XÓGUM entre altos e (muitos) baixos | Crítica da série

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Shōgun (Xógum, 2024)

A série Xógum chegou ao seu final. Será que conclui bem? O quanto o Inglês atrapalhou a temporada como um todo? Saiba minha opinião sobre a minissérie sobre o Japão, Xógum.

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A parte inicial do episódio 10 foi apenas um sonho. Os netos se referem como “salvagens” numa visão ocidental mesmo, mas aquele momento nunca aconteceu, Blackthorne segura a cruz de Mariko acamado, porém, no final do episódio vemos que ele jogou essa cruz no mar, “Um sonho dentro de um sonho” título do ep. No 8 (se não me engano) mostra um momento que foge dessa ideia de que retrataram os japoneses como os bárbaros, onde o Anjin encontra o um membro de sua tripulação e seu sentimento é de desprezo por praticamente ver o que ele era antes de se enquadrar em alguns costumes japoneses. E o personagem que chega em Anjiro na ideia de dominar o local e fazer um expurgo dos portugueses, agora estava disposto a morrer para salvar os aldeões, porque ele realmente entendeu algumas nuances da vida por Mariko.
Sim, o Anjin é o ponto mais fraco de toda minissérie, tanto que o tempo de tela dele é menor que o de Toranaga e Mariko em grande parte, até o Yabushige é mais relevante. Pra mim Xógum deixa a desejar quando não se aprofunda em Osaka e os regentes, ali poderia expandir muito mais da cultura. A minissérie tem seus entraves narrativos, mas na parte cultural, a produção lidou com um elenco quase completamente de japoneses, Sanada foi produtor da série e houve um grande leque de consultores de época, acho que acertaram, porque buscaram referências históricas também, e aquele foi um período bem violento do Japão. Enfim, tem seus prós e contras…

DanTaberna
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Eu tive uma impressão diferente sobre aquele suposto futuro. Ao meu ver no decorrer do episódio ele vai se afastando daquele futuro e se aproximando da cultura japonesa que antes ele considerava “selvagem”, mas passa a entender e respeitar, considerando fazer um sepuku, que antes para ele não havia qualquer sentido, e quando joga o crucifixo ao mar, abandona de vez aquele futuro do início do episódio permanecendo no Japão até o fim de sua vida, já que o toranaga disse que jamais deixaria ele partir

thaisvoltolini
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Gostei demais do Anjin, toda estranheza dele me colocou ali naquele mundo como o estrangeiro que sou. E esse olhar frio dele é justamente oque me impactava no momentos que haviam essa quebra.

JoseHenriques
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Repetindo meu comentário do Threads: Toranaga-sama fez todo mundo de Kashigi Yabushige... todo mundo se perguntando como seria a grande batalha e a vitória e se era o Céu Carmesim ou não... e a batalha já estava ganha antes mesmo de começar o último episódio.
O final da temporada foi o nono episódio. 10º foi o epílogo...


De toda forma, é sempre bom ver os comentários do PH e - nesse caso - mesmo dando aquela arranhadinha no nosso ego (viés de confirmação, é você???), a reflexão de entender de onde vem a divergência de opiniões só faz crescer.

Enfim, goste do que você gosta e se outra pessoa não gostar, esta tudo bem. Se ninguém gostasse de morango a "50 Sabores" só teria sorvete de chocolate...

SawyerOAC
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O que aprendi com Xogum: Não tem meio dia no Japão. Tá sempre de manhã bem cedo ou no fim da tarde. E sempre nublado.

alexandretorres
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Gosto quando o toranaga fala 'eu conseguiria o mesmo sem ele, porém acho ele engraçado' pois mostra a pouca relevância do bom branco na história ali contada

williansouzavieira
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Eu não consigo achar o protagonista ruim desse jeito, eu vejo o protagonista da mesma forma que o Toranaga fala no último episódio, ele é simplesmente desajeitado no que faz e até engraçado por causa disso. Também não vejo que a série tenta passar a idéia que os japoneses são selvagens, pelo contrário, ela da a entender q o japão era muito mais civilizado que os europeus qnd travavam os europeus como bárbaros, qnd enfatizava a cultura do banho, das regras, dos costumes de tratamento, da hierarquia e como o Japão também se aproveitava do relacionamento com a igreja pra benefício próprio.

eliezer_avila
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Amei a série!!! Uma das minhas séries favoritas. A guerra em si, no final, seria desnecessária. Gostei do foco político e o tabuleiro criado por Toranaga. Dali em diante entendi que cada personagem era uma peça a ser movida por ele. O que me marcou foi o que extraí da série: uma aula de estratégia, inteligência emocional, lealdade e honra. O personagem do Anjin…. Preferi esquecer pra não estragar a experiência. Talvez outro ator teria tido outro impacto. Sanada foi perfeito e Ana Sawai dominou a cena.

cristines.felisbino
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Errou a mão nessa crítica. O Anjin agregar alguma simpatia no final de toda essa saga não é ocidentalismo ou necessariamente toda essa carga do homem branco. É até anacrônico querer que fosse outro tipo naquele personagem (piratas femininas no século XVII?). Sem contar que a todo momento ele é tratado como um selvagem e discriminado, o que só é atenuado (não se encerra) quando lhe é concedido o título de hatamoto, sendo que sua relevância é completamente esvaziada pelo Toronaga no discurso final: uma distração para os inimigos e uma diversão pessoal para ele. O Anjin é mesmo um coadjuvante na história… estamos ali para conhecer o destino de Toronaga, o Shogun. O próprio Anjin, quando confrontado pelo seu antigo colega e marinheiro, espanca o seu passado e abraça os novos costumes orientais, num conflito cultural em que esta civilização lhe mostrava mais progresso do que os maus hábitos dos compatriotas do mar. O final deixou a desejar porque esperávamos uma grande batalha de megaprodução da HBO, cinematográfica, mirando em Game of Thrones. Mas, a série nunca teve essa proporção, apesar de a estrutura ser similar, ela tem só um arco político e um arco romântico, intercalados e sobrepostos no Anjin, mas que não é o centro de gravidade, sendo apenas um lugar comum. Dentro da proporção que a série teve, ela conseguiu despertar diversos sentimentos: assassinatos e política palaciana, bem como a vivência nas vilas e tendas de exércitos. Nisso, o arco da Mariko foi sublime, entregou tudo. E, o amor romântico do Anjin não impediu em nenhum momento que ela encontrasse o seu propósito na morte e a redenção honrosa de sua família. O cristianismo atenuou sua angústia ao longo da vida com impulso de morte, mas agravou ainda mais o seu sacrifício, prometendo a ela a danação eterna. Se o Crítico conhece mais a fundo a cultura oriental, parece que ele perdeu a referência, pois a série foi uma digníssima introdução para quem não a conhece bem. Não é feito para nicho, mas sim para esse grande público.

k.rdealmeida
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Xógum foi uma surpresa agradável nesse ano, a produção dela tem peculiaridades interessantes e falha em outras, mas em geral, vale muito a pena assistir e tirar suas próprias conclusões.

nataliauf
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Quem nunca conheceu um Aijin todo atrapalhado e pesadão? Isso foi uma das coisas que eu mais gostei, pois contrastava bem com a elegância dos movimentos dos japoneses. PH se embotou nessa série....

CorvusCamulos
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Uma das coisas que mais gostei na série foi a quebra de expectativa de não ter guerra. Vimos toda a jogada de xadrez até o xeque sem necessidade de mostrar o xeque-mate. Pra mim o maior acerto da série em geral.

DailtonPires
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Antes, uma pequena correção: as crianças são os netos de Blackthorne.
Eu discordo de sua opinião, mas gosto de ouvir o contraditório. Realmente a atuação do Cosmo Jarvis é fraca (um Richard Madden seria bem melhor). Mas, além de Mariko, outro personagem que rouba a cena é Yabushige. Praticamente ele, Mariko e Toranaga carregam a minissérie nas costas. É bem capaz que o FX produza um filme pra complementar a série. E se algum dia uma série spinoff de GoT for sobre Yi-Ti, "Shogun" já mostrou o caminho pra HBO.

danilosaraujo
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Sem querer desrespeitar o pH pois acho que ele explica muito bem o seu ponto, mas parece-me que ele tem sempre em consideração os melhores filmes e séries que já assistiu e tudo o que vê de novo é sempre imperfeito em comparação, realça sempre mais o que a obra tem de negativo (por vezes até muito exagerado) do que as coisas positivas, é só comparar com vários YouTubers e analistas para perceber que as reviews do ph são quase sempre as mais negativas, os títulos dos vídeos realçam sempre que a obra tem alguma coisa má e afasta logo muitas pessoas de a ver só porque se baseiam na opinião dele! Fico muito feliz de ser um ignorante e aproveitar sempre as coisas boas e divertidas que as séries, filmes ou jogos têm ao invés de ser um super crítico e não conseguir superar qualquer falha e por isso achar sempre que as obras são medianas ou até más

tomastorrao
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Eu gostei muito!!!! Na série mostra que, independente de europeu ou asiático, o diferente é selvagem! Isso nos incentiva a refletir! A crítica fica apenas que tem pouca ação em alguns episódios mas a série me prendeu do início ao fim!

claudioricardosilva
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Por aquele primeiro vídeo seu já tinha percebido que no geral teríamos opiniões bem diferentes da série faz parte. Bons pontos, por sinal.

Achei Xógum a melhor série do ano até agora, dentre as que assisti, evidentemente. Gostei demais mesmo. A Anna Sawai merecia muito mesmo despontar depois do que ela fez aqui, a atriz arrebentou na atuação.

O final pra mim ficou bom, gostei da decisão de não mostrar a batalha. Gostei bastante da série.

joaocarlos.
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Chegou o dia que discordei do PH hahahaha

Mas adorei sua critica, meu querido. Vc apresentou pontos que pra mim não me incomodaram tanto, mas é sempre bom ver outra visão sobre a mesma obra. Continue com o ótimo trabalho, adoro seu canal e seu conteúdo.

lextheguy
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É impossível que esse cara realmente tenha assistido a mesma série que eu

erickiatake
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Uma série inteligente. Não são todas que tem tiro, porrada e bomba.

SrReis-jmid
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Amei a série. E ver sua crítica não me fez gostar menos, mas abriu meus olhos pra produções futuras. Mais uma aula, PH!

ruygalvao
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