Podcast Áreas Contaminadas - Episódio #065 - TPH

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O tema de hoje é o TPH (Hidrocarbonetos Totais de Petróleo). Muita gente tem dúvida de como investigar áreas com a possibilidade de conter TPHs, como pedir para o laboratório analisar e, mais ainda, com o que comparar os resultados das análises. Durante muito tempo usamos os valores antigos da “Lista Holandesa”, de 1000 mg/Kg para solo e 600 ug/L para água subterrânea, mas isso se aplica ainda hoje? Há risco para TPH? Em quais cenários? Tento levantar algumas questões para incentivar os debates e discussões. Não sou um expert no tema, é realmente uma tentativa de ajudar o dia a dia dos estudos. Recomendo fortemente que vocês consultem a bibliografia base do episódio e formem as opiniões de vocês

Agradeço muito aos atuais colaboradores da ECD no Apoia.Se : Ábila de Moraes, Allan Umberto, Atila Pessoa, Bruna Fiscuk, Bruno Bezerra, Calvin Iost, Cristina Maluf, Denise Oliveira, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Filipe Ferreira, Gilberto Vilas Boas, Heraldo Giacheti, João Paulo Dantas, Joyce Cruz, Larissa Galdeano, Larissa Macedo, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta, Luana Fernandes, Luciana Vaz, Marina Melo, Roberto Costa, Rodrigo Alves, Sergio Rocha, Tamara Dias, Tatiana Sitolini, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e mais 7 apoiadores anônimos.
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Комментарии
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Excelente explicação, muito obrigada pelo conhecimento partilhado.

renatamachadolima
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Parabéns pela introdução do episódio, pelo objetivo do canal (que está fazendo a diferença) e pelo tema abordado. Vamos em frente Marcão, pois a luta é longa! Um abraço.

Allan_berto
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Que pena que só encontrei esse vídeo agora, um ano e meio depois de lançado.

É uma pena esse apego dos profissionais por números. O TPH é muito mais rico quando visto como uma análise qualitativa da contaminação, dando uma ótima noção de que tipo de derivado de petróleo está presente... e principalmente se é petróleo. Muitas vezes, ao se olhar apenas os resultados numéricos, os profissionais não percebem as interferências que plantas e matéria orgânica podem trazer. E não, nem tudo sai com clean up. Há hidrocarbonetos lineares e ramificados naturais que continuam na amostra após clean up (ex: óleo vegetal superior, em que os n-alcanos ímpares são predominantes).

Outro ponto, os labs enganam as consultorias quando vendem as análises de FP/Total e Fracionado separadamente. Um bom lab analisa o extrato da amostra ANTES de fracionar, logo o resultado de total/FP existe antes mesmo do processo de fracionamento, e pode ser quantificado e liberado sem cobrar um valor exorbitante a mais das consultorias, como se fossem análises distintas.

Mais uma coisa, boa parte dos labs não sabe avaliar se é faixa da gasolina, diesel, etc. Também não sabem para que serve Fitano/Pristano. Alguns nem usam os surrogates corretos: deveriam usar terfenil (que sai na fração aromática) e clorooctadecano (que sai na fração alifática). Se as consultorias quiserem, é legal avaliar os cromatogramas das frações para ver se eles estão lá, um em cada fração. e no total/FP, tem que ter os dois. Por aí já dá para ter uma ideia da qualidade do processo de fracionamento (por exemplo, se o terfenil aparecer na fração alifática, é sinal de que os aromáticos estão lá também, saindo na fração errada, antes do que deveriam; a mesma coisa para o clorooctadecano, se sair na fração aromática, é porque estão saindo depois do que deveriam e contaminando a fração aromática com alifáticos).

O processo de fracionamento é chato, demanda atenção aos volumes de solvente utilizados nos cartuchos/colunas, e muitas vezes os labs, que sempre estão sobrecarregados, não dão atenção adequada. Já vi muitos resultados errados, principalmente com a fração aromática saindo na alifática, e a fração aromática ficando "limpa", destroçando o resultado.

Enfim, ótimo episódio. Os labs deveriam dar muito mais atenção aos podcasts de vocês.

Espero ajudar alguém, mesmo que só agora. :)

raftos