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O DESENVOLVIMENTO DAS TECNILOGIAS SOCIAIS NA SEGURANÇA ALIMENTAR EM TEMPOS DE PANDEMIA.
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Em tempos de pandemia, já temos a fome e miséria atingindo mais de 19 milhões de brasileiras (o), por isto o canal Expressão Popular trás para um bate papo descontraído Geovana de Oliveira, vamos saber um pouco mais sobre ela:
Bióloga, com ênfase em ciências ambientais (UFPE), técnica em agroecologia (SERTA), e faço parte da Rede Pela Transição Agroecológica. Farei um relato da minha experiência enquanto articuladora e coordenadora geral de um projeto com agricultura urbana na Região Metropolitana do Recife.
O ano de 2020 foi muito desafiador para toda a humanidade, por conta da Pandemia do Coronavírus, e evidenciou as desigualdades sociais que existem em todo o mundo. Por isso, em parceria com diversos agentes do movimento agroecológico de Pernambuco, escrevi e concretizei
colaborativamente o projeto: ‘’Mulheres e Soberania Alimentar em tempos de pandemia’’, realizado no bairro de Passarinho, comunidade periférica da Região Metropolitana do Recife (RMR).
Minha atuação neste projeto iniciou com a articulação entre uma Liderança Comunitária de Passarinho, e uma Organização Parceira (Associação Pedagógica Sattori), com o objetivo de obter uma identidade jurídica (CNPJ), para aprovação da proposta, visto que este era um requisito
previsto no Edital de Chamamento, e a organização da comunidade não dispõe deste documento.
As Passarinhas são mulheres negras, periféricas, trabalhadoras domésticas, e em sua maioria chefes de família, que vivem no bairro de Passarinho e integram o Grupo Espaço Mulher. Esta organização trabalha para contribuir com o fortalecimento das mulheres da comunidade socialmente vulneráveis, através da autonomia, auto estima, resgate da identidade de gênero, raça, classe e participação política. Proporcionando a organização social e econômica das mulheres através da agricultura urbana agroecológica e feminista, resgatando práticas de cultivo e uso de culturas alimentares e medicinais - apesar do preconceito com as ervas medicinais ainda existir no bairro, as pessoas recorrem a medicina popular das Passarinhas. Porém o maior problema enfrentado, é o abastecimento de água, que acontece apenas uma vez por semana, ainda que exista um rio na
comunidade, a população convive com uma série de fatores que precarizam sua qualidade de vida, como a falta de saneamento básico, por parte do próprio poder público.
Bióloga, com ênfase em ciências ambientais (UFPE), técnica em agroecologia (SERTA), e faço parte da Rede Pela Transição Agroecológica. Farei um relato da minha experiência enquanto articuladora e coordenadora geral de um projeto com agricultura urbana na Região Metropolitana do Recife.
O ano de 2020 foi muito desafiador para toda a humanidade, por conta da Pandemia do Coronavírus, e evidenciou as desigualdades sociais que existem em todo o mundo. Por isso, em parceria com diversos agentes do movimento agroecológico de Pernambuco, escrevi e concretizei
colaborativamente o projeto: ‘’Mulheres e Soberania Alimentar em tempos de pandemia’’, realizado no bairro de Passarinho, comunidade periférica da Região Metropolitana do Recife (RMR).
Minha atuação neste projeto iniciou com a articulação entre uma Liderança Comunitária de Passarinho, e uma Organização Parceira (Associação Pedagógica Sattori), com o objetivo de obter uma identidade jurídica (CNPJ), para aprovação da proposta, visto que este era um requisito
previsto no Edital de Chamamento, e a organização da comunidade não dispõe deste documento.
As Passarinhas são mulheres negras, periféricas, trabalhadoras domésticas, e em sua maioria chefes de família, que vivem no bairro de Passarinho e integram o Grupo Espaço Mulher. Esta organização trabalha para contribuir com o fortalecimento das mulheres da comunidade socialmente vulneráveis, através da autonomia, auto estima, resgate da identidade de gênero, raça, classe e participação política. Proporcionando a organização social e econômica das mulheres através da agricultura urbana agroecológica e feminista, resgatando práticas de cultivo e uso de culturas alimentares e medicinais - apesar do preconceito com as ervas medicinais ainda existir no bairro, as pessoas recorrem a medicina popular das Passarinhas. Porém o maior problema enfrentado, é o abastecimento de água, que acontece apenas uma vez por semana, ainda que exista um rio na
comunidade, a população convive com uma série de fatores que precarizam sua qualidade de vida, como a falta de saneamento básico, por parte do próprio poder público.