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Liderança: a história e evolução do conceito
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A Teoria dos Traços provavelmente quem criou o primeiro framework sobre liderança. Segundo sua vertente, existem características, traços pessoais, que podem ser desenvolvidos para a criação de um líder (Carlyle, 1842; Seters & Field, 1990). Ela foi desenvolvida mais tarde por Bergamini (1994), que apontou 30 traços que seriam típicos de líderes efetivos.
Mais tarde, o foco se deslocou dos traços do líder para o que o líder faz behaviors). Esses estudos demonstraram maior aplicabilidade, o que justificaria sua rápida expansão (Horner, 1997). Contudo, um pouco mais afrente foi apresentada a teoria das relações, que seria uma evolução básica do comportamento do líder. Contudo, vários estudiosos começaram a se contradizer nesta questão.
A segunda parte da década de 60 foi marcada pelos estudos da teoria contingencial do líder. Neste cenário, está a The Life Cycle Theory of Leadership de Hersey e Blanchard (1969), que renomearam a Situational Theory de Graeff (1983). Essa evolução foi, inclusive, a mais aceita no meio acadêmico até então.
Já na década de 80, um grande ceticismo veio à tona sobre os estudos da liderança. Esse movimento foi conhecido como “The anti leadership perspective”. Alguns autores, como Meindl Erlich e Dukerich’s (1985) começaram a levantar falhas nos modelos apresentados até então. Os argumentos eram que as relações de liderança seriam muito mais complexas do que cabem um framework. Sendo assim, três principais problemas foram listados (Pfeffer, 1987):
I- Ambiguidade na definição do conceito;
II- A dificuldade na definição do quanto a liderança afeta, de fato, a performance empresarial; e
III- As consequências dos inúmeros critérios irrelevantes levantados para a seleção e sucessão dos líderes.
A partir daí (e talvez em resposta disso), um estudo mais enraizado na cultura organizacional e nos aspectos simbólicos da liderança começou a ganhar protagonismo (Martin, 2002; Schein, 1992; Trice & Beyer, 1993). Este movimento causou grande influência na indústria japonesa.
Mais tarde, a Teoria da Liderança Transformacional passa a ser desenvolvido, linchando quatro características principais do líder (Gong, Huang, & Fahr, 2009; Kirkman, Chen, Farh, Chen, & Lowe, 2009; Ling, Simsek, Lubatkin, & Veiga, 2008):
1- Influência idealizadora;
2- Motivação inspiracional;
3- Consideração individual; e
4- Simulação intelectual.
Existe também o líder transacional, que motiva seus subordinados através de trocas e incentivos.
Mais tarde, o foco se deslocou dos traços do líder para o que o líder faz behaviors). Esses estudos demonstraram maior aplicabilidade, o que justificaria sua rápida expansão (Horner, 1997). Contudo, um pouco mais afrente foi apresentada a teoria das relações, que seria uma evolução básica do comportamento do líder. Contudo, vários estudiosos começaram a se contradizer nesta questão.
A segunda parte da década de 60 foi marcada pelos estudos da teoria contingencial do líder. Neste cenário, está a The Life Cycle Theory of Leadership de Hersey e Blanchard (1969), que renomearam a Situational Theory de Graeff (1983). Essa evolução foi, inclusive, a mais aceita no meio acadêmico até então.
Já na década de 80, um grande ceticismo veio à tona sobre os estudos da liderança. Esse movimento foi conhecido como “The anti leadership perspective”. Alguns autores, como Meindl Erlich e Dukerich’s (1985) começaram a levantar falhas nos modelos apresentados até então. Os argumentos eram que as relações de liderança seriam muito mais complexas do que cabem um framework. Sendo assim, três principais problemas foram listados (Pfeffer, 1987):
I- Ambiguidade na definição do conceito;
II- A dificuldade na definição do quanto a liderança afeta, de fato, a performance empresarial; e
III- As consequências dos inúmeros critérios irrelevantes levantados para a seleção e sucessão dos líderes.
A partir daí (e talvez em resposta disso), um estudo mais enraizado na cultura organizacional e nos aspectos simbólicos da liderança começou a ganhar protagonismo (Martin, 2002; Schein, 1992; Trice & Beyer, 1993). Este movimento causou grande influência na indústria japonesa.
Mais tarde, a Teoria da Liderança Transformacional passa a ser desenvolvido, linchando quatro características principais do líder (Gong, Huang, & Fahr, 2009; Kirkman, Chen, Farh, Chen, & Lowe, 2009; Ling, Simsek, Lubatkin, & Veiga, 2008):
1- Influência idealizadora;
2- Motivação inspiracional;
3- Consideração individual; e
4- Simulação intelectual.
Existe também o líder transacional, que motiva seus subordinados através de trocas e incentivos.
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