Psicólogo analisa 'Bebê Rena' | ANÁLISE PSICOLÓGICA da série da Netflix 'Baby Reindeer' (2024)

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Análise psicológica, resenha, final explicado, explicação de Corra! (2017) | Get Out (2017)

🎬 Neste vídeo, o psicólogo Ricardo Chagas Nascimento analisa a série "Bebê Rena". Explora os temas de trauma, confissão e cura, mergulhando na complexidade da saúde mental apresentada na narrativa. Esta análise vai além dos rótulos superficiais, oferecendo insights valiosos sobre a jornada do protagonista e como ela reflete experiências reais de superação. Prepare-se para uma reflexão que desafia as expectativas e convida à compreensão mais profunda dos aspectos emocionais e psicológicos de "Bebê Rena".

[mariahfaustinoborges]

Tem uma frase dele no último episódio que define a minha vida. “Quando você é abusado você se torna presa fácil para esses predadores que sentem o cheiro da sua ferida aberta e grudam em você como se você fosse um imã” foi algo assim, e sim é verdade. Quando terminei de ver a série me senti abraçada, me senti compreendida no meu mais íntimo. Dormi um sono bem profundo com uma sensação de quem tirou um peso dos ombros, olhei pra mim com mais humanidade e aliviei a culpa que sinto dos abusos que sofri.

[vagnervalerio]

Eu sofri um estupro na infância, depois quando eu achava que tudo havia acabado, uma prima adulta, se agregou em minha casa, então passei a sofrer abusos sexuais, mentais, e torturas físicas, disfarçadas como se eu tivesse me machucado sozinho. Isso durou até meus 10 anos. E mesmo desde dos 4 anos fazendo tratamento psicológico, não resolvia, até que dei um basta e contei a meus pais. Isso afetou minha vida inteira, até hj faço terapia, tomo remédios psicotrópicos, e tenho depressão, agorafobia, terror noturno, medos, nunca fui a praia, cinema, nada, por medo. Tenho crises de ansiedades severas. E por pior que pareça, na adolescência me tornei um stalker de um rapaz, nada tão agressivo como a Martha, mas perseguia o rapaz. E acabou graças a Deus, mas meus problemas psiquiátricos ainda assolam minha vida, enfim isso destruiu minha vida!

[Starling_irl]

As pessoas que não entendem a mente do abusado acham o Donny um "idiota" por alimentar a obsessão da Martha, ou manter o contato com o abusador. Quando se é abusado, você começa a acreditar que é isso que você merece. Essas migalhas de atenção. E que não merece nada mais do que isso. É algo involuntário. Entendo o Donny, e sei que no final é uma longa jornada por auto cura e perdão.

[terezacarvalho]

Eu vou pelo lado estético. Talvez a impressão de "perturbador e bizarro" venha do fato de que a série não segue um padrão "hollywoodiano". Nenhum personagem, nem o protagonista, é padrão de beleza, elegância, retidão moral ou sanidade mental. A série, apesar da pegada "doida", é mais realista e menos maniqueísta do que a média das produções. Talvez por isso seja "bizarra e perturbadora".

[eicaliope]

O trauma se repete até que seja superado ⛓️‍💥

[Lisn]

Gostei muito da forma como trataram a dependencia emocional na série, e a complexidade dos problemas psicológicos...
Quando ele volta a casa do abus3d0r, me deu a impressão que ele desenvolveu uma espécie de sindrome de estocolmo.

A Marta me lembrou a enfermeira de Misery do Stephen King.

[gislanealves]

Eu tenho Borderline, poxa eu me vi em algumas atitudes dele, de busca por aceitação a todo custo, pessoas me usando, pessoas que me feriam mas que eu ainda sim queria ter por perto, qualquer migalha de atenção, colocando-me em situações arriscadas pra me sentir pertencente a algo. Até o desconfortável, virava meu porto seguro, porque eu ficava perdida sem aquele desconforto, melhorei bastante depois de fazer terapia e estar medicada, mas lógico que ainda tenho meus gatilhos, evito situações que os armem.

[ivanshelp]

Nunca fui um Stalker, mas me identifiquei com a Marta. Tbem idealizo qualquer pessoa que me dê um pouco de atenção, e vivo em função dos outros por isso.

[michaelmyers]

É fascinante descobrir porque as pessoas são “assim ou assado”.
As pessoas se tornam mais belas quando você as conhece de maneira mais profunda…

[Juliana]

Também achei a série mais honesta e bela que já assisti. Mas também, triste e perturbadora por conta dos transtornos psicológicos da Martha e do Donny e dos abusos que ele sofreu. Tudo nela é incrível: a forma como prende o espectador desde os primeiros segundos, as interpretações impecáveis dos atores, os sentimentos tão verdadeiros dos personagens (e os nossos também), as surpresas a cada episódio, as situações que nos deixam dúvidas por não serem explicadas, o fato de ser uma série curta e nos deixar com vontade de assistir mais, o final que insinua uma continuação, e, principalmente, a comoção que sentimos por ser uma história real. Isso deixa tudo ainda mais interessante. É admirável e muito emocionante.

[MoniqueAires]

A cada episodio só aumentava ainda mais minha raiva pelo Donny, sempre repetindo as merdas, dando corda pra uma louca, não percebendo as segundas intenções do roterista (nessa hora eu só pensava: meu Deus que homem inocente, não percebeu que o cara só quer um teste do sofá?) e quando ele voltou pra Martha só me deu vontade de quebrar a tela da TV Mas depois eu fui percebendo o quanto é comum a gente cometer o mesmo erro várias vezes, quantas vezes eu disse que faria uma coisa e fiz o contrário... Acho que minha psicologa sente por mim a mesma raiva que eu senti do Donny kkkk

[pedraobatista]

Bebê Rena, "o herói sem caráter". A dificuldade em dizer não phodeu a vida do cara que era ambicioso profissionalmente (correto isso), mas se viu vitimado por agir, quase sempre, a partir da dependência da afirmação do olhar dos outros! Sempre buscando afirmação! 😢

[radiohotelcalifornia]

Vi toda a série, numa noite, é bem curta e dinâmica! Aviso: quem procura ficção, e até diversão, veja Louca Obsessão 1990, está na Prime vídeo. Vai adorar! A atriz de Bebê Rena, me lembrou a Katty Bates, pela interpretação, mas nem de longe, as personagens se assemelham.
Bebê Rena, é obrigatória, para quem quer aprender e entender, o submundo dos relacionamentos abusivos, bem como a facilidade com que as pessoas, podem cair nisto. O que está por trás, da vida do comediante e, isto é revelado em detalhes no 4 episódio, é o mais chocante e assustador, deixando até mesmo a perseguição da mulher, que se torna uma muleta emocional na vida do comediante e, longe de ela ser o algoz, ela é o catalisador que vai dar sentido a vida dele. Esta série tem que ser assistida por todos, como um alerta, até onde as relações casuais humanas podem nos levar. Nota: 10.

[aracelisimao]

Eu assisti e me arrependi, mas reconheço a importância dessa história. Fiquei muito triste, desconfortável e com dor de cabeça. Estou tentando me distrair e relaxar, mas é difícil. É uma história realmente triste e perturbadora, porque é algo que acontece com muitas, muitas pessoas. :(

[Quesia]

Eu vendo a série e pensando na minha psicóloga. Fui analisando mto das nossas conversas sobre pq é importante fazer terapia. Que série sensacional e sem moralismo barato. Como ele foi corajoso em ser tão vulnerável

[ligiaflora]

Nao tive a impressão de bizarrice e nem perturbação. Sendo uma história real, faz parte da vida! Muito boa, muito bem embasada! Vale a pena assistir.

[mavialencar]

Essa coisa dos peritos do INSS é interessante, porque o argumento deles é tipo “tira o benefício desse cara q foi afastado por dores nas articulações porque no dia 12 de junho ele acordou sem dores e conseguiu ficar de pé”. Quem tem depressao sabe que os dias bons são raros no período de uma crise.

[SimoneSouzaOliveira-msbl]

A interpretação dos atores e sensacional e expeessiva

[larissa.cabral]

Assisti a série desejando ver um psicólogo falar sobre ela. Adorei seu canal 😊
Enviado do meu IPhone

[brenda_]

Quando ele contou para os pais dele, achei que as coisas ficariam melhores, ele tinha desabafado, tirado esse fardo do peito dele. Ele mesmo assumiu isso. Agora, por que ele voltou para seu abusador? Por que ele voltou a ter essa obsessão pela Martha? Não entendo. Ele tinha uma rede de apoio, pais amorosos, até a ex dele era compreensiva. O que faltava?