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Nelson Gonçalves 'Cara a cara'
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Nascido em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 21/06/1919, Nelson mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, passando a morar no bairro do Brás. Ainda criança, era levado, para praças e feiras pelo pai, que fingindo ser cego, tocava violino, enquanto o menino cantava.
Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi, também, lutador de boxe, na categoria peso-médio, recebendo, aos dezesseis anos, o título de campeão paulista.
Era conhecido como "Metralha", por causa da gagueira, mas mesmo com essa dificuldade na fala, decidiu ser cantor, sendo reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois.
Nesta época, casou-se com Elvira Molla, com quem teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João.
Seguiu para o Rio de Janeiro, em 1939, onde trilhou, mais uma vez, o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a ser crooner do Cassino Copacabana do Hotel Copacabana Palace e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando ali uma carreira sólida de ídolo do rádio, nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves. Na década de 50, além dos shows por todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.
Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.
Em 1965, casou-se outra vez, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves, a caçula, que tem seu apelido no refrão da música Depois de 2001 - "é no gogó, Gugu!".
Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado, durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, com 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns e vendeu cerca de 75 milhões de discos, que lhe garantiram 38 discos de ouro e 20 de platina.
Nelson Gonçalves morreu no Rio de Janeiro, no dia 18 de abril de 1998, em consequência de um infarto agudo do miocárdio, no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no Cemitério São João Batista, na capital carioca.
Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi, também, lutador de boxe, na categoria peso-médio, recebendo, aos dezesseis anos, o título de campeão paulista.
Era conhecido como "Metralha", por causa da gagueira, mas mesmo com essa dificuldade na fala, decidiu ser cantor, sendo reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois.
Nesta época, casou-se com Elvira Molla, com quem teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João.
Seguiu para o Rio de Janeiro, em 1939, onde trilhou, mais uma vez, o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a ser crooner do Cassino Copacabana do Hotel Copacabana Palace e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando ali uma carreira sólida de ídolo do rádio, nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves. Na década de 50, além dos shows por todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.
Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.
Em 1965, casou-se outra vez, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves, a caçula, que tem seu apelido no refrão da música Depois de 2001 - "é no gogó, Gugu!".
Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado, durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, com 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns e vendeu cerca de 75 milhões de discos, que lhe garantiram 38 discos de ouro e 20 de platina.
Nelson Gonçalves morreu no Rio de Janeiro, no dia 18 de abril de 1998, em consequência de um infarto agudo do miocárdio, no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no Cemitério São João Batista, na capital carioca.
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