Publicar livro no exterior: antes de pensar em procurar editoras, assista esse vídeo!

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Publicar livro no exterior é a primeira coisa que passa na cabeça de muitos escritores após enfrentarem dificuldades para encontrar uma editora que não cobre para fazer publicação aqui no Brasil.
Nesse vídeo, Laura Bacellar fala sobre como são os mercados de livros fora do Brasil e em especial, o mercado americano.

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As pessoas pensam assim: Ah, no Brasil tem relativamente poucos leitores, os autores não fazem tanto sucesso, não é um mercado fácil, então não há agentes literários, então eu quero ser publicado fora.

Então eu vou traduzir a minha obra e oferecer para publicação nos Estados Unidos ou na Inglaterra ou na França. Em geral as pessoas pensam dos Estados Unidos.

Quando é que pode funcionar? Pode funcionar se você quiser publicar nos Estados Unidos, por exemplo, se você escrever num inglês perfeito, se o inglês for a sua língua natal ou a segunda língua mas muito boa. Você realmente se expressar com naturalidade em inglês.

Segunda coisa, você vai precisar mostrar aos editores de lá que a sua obra tem apelo para os leitores. Quem eu vi fazer isso foi uma menina que publicou uma história no Wattpad que tinha sim um grande apelo. Aconteceram dois milhões de downloads, dois milhões de leituras, dois milhões! de leituras, aí ela chamou a atenção de uma editora americana. Aliás uma editora americana enorme, que é a Random House, entrou em contato com ela oferecendo um contrato de publicação.

Então, se você consegue escrever uma obra que interesse aos leitores americanos e se você escreve em inglês tão perfeito e maravilhoso que as pessoas até pensem que você é norte-americano, então sim é possível ir por esse caminho.

Outro caminho, e é esse que eu recomendo sempre para quem quer fazer sucesso internacional, é você fazer sucesso - escritor brasileiro, escritora brasileira - no Brasil!

Você fazendo muito sucesso aqui, você atrai a atenção de editoras estrangeiras. Aí sim é infinitamente mais fácil conseguir que um agente leve a sua obra a um editor de outro país. Se você fizer sucesso aqui.

Porque os editores pensam assim: muito bem, se o fulano é brasileiro ou indiano ou dinamarquês ou sei lá, qualquer país, mexicano, não importa. Se a pessoa é daquele país, ela escreve. Se ela não faz sucesso no próprio país por que ela vai fazer sucesso no meu país? É simples. Então eles pensam: faça sucesso no seu país, destaque-se, mostre a que veio que aí eu vou considerar a sua obra para publicação ou não.

Tenho um caso de um bestseller gigantesco, mundial, o Stieg Larsen, um sueco, escreveu aquela série que saiu publicada no mundo como Millenium. O primeiro volume se chamava Os homens que não amavam as mulheres, se não me engano. Virou até filme. Virou filme na Suécia e depois filme em Hollywood.

Veja que a trajetória do Stieg Larsen mostra que é possível o autor fazer sucesso em seu país de origem e ser publicado no mundo anglo-saxão, fazer sucesso no mundo anglo-saxão e até virar filme. É possível.

A Suécia não é um país de língua inglesa, né? Aliás, só os suecos leem sueco, não é uma língua fácil, mas ele fez um sucesso tamanho lá dentro da Suécia que editores de livros de suspense, de livros policiais, ficaram ouriçados.

Faça o melhor possível para que as pessoas digam: Nossa essa é obra fantástica! Para que recomendem, para que falem sobre ela, para que ela cause um rebuliço.

Se isso acontecer, existe sim a possibilidade de você ser considerado para tradução.
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Комментарии
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Meu livro daqui pra no máximo 2026 vai pra o exterior, vai virar best seller lá fora. E ainda vai ser adaptado para o cinema hollywoodiano. *Já deu certo*

iandramedina
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Escrevi um livro no ano de 2016, mas nunca publiquei. Contudo apresentei em uma editora em Portugal, e após passar pelo Conselho de análise editorial, ele se interessaram e me deram uma proposta para publicar no Brasil, e em Portugal.

franklinoliveira
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1:36 ja faz uns meses que eu to estudando ingles eu ja diria que eu to no basico mas eu pretendo morar nos estados unidos daqui a uns 3 anos e la provavelmente eu vou consequir ser fluente (e o que eu espero) e la eu vou publicar meis livros mesmo, eu acho que a historia dos meus livros daria filmes muito bons em Hollywood modestia a parte

agiota
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Minha Senhora. Parabéns pelo vídeo em questão. Mas é preciso chamar a atenção para o seguinte detalhe que a senhora ressaltou. A senhora disse que, nos EUA e na Europa, os editores pensariam o seguinte:, se algum brasileiro apresentasse seu livro para publicação lá: "se esse cidadão não fez sucesso com seu livro em seu próprio país, por que faria aqui no nosso?"
É verdade. Tem razão. Mas em se falando de Brasil, o buraco é bem mais embaixo. É preciso ter em mente o seguinte fato: o índice de leitura no Brasil é baixíssimo mesmo, incrivelment baixo. Não importa se o cidadão escreva um romance maravilhosamente bem elaborado (diga-se de passagem, existem muitos) ou mediano. Simplesmente não tem leitores. O público de gente letrada que gosta de ler é uma incrível minoria. Todo o mercado editorial brasileiro é movido por um público mínimo, que talvez não chegue a 1% da população geral do Brasil.
O Brasil tem 5.570 municípios, porém menos de mil livrarias. Numa conta matemática simples, básica e trivial (subtração da escola primária), percebe-se que a esmagadora maioria das cidades brasileiras nem sequer uma livraria possui. E tem mais um detalhe: os menos de mil livrarias existentes no Brasil, a maioria está localizada em capitais e cidades mais populosas. Portanto, o número de cidades sem livrarias é maior ainda, pois não podemos computar uma livraria para cada cidade brasileira.
Infelizmente muitos brasileiros, para se tornarem autores, têm de publicar por conta própria (devido às poucas editoras porque muitas dessas poucas só publicam se o autor pagar) ou virarem "Refugiados Linguísticos", isto é, tentar escrever suas obras em inglês, francês ou alemão para ver se consegue publicar alguma coisa, pois se for em português, a probabilidade do trabalho ficar apenas na gaveta é imensa.
Escrevo isso por eu ser um desses "Refugiados Linguísticos". Meu nome é Ozias Alves Jr, jornalista em Santa Catarina, e autor de seis livros sobre línguas minoritárias brasileiras. Consegui publicar esses livros apenas na França. Mesmo nunca tendo vivido na França, tive de me virar nos 30 para escrever numa outra língua. Se pudesse publicar no Brasil e escrevendo diretamente em português, certamente minha produção seria bem maior. Mas infelizmente tenho de lutar por outros meios para continuar sendo um autor.
Os meus seis livros publicados na França estão no seguinte link:

oziasalves
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Boas explicações, apesar do ceticismo.

cristianoaraujo
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O escritor Jorge Amado, numa entrevista, disse: "Quanto mais o autor se volta para sua origem, mais internacional ele se torna." Não sei se a frase foi criada por ele, mas é válida. Poesias de Goethe falam de um contexto da Alemanha daquela época, e chamam atenção de quem curte o assunto; ele viveu ali. Érico Veríssimo escreveu sobre a sua terra, e também é sucesso internacional. O mundo é livre, a escrita é livre, o mercado nem tanto, mas temos que raciocinar! É impossível? Não. Mas o caso da "Rainha do Crime", Agatha Christie, nos faz voltar às orientações desse vídeo: a autora escreveu livros que citavam, em sua maioria, a região do Vale do Devon, na Inglaterra, e isto aguçava (e ainda aguça) a curiosidade de leitores pelo mundo, consulte um viciado em Hercule Poirot! As pessoas de outros países ficam curiosas pelo que há ou deve haver em outros locais. Voltemos à questão inicial com mais um exemplo: Por que Rachel de Queiroz foi tão lida no Sul e Sudeste? Ora, porque ela "desbravou" sua terra! E podemos até perguntar: "Por que um cidadão esloveno veio publicar um livro no Brasil? Há algo errado com ele? Ou com o país dele?" Mais uma: "Por que um estadunidense veio publicar um livro aqui antes de fazer sucesso em Nova Iorque?!" Soa estranho? Pode ser. Mas existe uma palavrinha mágica que devemos levar em consideração e estudá-la: NICHO.

leaomakler
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Eu estou com um livro na cabeça, e, por ser uma trama internacional - porém com os personagens principais brasileiros -, queria melhorar(muito) o meu inglês e escrevê-lo nesta língua. Mas agora vc me convenceu a primeiramente escrever a obra mesmo em português. E depois a gente vê.

carloscalina
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Se eu fizer sucesso na minha cidade, já tá valendo ;)

evandro
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Muito bom vídeo! Dicas proveitosas! Tomo proveito para desejar que Jesus, o Nome sobre todo nome (Filipenses 2) te abençoe, e que você se alimente da Palavra e da Salvação Dele!

Saggah
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Meu livro nem ficou pronto e já tenho convite para edição no exterior. Mas fico muito insegura. Não conheço as burocracias. Acho que vou tentar uma editora que não cobre, pois nunca fiz isso também. Seus vídeos me ajudam muito obrigada!

nelivieira
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Juro que, há alguns anos, eu cogitava essa ideia de me especializar no inglês e tentar vender a obra para o exterior. Hoje já vejo muito mais sentido em batalhar para crescer aqui em solo nacional mesmo.

JPHergesel
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Poderia ter falado tb mais de editoras somente das americanas.

blazeangel.
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6:47 por obsequios minha cara senhorita... Que leitores que aqui nao tem?

agiota
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Mas se a pessoa é idenpendente e não depende de editora? Como vender pra fora?

ElaineAndradeElainecsAndrade
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Sou criador de dois universos - muito bem elaborados - de Ficção científica do tipo Marvel ou DC. queria começar por publicar uma das séries em uma trilogia de livros voltados, aos editores de empresas como Marvel, DC, Netflix, Pixel etc. Procuro por parceiros patrocinadores e ilustradores ou roteiristas.

oxentemidia
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Profetizo que minha obra irá para o exterior e será adaptada pela Marvel Studios! Amém! 😎🙏

UmCara_Qualquer
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Bom dia Laura adorei as dicas, porém te pergunto! Se eu tenho o conhecimento na língua pois já morei nos Estados Unidos, Austrália e canadá. Mesmo assim nao poderia lançar no mesmo Tempo, seja no Brasil e no exterior? Obrigado.

pastorandrecoelho
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Qual nome da obra que teve 2milhoes de visualizacao

rubensoliveira
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Bom... Mas acontece que ainda temos chances. Para quem tem condições, tem como pagar um tradutor e um revisador (acho que é assim que se chama) para traduzir seu livro e o revisador ou até mesmo o tradutor pode te indicar pessoas americanas para lerem e comentarem seu livro para vc. Quem sabe um desses americanos é um

yasminvitoria
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É, mas no Brasil não se vende muita fantasia. É um mercado fraco, e nem os autores de sucesso lá conseguem fazer muito sucesso aqui. Raras exceções como Game of Thrones e O Nome do Vento. As editoras estão cancelando e abandonando todos os títulos de fantasia. E mantendo só o que já vende, que são poucos. Lá fora há uma valorização e um mercado muitíssimo mais aquecido no que tange ficção fantástica. É muito mais fácil fazer sucesso escrevendo fantasia lá do que aqui. Se fosse apenas livros de romance, poesia e etc., concordo que fazer sucesso aqui para chamar a atenção lá seria muito mais eficaz. Contudo, um escritor de fantasia que escreve aqui, exceto Paulo Coelho, dificilmente fará sucesso aqui. Seria muito mais vantagem você pagar um tradutor profissional e tentar sua obra traduzida para o inglês lá fora.

YanLeiteAlves