MESA 1 | WEBINAR Viajantes e imigrantes de língua alemã: o Brasil a seus olhos

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MESA 1
Viajantes e imigrantes de língua alemã no Brasil

▪ Luiz Barros Montez (UFRJ/LIEDH) - líder do Linguagem e Discursos da História (LIEDH), grupo de pesquisa listado no CPE-FBN.
Título: Relatos de viajantes alemães no Brasil Oitocentista como objeto de pesquisa Interdisciplinar
Resumo: Relatos dos viajantes estrangeiros no Brasil no século XIX são corpora textuais importantes para o estudo de nossa história. Na verdade, a convicção da sua importância como objetos historiográficos consolidou-se recentemente menos como decorrência da descoberta ou disponibilização de novos relatos do que do surgimento de novas teorias sobre a linguagem e seu papel na escrita da história. O reconhecimento deste fato resulta na busca de articulações de teorias de campos disciplinares diversos com vista ao estudo sistemático deste objeto. Na comunicação apresento alguns aspectos metodológicos voltados concretamente para o estudo de relatos de viajantes alemães no Brasil Oitocentista.
Palavras-chave: relatos de viagem; linguagem e discursos da história; interdisciplinaridade; viajantes alemães; Brasil Oitocentista.

▪ Valburga Huber (Fac. Letras – UFRJ)
Titulo: Brasil aos olhos dos imigrantes de língua alemã
Resumo: Sendo o Brasil um país pluriétnico, as diversas imigrações são parte integrante de sua história e identidade cultural. Partindo de aspectos históricos da imigração alemã, como seu início, suas diversas fases e pontos culminantes, mostraremos seu papel no processo de colonização, principalmente nos estados do sul, onde foram fundadas as “colônias alemãs” e formou-se o grupo étnico teuto-brasileiro. Sua base era, uma etnicidade dupla, baseada na origem, língua e costumes somada ao nascimento em solo brasileiro (amálgama dos critérios de nacionalidade alemão e
brasileiro.) Seu patrimônio cultural chamado Deustchbrsilianertum expressava-se em alemão, nas escolas alemãs, imprensa e literatura próprias. A Literatura teuto-brasileira é, especificamente, minha área de pesquisa e ela mostra o fascínio do imigrante pela natureza brasileira, um paraíso natural selvagem, a ser desbravado e transformado em sua nova “Heimat”, nova pátria.) Este grupo e sua cultura própria tornou-se problemático na época das duas Guerras mundiais. Diversas crises marcaram o relacionamento entre alemães e brasileiros que culminaram com a campanha de “nacionalização” do Estado Novo, época de expurgos e perseguições, com a proibição da língua alemã e, consequentemente, da escola e toda a cultura teuto-brasileira.
Palavras-chave: imigrantes de língua alemã; colônias alemãs; Deustchbrsilianertum; língua alemã no Brasil; Estado Novo.

Comentários - Rodrigo Trespach
Moderação: Luiz Ramiro (CPE-FBN)

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