Coma de Glasgow

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A escala de coma de Glasgow é a ferramenta mais utilizada pelo enfermeiro de emergência, ela serve para avaliar o nível de comprometimento do sistema nervoso do paciente e, consequentemente, pode dar informações sobre o grau de proteção que o paciente tem sobre o seu organismo.

O rebaixamento do nível de consciência pode significar a desproteção das vias aéreas e risco de aspiração, requerendo a necessidade de avanço e proteção das vias aéreas com uso de dispositivos que possam fazer a proteção das vias aéreas, garantindo a ventilação segura.

A escala de coma de Glasgow é numérica e vai de 1 a 15, e quanto mais baixo o valor mais grave está o nível de comprometimento do sistema nervoso central do paciente.

Ela pode ser utilizada por qualquer profissional de saúde e pode ser avaliada por três tipos de parâmetros: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.

Mas na sua última atualização ela recebeu também a avaliação das pupilas, avaliando a fotorreatividade pupilar, por isso, hoje ela é chamada de Glasgow P.

Na abertura ocular observa-se se que o paciente tem a abertura espontânea, se ele responde ao chamado, ao comando verbal ou se ele não responde ao estímulo.

Na avaliação verbal vamos observar 5 pontos: se o indivíduo está orientado e respondendo perguntas sobre o tempo e o espaço adequadamente, se ele está confuso não se situando no tempo e no espaço, se está dando respostas incoerentes com as perguntas feitas sobre o tempo e o espaço, se ele está apresentando sons incompreensíveis ou quando não apresenta nenhum tipo de som.

Na escala motora vamos analisar 6 estímulos, sendo que a melhor resposta do indivíduo é aquela que ele obedece a comandos e ganha a pontuação 6.

Quando o indivíduo precisa ser estimulado e ele vai localizar esse estímulo ele recebe 5 pontos.

Quando o indivíduo não dá uma resposta específica e não localiza o estímulo ele recebe 4 pontos.

Quando o indivíduo apresenta um padrão de contração ineficaz com os membros indo ao encontro do corpo, o que nós chamamos de decorticação ele recebe 3 pontos.

Quando ele apresenta um padrão de extensão ineficaz ele recebe 2 pontos.

Quando ele não apresenta nenhuma resposta ele recebe 1 ponto.

Quando o paciente não apresentar foto reatividade em ambas as pupilas ele perde 2 pontos.

Quando o paciente não apresentar foto reatividade em uma das pupilas ele perde 1 ponto.

Quando o paciente não apresentar foto reatividade em uma das pupilas ele perde 1 ponto.

E se as duas pupilas estiverem foto reativas, o paciente não perde nenhum ponto no somatório.
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