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CURIOSA HISTÓRIA DA RUA DAS MARRECAS – CENTRO DO RIO DE JANEIRO
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CURIOSA HISTÓRIA DA RUA DAS MARRECAS – CENTRO DO RIO DE JANEIRO
Uma das ruas mais antigas do rio de janeiro é a rua das marrecas, perto do passeio público, sendo aberta na época da construção do parque, no sec. XVIII ficando conhecida pelo poético nome de “rua das belas noites
Na primeira metade do século XVIII, a cidade do rio não possuía praça arborizada, forçando a população a retirar-se das ruas das ente meio-dia e 17 horas, pois ninguém aguentava o calor.
Então o vice rei, dom luís de Vasconcelos com o objetivo de embelezar a cidade mandou construir o passeio público, um parque à semelhança do passeio público de Lisboa.
O pedido foi feito ao grande mestre Valentim, que além do parque construísse uma rua para melhor acesso ao passeio.
no final dessa rua o mestre construiu um chafariz, esquina com a rua dos Barbonos, atual Evaristo da Veiga, um bebedouro central, e como a água jorrava do bico de cinco marrequinhas de bronze, o chafariz ficou conhecido como chafariz das marrecas, e a rua em frente ganhou o mesmo nome.
A fonte possuía dois tanques, alimentados por bicas simples. Na parte de cima, encontrava-se um terceiro tanque, no qual caía a água que jorrava das marrequinhas.
Faziam parte do conjunto do chafariz, duas estátuas representando a ninfa eco e o caçador narciso.
Na rua das marrecas começou a concentrar muitos prostíbulos, baseados no tráfico de mulheres judias do leste europeu entre 1860 e 1930, que foram trazidas ao brasil para serem prostituídas: as conhecidas polacas.
Em muitos casos, essas prostitutas utilizavam o iídiche – língua bastante utilizada pelos Judeus da Europa central e oriental – para darem recados entre si.
Durante o seu trabalho, ao suspeitarem de que um cliente portava algum tipo de doença venérea, elas chamavam o sujeito de “ein krenke”, para definir a ideia de “doença”. Naturalmente, a popularização do termo acabou ficando abrasileirada para a nossa conhecida “encrenca”
#ruadasmarrecas #passeiopublico #rioantigo
Uma das ruas mais antigas do rio de janeiro é a rua das marrecas, perto do passeio público, sendo aberta na época da construção do parque, no sec. XVIII ficando conhecida pelo poético nome de “rua das belas noites
Na primeira metade do século XVIII, a cidade do rio não possuía praça arborizada, forçando a população a retirar-se das ruas das ente meio-dia e 17 horas, pois ninguém aguentava o calor.
Então o vice rei, dom luís de Vasconcelos com o objetivo de embelezar a cidade mandou construir o passeio público, um parque à semelhança do passeio público de Lisboa.
O pedido foi feito ao grande mestre Valentim, que além do parque construísse uma rua para melhor acesso ao passeio.
no final dessa rua o mestre construiu um chafariz, esquina com a rua dos Barbonos, atual Evaristo da Veiga, um bebedouro central, e como a água jorrava do bico de cinco marrequinhas de bronze, o chafariz ficou conhecido como chafariz das marrecas, e a rua em frente ganhou o mesmo nome.
A fonte possuía dois tanques, alimentados por bicas simples. Na parte de cima, encontrava-se um terceiro tanque, no qual caía a água que jorrava das marrequinhas.
Faziam parte do conjunto do chafariz, duas estátuas representando a ninfa eco e o caçador narciso.
Na rua das marrecas começou a concentrar muitos prostíbulos, baseados no tráfico de mulheres judias do leste europeu entre 1860 e 1930, que foram trazidas ao brasil para serem prostituídas: as conhecidas polacas.
Em muitos casos, essas prostitutas utilizavam o iídiche – língua bastante utilizada pelos Judeus da Europa central e oriental – para darem recados entre si.
Durante o seu trabalho, ao suspeitarem de que um cliente portava algum tipo de doença venérea, elas chamavam o sujeito de “ein krenke”, para definir a ideia de “doença”. Naturalmente, a popularização do termo acabou ficando abrasileirada para a nossa conhecida “encrenca”
#ruadasmarrecas #passeiopublico #rioantigo
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