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Crise da Petrobras faz cidade fluminense descer do céu ao inferno
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Quem visita Itaboraí, município de 227 mil habitantes a 51 km da capital do Rio, encontra uma cidade estagnada à esperada da retomada do Comperj, refinaria da Petrobras em construção desde 2008 no local.
As denúncias de corrupção levantadas pela operação Lava Jato paralisaram o empreendimento e levaram a uma onda de demissões.
A obra chegou a ter 35.500 trabalhadores no pico das atividades, em agosto de 2013, de acordo com a Petrobras. Em dezembro, eram 23.000. No mês passado, 10.600. Atualmente, segundo o sindicato local, restam 4.500.
Apesar dos cartazes que avisam que não há vagas, operários desempregados fazem fila na porta dos escritórios de empreiteiras em busca de oportunidade.
A Folha esteve por duas vezes em Itaboraí na última semana. O arrefecimento da atividade econômica é perceptível na cidade. Prédios comerciais recém-inaugurados com placas de "aluga-se" nas fachadas de vidro espelhado estão sem locatários. Hotéis, que antes hospedavam engenheiros e gerentes da obra, não têm movimento.
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Reportagem: Lucas Vettorazzo
Fotografia: Ricardo Borges e Mauro Pimentel
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As denúncias de corrupção levantadas pela operação Lava Jato paralisaram o empreendimento e levaram a uma onda de demissões.
A obra chegou a ter 35.500 trabalhadores no pico das atividades, em agosto de 2013, de acordo com a Petrobras. Em dezembro, eram 23.000. No mês passado, 10.600. Atualmente, segundo o sindicato local, restam 4.500.
Apesar dos cartazes que avisam que não há vagas, operários desempregados fazem fila na porta dos escritórios de empreiteiras em busca de oportunidade.
A Folha esteve por duas vezes em Itaboraí na última semana. O arrefecimento da atividade econômica é perceptível na cidade. Prédios comerciais recém-inaugurados com placas de "aluga-se" nas fachadas de vidro espelhado estão sem locatários. Hotéis, que antes hospedavam engenheiros e gerentes da obra, não têm movimento.
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Reportagem: Lucas Vettorazzo
Fotografia: Ricardo Borges e Mauro Pimentel
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