Deputados concluem projeto sobre compra de vacinas por empresas – 07/04/21 - 15h03

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A Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta que permite à iniciativa privada comprar vacinas contra a Covid-19 para a imunização gratuita de seus empregados, desde que seja doada a mesma quantidade ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta será enviada ao Senado.

O texto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Celina Leão (PP-DF), ao Projeto de Lei 948/21, do deputado Hildo Rocha (MDB-MA). Segundo o texto, as regras se aplicam às pessoas jurídicas de direito privado, individualmente ou em consórcio.

Poderão ser vacinados ainda outros trabalhadores que prestem serviços a elas, inclusive estagiários, autônomos e empregados de empresas de trabalho temporário ou de terceirizadas.

Quanto às pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos (associações ou sindicatos, por exemplo), a permissão vale para seus associados ou cooperados.

Autorização
Além de poder comprar vacinas contra a Covid-19 que tenham registro sanitário definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as empresas e associações poderão adquirir aquelas com autorização temporária para uso emergencial ou autorização excepcional e temporária para importação e distribuição.

Podem ser compradas também vacinas sem registro ou autorização da Anvisa, contanto que tenham esse aval de qualquer autoridade sanitária estrangeira reconhecida e certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Será permitido ainda contratar estabelecimentos de saúde que tenham autorização para importar vacinas.

Entretanto, o SUS não pode usar vacinas que não tenham sido aprovadas pela Anvisa. A agência já aprovou cinco vacinas, sendo duas para uso emergencial (Janssen e Coronavac) e as demais já com registro definitivo (AstraZeneca e Pfizer). A AstraZeneca é contada duas vezes, pois considera as doses importadas da Índia e aquelas produzidas no País.

Entre as vacinas previstas no cronograma do Ministério da Saúde, duas ainda não têm autorização para uso no Brasil: Covaxin (Índia) e Sputnik V (Rússia).

Prioridades
Outra novidade no texto de Celina Leão é que a vacinação dos empregados deve seguir os critérios de prioridade estabelecidos no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Para a relatora, “o interesse do setor privado é que a economia não pare, mas para este Parlamento o importante é a quantidade de vidas que serão salvas dessa forma”.

Segundo o autor do projeto, a proposta não pretende legalizar o “fura-fila”. “A cada pessoa vacinada, são tirados dois da fila do SUS, por isso estaremos fazendo justiça de fato”, afirmou Hildo Rocha.

Multa
A empresa ou entidade que descumprir as regras estará sujeita a multa equivalente a dez vezes o valor gasto na aquisição das vacinas, sem prejuízo das sanções administrativas e penais.

Já a aplicação da vacina deverá ocorrer em qualquer estabelecimento ou serviço de saúde que possua sala para aplicação de injetáveis autorizada pelo serviço local de vigilância sanitária.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Proposta analisadas:
- REQ 571/2021 Requer nos termos do art. 155 do Regimento Interno urgência na apreciação do Projeto de Lei nº 1026/2021.

Autores: Vinicius Carvalho (REPUBLIC-SP), Hugo Motta (REPUBLIC-PB)

- REQ 607/2021 Requer a prorrogação do prazo de funcionamento desta CPI por 60 (sessenta) dias.

Autora: da Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar as origens das manchas de óleo que se espalham pelo litoral do Nordeste, bem como avaliar as medidas que estão sendo tomadas pelos órgãos competentes, apurar responsabilidades pelo vazamento e propor ações que mitiguem ou cessem os atuais danos e a ocorrência de novos acidentes
- PL 5638/2020 Dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor de eventos decorrentes dos efeitos de combate à pandemia da COVID-19. NOVA EMENTA: Dispõe sobre ações emergenciais e temporárias destinadas ao setor de eventos para compensar os efeitos decorrentes das medidas de combate à pandemia da Covid-19; e altera as Leis nºs 13.756, de 12 de dezembro de 2018, e 14.020, de 6 de julho de 2020.

Autores: Felipe Carreras (PSB-PE), Bibo Nunes (PSL-RS), André de Paula (PSD-PE), Fred Costa (PATRIOTA-MG), Ricardo Silva (PSB-SP), Celina Leão (PP-DF), Júlio Delgado (PSB-MG), Marreca Filho (PATRIOTA-MA), Rosana Valle (PSB-SP)
Relatora: Renata Abreu (PODE-SP)

- PL 948/2021 - Altera a redação do art. 2º da Lei nº 14.125, de 10 de março de 2021, que dispõe sobre a aquisição e distribuição de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado.

Autor: Hildo Rocha (MDB-MA)
Relatora: Celina Leão (PP-DF)

A Câmara dos Deputados começou a sessão desta quarta-feira (7) sessão para analisar propostas relacionadas ao combate à pandemia, como o Projeto de Lei 948/21, do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que permite à iniciativa privada comprar vacinas contra a Covid-19 para a imunização gratuita de seus empregados.

Assista à sessão ao vivo no canal da Câmara no YouTube

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Комментарии
Автор

Cada funcionário de empresa privada vacinado é uma pessoa a menos na fila do SUS.

antoniodavirbrito
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Precisamos do auxílio emergencial 600 o povo tá clamando por auxilio justo

marciaferreira
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Queremos eo décimo terceiro q tá uma pouca vergonha

rosangelasoares
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Queremos vergonha na cara destes políticos!!!Todos!!!🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮

shirleymendonca
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Esse projeto de lei ser votado agora é algo despropositado!

antcarcv