminas refundidas prontas a cantar se lhes olhas torto e viras.. já foste dentro de um carrossel em rodopio
onde tombas nesse asfalto ainda quente de quebra gerebra quebra
por onde jaz a paz e o desassossego dum bailado decadente e de um ruidoso silêncio em modo tenso
A noite onde histórias desaparecem com o vento
Anónima a voz da memória, o vento
a memória a voz anónima
o vento
Luta? Essa luta
que te brinda de cálice vazio
e aperta o punho até que o vidro
penetre a carne
o vazio
Luta? Essa luta
numa noite sem lua
entra pelo mato a dentro
a caçada o alimento
Luta? Essa luta
numa noite sem lua
Noite
Sem lua
"This new album, the third in My Noisy Twins' discography, is a natural return to their roots language. Blending their cinematic textures with a shadowy and dimness atmospheric ambience, "Behind Mist and Morning" is a pulsating soundspace territory, where heavy urban dub vibes and trip hop grooves meets a ethnic and exotic sound expedition. A oniric and dystopic odyssey, a urban road movie into a futuristic, transient and impermanent time".
Lyrics:
Nina Ninar
Nina Nina
Ninar
Nina Nina?
Ninar Ninar
Nina
A Porta
Aporta
Acorda-te
Atravessa a margem sem lua de dar à costa
num banho imenso em espuma que encalha na rocha
bilhete sem volta? ignora
pelas gentes com linguarejado que vem com sal na língua
pelo gingado das ancas que vem do sul para a finta
pisa a estrada na calçada encardida entre ziguezagues no horário desta rotina
há neblina... olhares de quem jaz na esquina dos audazes tentos à criminologia
A brisa da madrugada traz melodia no bico para as dores de não ter telhado
de correr descalço, incauto em alcatrão que ferve em chão molhado à procura de uma luta digna pelo não salário de fim do mês e uma vida digna é claro que vês
a merda à distância, de fim da linha... linha de branca, uma corda, dormência num vazio, num buraco na cana? Vês, enxerga, estás a ver?
a nota fiscal de cobrança, enxerga paga ou baza
É uma não questão e o foda-se constante, fogo na peça, pé na porta e pedrada no vidro da janela, solta a fera, ferida aberta e dor desperta
de quem repousa prostrado no banco de jardim, rodeado de pombos malditos e afins, meninos ruins de fato de treino que degolam só porque sim
e tu... tu não és passivo, tens é medo de levar no focinho
Descansa menino
Casa para viver, bom porto para morrer
Passadeira de sinal intermitente, mar agitado numa jangada com serpentes de decadência grotesca de som industrial batente.
Nina Ninar
Nina Nina
Ninar
Nina Nina?
Ninar Ninar
Nina
Encadeado pelas luzes, os holofotes, as cruzes e do txim txim do meliante
que te persegue em passo de galope, mas tu vês o reflexo no espelho e és tu o meliante, és tu o transeunte és tu o vulto distante
de toques gélidos e de dedos frios a novas plantações de algodão
luvas, adidas e balaclavas perdidas, duas claves de niilismo pós puberdade
correntes, pólvora e lâminas refundidas prontas a cantar se lhes olhas torto e viras.. já foste dentro de um carrossel em rodopio
onde tombas nesse asfalto ainda quente de quebra gerebra quebra
por onde jaz a paz e o desassossego dum bailado decadente e de um ruidoso silêncio em modo tenso
A noite onde histórias desaparecem com o vento
Anónima a voz da memória, o vento
a memória a voz anónima
o vento
Luta? Essa luta
que te brinda de cálice vazio
e aperta o punho até que o vidro
penetre a carne
o vazio
Luta? Essa luta
numa noite sem lua
entra pelo mato a dentro
a caçada o alimento
Luta? Essa luta
numa noite sem lua
Noite
Sem lua
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