Perseguição do analisando | Christian Dunker | Falando nIsso

Perseguição do analisando | Christian Dunker | Falando nIsso 370

O quadro #FalandonIsso propõe uma conversa entre os diversos inscritos do canal #ChristianDunker e o próprio sobre temas escolhidos através de comentários. Participe você também da conversa e se inscreva no canal para receber os novos vídeos!

--

SIGA AS REDES SOCIAIS

Christian Dunker
Instagram
Twitter

--

Produção
buli

Gerson Freitas (jack)

Júlia Bulhões

Rafael Garcia

A arte e o motion design do canal são feitos por Caroline Mura

A trilha sonora é de autoria de Rafael Minerbo

--
2022

[danilodesouza]

Olá, Dunker! Sempre me beneficio muito das suas discussões, dentro e fora do canal. Muito obrigado pelo seu trabalho! Poderia comentar algumas perspectivas e contribuições da psicanálise para o debate de mediação de conflitos em contexto escolar? Seria legal ter algumas referências que discutem como os adultos da escola (professores e outros educadores, mas também as famílias) podem assumir uma espécie de postura analítica diante dos mais variados e cotidianos embates dos alunos (consigo mesmos ou entre si, com educadores, com a instituição escolar etc.). Grande abraço!

[everaldoalmeida]

analise me parece ser um acesso a saúde mental tão privilegiado...
leio, estudo, já vi praticamente todos os videos aqui, li alguns livros e tenho muitas horas de podcast acumulda. mas sentar/deitar no divã é realmente um privilegi, efim "Flectere si nequeo superos, Acheronta movebo"

[Daya.vitfer]

Não sei se vc já falou sobre, mas, com a sugestão dos personagens na capa desse vídeo. Fale sobre obsessão por pessoas nos relacionamentos amorosos, o perfil do obcecado e do objeto da obsessão.

[gleidesrosa]

São os riscos da clínica! Cabe ao analista bem analisado saber enfrentar esses percalços do caminho.

[alvestvdagente]

Passei por isso com uma analisante psicótica, que primeiro tentou me agarrar no consultório, passei para um analista amigo. Ela continuou a me perseguir, descobriu onde eu moro, meu emprego público, e tantos outros dados, ligava de vários telefones diferentes. Até que meu amigo, atual analista dela, me ligou certo dia dizendo que ela tava com planos relacionados à minha casa e meu trabalho, e que eu deveria me previnir. Deixei de trabalhar por uns dias, liguei pra ela dizendo que a vi cercando minha casa e meu trabalho, avisei que eu iria pedir uma medida protetiva. Só assim parou.
Minha pior experiência na clínica até hoje.

[indianatedescosaugo]

Muito bom!! Por favor, vídeo sobre a série Sessão de Terapia; gostaria de saber o Dunker pensa a respeito...

[aidapaiva]

Caro Dunker, eu já levei cada fora mas no final aprendi o que fazer na hora do sofrimento. Os psiquiatras e psicanalistas deixam vários pontos de fuga pro analisando que aprende a que recorrer caso passe mal.

[brunoherzmann]

Dunker, tudo bom? O que a psicanálise diz sobre a escolha de profissão de cada sujeito? O que está envolvido nisso de definir uma profissão/carreira?

[rositaprates]

Não sabia onde comentar, vim num vídeo recente mesmo. Dunker do céu, teu curso sobre Lacan na Casa do Saber é inacreditável de bom. Eu resisti por um tempo a fazer a assinatura, pq no pack vem umas pessoas meio nhé. Mas a assinatura vale só pelo teu curso. O terceiro vídeo é uma experiência psicanalítica, uma meta-aula. Meus Tico e Teco ainda estão rodopiando no toro, pra se encontrarem no infinito. Parabéns e obrigada.

[brenopacheco]

Já imaginei que ele iria dizer: "olha, ela está com a bomba"...

[diegoramoslanciote]

Caro Prof. Dunker, eu gostaria de sugerir, se em algum momento for oportuno e convir, decerto, que o Sr. comentasse a propósito de uma personagem da história da psicanálise que opino ser muito interessante. Trata-se da Lou A.-Salomé, por quem nutro, confesso, muita afeição e que por vezes é, não direi desconhecida, mas pouco saliente. Sobretudo, penso ser uma figura interessante pela sua dupla pertinência, à psicanálise e à filosofia, e que também, assim como outros que tinham contato próximo com Freud (V. Tausk, R. Rolland, A. Zweig), observava uma relação íntima entre Spinoza (ou melhor, a imagem do spinozismo da conjuntura) e a psicanálise etc. Enfim, eu ficaria muito contente ao compreender um pouco melhor sobre as contribuições da Lou A.-S. para a psicanálise, p. ex., se há ou não há uma relevância em sua apreensão do narcisismo etc. Agradeço pela atenção e pelos videos que são muito legais (!).

[denisebastos]

Como sempre, interessante e instigante. Professor Christian é D+
💐 💐 pq sigo seus vídeos com muito prazer.👏👏👏👏

[danielagoulartpestana]

Oi Dunker adoro seus finais! Acheronta Movebo👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

[paulacarvalhopsicanalista]

Sempre excelente Prof querido! Para a felicidade da nação analisando psicanalítica Acheronta Eject be happy ! 😁👏👏👏👏

[marilandiavelosolima]

Ver que a maioria dos psi passam dia ouvindo pessoas, além de resolver o problema deles eles também tem os mesmo sendo analista e entender que estalkear alguém não é algo legal e também é crime. Ser obcecado por alguém não normal nem saudável a mente.Excelente aula questão de análise Dunker

[haizcena]

Olá! Poderia falar sobre ortotanásia e luto? Danke, Dunker!

[hfflores]

Agora fica a curiosidade de quantos analisandos do Dunker vão ver esse vídeo e ter dificuldade pra digerir, rs

[iracemanobrepsi]

Me lembrei do filme Nosso Querido Bob que foi indicado por um psicanalista a uma pessoa da minha família, enquanto a mesma estava em análise. Acho q foi um recado. E professor, aproveitando, gostaria de fazer uma pergunta sobre diagnóstico. Na série Dexter, temos um serial killer com uma história de um possível contorno dado pelo pai, "o código Harry" : - vc só pode matar quem for um assassino q não foi preso. O Dexter não tem traquejo social, não entende as relações, mas se insere por "imitações". Sua mãe foi morta em pedaços e ele repete isso. Eu e uma amiga estamos nesse estudo: - Seria perverso, pela falta de culpa e realização em matar? Entretanto, há um componente neurótico no trauma ao ver o cadáver da mãe cortada e querer repetir essa cena? Porém tem algo do espectro autista ou psicose por não conseguir se inserir no campo da linguagem, ou talvez só se insira por bengalas imaginárias? Quem é o Dexter, professor? Se tivéssemos um paciente assim, como diagnosticar? Grande beijo.

[anahelenadonascimento]

Essa história do Serge Laclaire com uma paciente que o perseguiu por anos teve um final que eu não entendi. Afinal, ela tinha distúrbio psiquiátrico? E falou em Serge Laclaire e eu já lembro do célebre livro dele ' O que quer uma mulher? ' . No tempo em que eu fazia formação em Psicanálise, fiz uma monografia a partir dele e sempre que uma colega me via carregando o livro já dizia : ' Lá vem Ana Helena com a bíblia dela na mão ' Mas, sobre essa situação de ser perseguido por um analisando, eu vivi uma história bastante intrigante com um paciente ( sou terapeuta de orientação psicanalítica e NÃO psicanalista. Pra ter me tornado psicanalista, o buraco seria imensamente mais embaixo ) . Eu estava no último ano da faculdade e iniciei um estágio supervisionado pela professora da disciplina, que era psicanalista, num espaço da Santa Casa de Misericórdia. Ele era um dos pacientes que eu atendia . No ano seguinte, já com a formatura da faculdade, continuei atendendo por lá mais um pouco até que me desliguei tendo, portanto, encerrado o atendimento com todos os pacientes. No entanto, num outro lugar em que comecei a atender, ele apareceu dizendo que precisava me ver e continuar a terapia. Perguntei como descobriu aquele lugar em que estava trabalhando e ele disse que alguém da Santa Casa havia passado o endereço. Fiquei confusa porque não lembrava de haver comentado com alguém de lá sobre o consultório de outro lugar em que passaria a atender. Expliquei à ele que ali era outra situação que não permitiria atendimento gratuito como na Santa Casa. Nos despedimos. No entanto, passados uns três anos anos, eu havia começado a trabalhar numa clínica multidisciplinar e, lá um dia, ele aparece me procurando. Dessa vez, perguntei de forma ríspida como ele havia descoberto que eu estava atendendo naquela clínica ( era um tempo em que não existia Internet e redes sociais) . Ele mais uma vez disse que alguém da Santa Casa havia passado o endereço. Eu, de forma dura, disse à ele que não tinha contato com ninguém de lá desde que havia deixado de trabalhar e que tudo aquilo era super estranho e falei : ' Nunca mais me procure ! Nunca mais! ' . Eu ali já estava sentindo medo. Daí, graças à Deus, não mais aconteceu e eu não fazia idéia e não faço até hoje, lembrando agora dessa história, como foi possível que ele me localizasse por duas vezes. Não havia possibilidade de que tivesse obtido informação à meu respeito na Santa Casa porque havia saído de lá sem deixar registro algum sobre meus próximos passos . Inteiramente misteriosa essa história

[danielbonifacio]

Saudações professor Dunker. Sou um assíduo espectador do seu canal, que traz contribuições importantes para a vida individual e pública. Gostaria de saber, se possível, qual a análise que o senhor tem sobre a possível formação de uma nova economia psíquica, uma espécie de perversão generalizada? Idéia trazida por Charles Melman e Jean Pierre Lebrun. Muito obrigado