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Diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2 | | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22.761
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Tipos de diabetes
A diabetes do tipo 1 é que necessita do uso de insulina e o tipo 2 são aqueles em que surge com a idade e precisa de hipoglicemia antioral ou apenas de dieta.
Às vezes só a dieta e perda de peso pode resolver o diabetes tipo 2. Para o fígado, o melhor é o diabetes tipo 2 que é mais fácil controlar.
Grande parte dos doentes e muitas doenças comprometem o fígado, algumas já vêm com o envolvimento do pâncreas, esse é o diabete tipo 1.
O ideal é tratar sem diabetes, em segundo lugar, os diabéticos tipo 2, compensados e tratados e depois os doentes com um diabetes, também compensados com hipoglicemia controlada.
Sempre o cuidado é fazer um controle rigoroso da glicemia, temos que ter o controle!
Esteato-hepatite
Hoje existe uma nova doença que é a esteato-hepatite não alcoólica, chamada de doença gordurosa não alcoólica do fígado. Essa doença é muito mais intensa em diabetes, então pode levar à cirrose por um mecanismo de gordura.
O diabetes tipo 1, sobrepeso, hipertensão arterial e gordura abdominal dão um contexto de síndrome metabólica. Então, o diabético que tem obesidade, aumento do volume abdominal, barrigudo com gordura abdominal, hipertensão arterial, com colesterol e triglicérides alterados, se desses parâmetros, três forem positivos, tem grande risco de ter essa doença, que é a cirrose de origem gordurosa.
Precisa se cuidar especificamente, perder peso e controlar o diabetes faz parte desse contexto. Então, o controle da glicemia é fundamental no controle do diabetes para também prevenir complicações hepáticas.
Esteatose é quando tem um depósito de gordura, é a fase inicial, depois, se a esteatose progredir dentro da célula, leva alterações dentro da célula que pode levar a uma fibrose e a esteatose vira esteato-hepatite.
Se a esteato-hepatite não for tratada adequadamente, pode levar à cirrose hepática, que é a fibrose. Em inglês chama "nash" [nonalcoholic steatohepatitis].
É uma doença pouco sintomática, insidiosa como a gente diz, quando os sintomas aparecem já é tardio, mas hoje nós sabemos que é muito raro ter esteatose ou esteato-hepatite em quem tem o IMC (índice de massa corpórea) menor que 25. Podem existir formas genéticas em magro, mas é muito raro.
Cuidados
O que nós recomendamos é: seja magro, não seja barrigudo, porque a cintura abdominal é um dos índices que já indicam risco.
Esse é o cuidado, se você estiver gordo, acima do IMC 25, tem que fazer exames preventivos, como ultrassom e exames de sangue, para ver se tem diabetes, colesterol, triglicérides e medir sua pressão arterial.
Esses exames darão a ideia se você tem ou não a síndrome metabólica.
Se no ultrassom der gordura no fígado, procure imediatamente o seu médico que vai encaminhá-lo para um especialista do fígado, um hepatologista, para definir um tratamento melhor estabelecido para você.
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A diabetes do tipo 1 é que necessita do uso de insulina e o tipo 2 são aqueles em que surge com a idade e precisa de hipoglicemia antioral ou apenas de dieta.
Às vezes só a dieta e perda de peso pode resolver o diabetes tipo 2. Para o fígado, o melhor é o diabetes tipo 2 que é mais fácil controlar.
Grande parte dos doentes e muitas doenças comprometem o fígado, algumas já vêm com o envolvimento do pâncreas, esse é o diabete tipo 1.
O ideal é tratar sem diabetes, em segundo lugar, os diabéticos tipo 2, compensados e tratados e depois os doentes com um diabetes, também compensados com hipoglicemia controlada.
Sempre o cuidado é fazer um controle rigoroso da glicemia, temos que ter o controle!
Esteato-hepatite
Hoje existe uma nova doença que é a esteato-hepatite não alcoólica, chamada de doença gordurosa não alcoólica do fígado. Essa doença é muito mais intensa em diabetes, então pode levar à cirrose por um mecanismo de gordura.
O diabetes tipo 1, sobrepeso, hipertensão arterial e gordura abdominal dão um contexto de síndrome metabólica. Então, o diabético que tem obesidade, aumento do volume abdominal, barrigudo com gordura abdominal, hipertensão arterial, com colesterol e triglicérides alterados, se desses parâmetros, três forem positivos, tem grande risco de ter essa doença, que é a cirrose de origem gordurosa.
Precisa se cuidar especificamente, perder peso e controlar o diabetes faz parte desse contexto. Então, o controle da glicemia é fundamental no controle do diabetes para também prevenir complicações hepáticas.
Esteatose é quando tem um depósito de gordura, é a fase inicial, depois, se a esteatose progredir dentro da célula, leva alterações dentro da célula que pode levar a uma fibrose e a esteatose vira esteato-hepatite.
Se a esteato-hepatite não for tratada adequadamente, pode levar à cirrose hepática, que é a fibrose. Em inglês chama "nash" [nonalcoholic steatohepatitis].
É uma doença pouco sintomática, insidiosa como a gente diz, quando os sintomas aparecem já é tardio, mas hoje nós sabemos que é muito raro ter esteatose ou esteato-hepatite em quem tem o IMC (índice de massa corpórea) menor que 25. Podem existir formas genéticas em magro, mas é muito raro.
Cuidados
O que nós recomendamos é: seja magro, não seja barrigudo, porque a cintura abdominal é um dos índices que já indicam risco.
Esse é o cuidado, se você estiver gordo, acima do IMC 25, tem que fazer exames preventivos, como ultrassom e exames de sangue, para ver se tem diabetes, colesterol, triglicérides e medir sua pressão arterial.
Esses exames darão a ideia se você tem ou não a síndrome metabólica.
Se no ultrassom der gordura no fígado, procure imediatamente o seu médico que vai encaminhá-lo para um especialista do fígado, um hepatologista, para definir um tratamento melhor estabelecido para você.
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