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PARE DE RECLAMAR E SÓ PENSE EM COISAS BOAS. É um conselho que nem sempre funciona. Saiba porque.
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Reclamar demasiadamente pode cair na "ruminação", e interferir na capacidade de elaborar com melhor clareza o que de fato ocorre na vida da pessoa.
Agendamento psicoterapia on-line ou presencial: WhatsApp 11 99787-4512
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E-books já publicados TOC Transtorno Obsessivo Compulsivo. Transtornos de Personalidade. Depressão. Tratamentos psicológicos. Ansiedade. Pânico. TDAH Déficit de atenção. Hipocondria. Esquizofrenia. Anorexia. Obesidade. Agorafobia. Tratamento para alcoolismo. Auto estima. Ansiedade infantil. Timidez. Bournot . Ejaculação Precoce. Superando a dor da separação. Como manter a sanidade mental na quarentena. Insônia. Neurose de Abandono. Borderline.
Este vídeo se propõe a apresentar situações nas quais um psicólogo pode atuar no processo de psicoterapia, não tendo função de tratamento. A psicoterapia é o seu espaço para receber orientação, refletir, se conhecer, mudar comportamentos, pensamentos e sentimentos
Marisa de Abreu
Psicóloga CRP 06/29493
_________________________________________
“Fique 24 h sem reclamar e veja se sua vida muda”.
“Pare de reclamar e só pense nas coisas boas”. Funciona?
Reclamar é uma forma de colocar para fora as nossas insatisfações, elas não aumentam pelo ato de falar, talvez diminuam pelo desabafo, mas continuamos insatisfeitos. E acredito que seria este alívio vindo do desabafo que faz as pessoas permanecerem no comportamento de reclamar.
Mas nossos problemas podem ganhar uma dimensão maior do que merecem ao mencionar repetidamente nossos problemas, então podemos mudar o foco e pensar em outras coisas como por exemplo soluções para estas coisas que estávamos reclamando, ou pensar em outras coisas que podemos fazer deixando de lado o que não dá satisfação, e assim melhorar nosso ânimo.
Parar de reclamar só funciona quando a pessoa entra no estado de ruminação, de repetição interna de tudo o que ela não gosta na vida dela. Mas para reduzir a ruminação é preciso de algo mais do que simplesmente falar para a pessoa parar de ruminar, é preciso ensinar formas de reestruturar o pensamento, de mudar os padrões de pensamento.
Parar de reclamar não é um conselho válido quando a pessoa vive situações concretas que precisam ser melhoradas em sua vida. Nestes casos talvez o melhor conselho seja: Vamos pensar o que podemos fazer para que as coisas melhorem na sua vida.
Vamos pensar no conteúdo das reclamações costumeiras: As pessoas reclamam tanto de situações as quais não tem controle, ou sejam não tem alcance para mudanças imediatas, como o clima o trânsito, a política, como das coisas que pode fazer algo de concreto para mudar, ou seja, as decisões estão em suas mãos, como o trabalho que realizam, o lugar onde moram, as pessoas com quem conversa, etc.
Tem um jeito certo de reclamar, ou pessoa certa para quem reclamar?
Depende da finalidade da reclamação. Algumas vezes o ato de reclamar está voltado somente para o exercício de repensar a situação, seria uma forma de analisar e sentir o real impacto daquilo que causa desconforto.
Outras vezes o reclamar tem a finalidade de buscar uma solução, quando por exemplo reclamamos do serviço de telefonia para cancelar o serviço e contratar outra empresa.
Reclamamos do produto entregue errado, ou que não funciona como prometido a fim de devolver e receber o valor de volta.
Existe intensidade ideal de reclamação? Podemos reclamar mais do que a situação merece, ou menos do que realmente impactou.
Quando existe desproporcionalidade é possível que outros conteúdos internos estejam contaminando o ato de reclamar. Muitas vezes a pessoa está bastante sensibilizada por algum problema e como não se sente validada para falar deste problema ela pode desviar a reclamação e passar a reclamar intensamente de coisas que na verdade nem causam tanto impacto. Seriam as situações onde a pessoa é acusada de reclamar para ter atenção, para ter assunto, para mostrar ao quanto se sente vulnerável, o quanto precisa das pessoas. Outras vezes a pessoa não se sente no direito de reclamar e engole muito mais do que merece.
Ainda existe o lado de quem ouve as reclamações: Há quem se chateie, e quem se identifica. Por isso a importância e “encontrarmos nossa turma”.
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Este vídeo se propõe a apresentar situações nas quais um psicólogo pode atuar no processo de psicoterapia, não tendo função de tratamento. A psicoterapia é o seu espaço para receber orientação, refletir, se conhecer, mudar comportamentos, pensamentos e sentimentos
Marisa de Abreu
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“Fique 24 h sem reclamar e veja se sua vida muda”.
“Pare de reclamar e só pense nas coisas boas”. Funciona?
Reclamar é uma forma de colocar para fora as nossas insatisfações, elas não aumentam pelo ato de falar, talvez diminuam pelo desabafo, mas continuamos insatisfeitos. E acredito que seria este alívio vindo do desabafo que faz as pessoas permanecerem no comportamento de reclamar.
Mas nossos problemas podem ganhar uma dimensão maior do que merecem ao mencionar repetidamente nossos problemas, então podemos mudar o foco e pensar em outras coisas como por exemplo soluções para estas coisas que estávamos reclamando, ou pensar em outras coisas que podemos fazer deixando de lado o que não dá satisfação, e assim melhorar nosso ânimo.
Parar de reclamar só funciona quando a pessoa entra no estado de ruminação, de repetição interna de tudo o que ela não gosta na vida dela. Mas para reduzir a ruminação é preciso de algo mais do que simplesmente falar para a pessoa parar de ruminar, é preciso ensinar formas de reestruturar o pensamento, de mudar os padrões de pensamento.
Parar de reclamar não é um conselho válido quando a pessoa vive situações concretas que precisam ser melhoradas em sua vida. Nestes casos talvez o melhor conselho seja: Vamos pensar o que podemos fazer para que as coisas melhorem na sua vida.
Vamos pensar no conteúdo das reclamações costumeiras: As pessoas reclamam tanto de situações as quais não tem controle, ou sejam não tem alcance para mudanças imediatas, como o clima o trânsito, a política, como das coisas que pode fazer algo de concreto para mudar, ou seja, as decisões estão em suas mãos, como o trabalho que realizam, o lugar onde moram, as pessoas com quem conversa, etc.
Tem um jeito certo de reclamar, ou pessoa certa para quem reclamar?
Depende da finalidade da reclamação. Algumas vezes o ato de reclamar está voltado somente para o exercício de repensar a situação, seria uma forma de analisar e sentir o real impacto daquilo que causa desconforto.
Outras vezes o reclamar tem a finalidade de buscar uma solução, quando por exemplo reclamamos do serviço de telefonia para cancelar o serviço e contratar outra empresa.
Reclamamos do produto entregue errado, ou que não funciona como prometido a fim de devolver e receber o valor de volta.
Existe intensidade ideal de reclamação? Podemos reclamar mais do que a situação merece, ou menos do que realmente impactou.
Quando existe desproporcionalidade é possível que outros conteúdos internos estejam contaminando o ato de reclamar. Muitas vezes a pessoa está bastante sensibilizada por algum problema e como não se sente validada para falar deste problema ela pode desviar a reclamação e passar a reclamar intensamente de coisas que na verdade nem causam tanto impacto. Seriam as situações onde a pessoa é acusada de reclamar para ter atenção, para ter assunto, para mostrar ao quanto se sente vulnerável, o quanto precisa das pessoas. Outras vezes a pessoa não se sente no direito de reclamar e engole muito mais do que merece.
Ainda existe o lado de quem ouve as reclamações: Há quem se chateie, e quem se identifica. Por isso a importância e “encontrarmos nossa turma”.
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