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Como PROTEGER seu patrimônio da INFLAÇÃO? | ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO
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Como ganhar com a inflação?
Na verdade, no longo prazo, ninguém que fica posicionado em reais ganha com a inflação, porque a constante subida nos preços, incertezas sobre o poder de compra do real e possíveis intervenções do governo inibem o investimento de longo prazo no país.
Já no curto prazo, o governo é o principal beneficiado por dois motivos:
(1) A combinação de imposto de renda fixo com reajuste de salários pela inflação aumenta o percentual de nossa renda que irá para os cofres públicos. Se todo ano tivermos inflação de 5% e reajuste nos salários nos mesmos 5%, em 30 anos quem ganha um salário mínimo pagará 27,5% de IR pela tabela atual.
(2) Como a inflação diminui o poder de compra da moeda, em termos reais, ela ajuda os endividados, sobretudo os que obtêm crédito a juros baixos (governo), e pune os poupadores, em especial os que emprestam a juros baixos (pessoas que investem em títulos públicos).
Mas dando algumas opções diretas de investimento para se blindar disso:
- Títulos públicos indexados ao IPCA (mas cuidado com os de longo prazo, pois sofrem com marcação a mercado no curto prazo).
Lembrando que sempre corremos o risco de que o governo manipule índices de inflação. Na Argentina, por exemplo, já foi crime divulgar estatísticas inflacionárias. Essas métricas eram monopólio do governo (e se apenas o governo pode medir a inflação, obviamente, a medida de inflação tende a ser usada para beneficiar o governo).
- Imóveis com contratos de aluguel reajustados pela inflação. Fundos imobiliários entram aqui.
- Ações de empresas com poder de remarcar preços. Como adoramos um monopólio/ oligopólio no Brasil, há várias na bolsa.
Mas essas opções só protegem o investidor até certo ponto. Se chegarmos numa inflação nível Argentina, ou pior ainda, Venezuela, títulos públicos, imóveis e empresas nacionais passariam a não valer muita coisa (quanto vale um imóvel ou empresa, das poucas que ainda existem, na Venezuela?).
Por isso, pensando em proteção a nível GLOBAL, de modo a ficar imune, ou pelo menos mais robusto, frente ao nada desprezível risco político brasileiro, outras opções melhores seriam:
- Investimento em empresas de países de moeda forte e maior segurança jurídica do que o Brasil (saindo da América Latina fica bem mais fácil encontrar isso).
- Investimento em imóveis nesses mesmos locais.
- Investimento em ativos que mantenham seu poder de compra e não possam ser inflacionados por governos: metais preciosos - com destaque para o ouro - e Bitcoin.
Vale lembrar que, devido ao risco de conversibilidade, tudo que te dê uma exposição indireta a outros países corre mais risco de intervenção do governo do que ter dinheiro diretamente lá fora (existem inúmeros exemplos históricos disso).
Por isso, o recado final seria: tire parte do seu dinheiro do país antes que o Brasil tire o seu dinheiro de você via inflação, impostos e até confiscos.
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