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RZO - Uma Multidão Rumo à Solidão ft. Sombra
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Uma Multidão Rumo à Solidão - Participação: Sombra
Produção e Mixagem: DJ Cia
Masterização: Carlos Freitas
Voz: Helião, Sandrão, Calado, Sombra
Programação de Bateria: DJ Nenê
Baixo: João Gonçalves
Coro: Dado Tristão, Kleber Tristão
Teclados: Dado Tristão
Redes Sociais
Twitter, Facebook e Instagram: @rzooficial
Clipe
Direção: Thiago Russi
Idealização: Sandrão (RZO)
Roteiro: Carol Cefali
Produção executiva: Vitor Belineli
Direção de fotografia: Thiago Russi e Wesley Lobo
Assistente de direção: Vinicius Campos
Produção: Douglas Felipe
Assistentes de produção: Gabriel Daves e Edu Cabral
Direção de arte: Murilo Paiva
Edição, finalização e cor: Thiago Russi
Efeitos 3D: Marcelo Henrique
Making of: Vinicius Campos
Social media: Luis Roberto
Objetos de cena: Kapel Furman | Matilha Cultural
Dançarinos:
Sabrina Renata
Guilherme Gan
Slum Bounce
Elenco:
André Ramiro
Mirela Russi
TrrapDaddy - TSK
Juninho
Zé Roberto
Edu Cabral
Correria
Rafael Russi
Neg - Família Mada
David
Tio Fresh
Bruno Germano - Grillz
Dalua - Zero19
Victor Kin - StarHaze
Allan - FreakbodyArt
Fernando Rato
Wagno Vox
Lobão
Nino Cobra
Julia Yonoshiro
Modesto
Marcelo Pop
LETRA
Ameaça Constante
Vem da ZÓ Sem boas novas Risco de morte
Em campo Os muleques Rápido Em bando Proibida a passagem
Só os bicho solto RZO o som dos louco
Vem pra te dizer que o favelado é precioso
E se a vida é injusta Matamos uns leões a mais
Que os privilegiados que se acham mais que os outros
Vi os bico perguntar: "Pra que os pretos servem?"
Racista se curvar ao som do nosso Rap
Os que querem hoje provar que o funk não compete
São iguais os que tentaram com Samba e Elvis Presley
O crack está na rua a viciar os muleques
A polícia que recebe faz que não percebe
Os nóia quando querem partem pra roubar
O revidar de alguns pedestres faz morrer e matar
Quem virou o jogo não é especial
Mas você é especial pois está lutando em meio ao caos
Caos Pirituba então é
Malandro bom sabe o que fala Quem não sabe não é
Numa terra de assassinos e corruptos
Maior medo que tenhamos liberdade
O poder sem a justiça é o fim do mundo
Opressão espalha corpos na cidade
Polícia é o que mais tem na rua (2X)
Criança na escola é raridade
Em São Paulo há luz e sombra Monstro que assombra
Uma multidão Rumo a solidão
São Paulo é mortal é uma selva de pedra
Então a noite é fatal a violência impera
O amanhecer é um contraste de choros e velas
Assassinos invisíveis agem nas favelas
O número de mortes que justiceiros fazem nas ruas
Está muito mais acima do que as que se tornam públicas
Feridas que não sangram São mais doloridas
Não existe um remédio que cura a alma ferida
A história vai mostrar que os piores momentos
Não foram as ações dos cuzão violentos
Mas sim dos bons que continuam lento vendo
Tudo assim com indiferença e silêncio
Meu irmão os dessa geração são os que se arrependerão
Das ações dos filhos do cão, e dos filhos da luz pela omissão
Enquanto seu espetáculo for cacetetes e bombas
Os políticos dão um jeito e fica assim a mesma coisa
Numa terra de assassinos e corruptos
Maior medo que tenhamos liberdade
O poder sem a justiça é o fim do mundo
Opressão espalha corpos na cidade
Polícia é o que mais tem na rua (2X)
Criança na escola é raridade
Em São Paulo há luz e sombra Monstro que assombra
Uma multidão Rumo a solidão
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