A CIDADANIA ITALIANA VAI ACABAR? O CAOS DO IUS SANGUINIS NA ITÁLIA: RISCOS E DIFICULDADES

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#italia​ #vidanaitalia​ #morarnaitalia​

Ciao ragazzi!
Eu sou a Giorgia, uma Brasileira por acaso. Isso mesmo!
Filha de pai italiano e mãe brasileira, nasci no Brasil e vim pra Itália com poucos meses de vida, onde passei toda minha infância e adolescência. Em 2012 nos mudamos para o Brasil e morei em Vitoria (ES), quando em 2018, decidi voltar para a terra da bota! Nesse canal compartilhamos com vocês nossa vida na Itália, experiências por aqui, dicas sobre a burocracia italiana, passeios na Itália, viagens pela Europa e muito mais.
Se você tem interesse nesses assuntos, se inscreva no canal e venha fazer parte da nossa família!

[wendinny]

A Itália ainda gosta muito do papel e da caneta, do carimbo, de pilhas e pilhas de documento. Acho que um dos passos pra desfazer esse gargalo do reconhecimento de cidadania é começar a fazê-lo eletronicamente. Vai demorar porque a "burocracia" é algo cultural. Isso reflete muito nos consulados aqui no Brasil também.

[Marciatib]

Se os consulados Italianos no Brasil fizessem a parte deles aqui não haveria tantos processos judiciais com alto custo para os descendentes e trabalho para as Comunas Italianas.
O consulado aqui em São Paulo nem conseguimos entrar numa lista de espera que demora mais de 15/20 anos.

[vagnerjesus]

Eu estou em processo de cidadania Italiana, pelos meus avós, assim que sair a cidadania, eu e minha Família, iremos morar definitivamente na Itália, se tornará minha primeira casa, a língua, cultura será levado muito a sério, tendo acima de tudo respeito por essa terra, que será minha nação também.

[caroliniarbelaez]

Excelente vídeo ! Parabéns!!! Sempre fui apaixonada pela Itália. 💚🤍❤️Aprendi o italiano, estudo desde 2020. Há 18 meses requeri a minha cidadania. Esse mês recebi a feliz notícia do Consulado do reconhecimento da minha cidadania.

[joaocatalao]

Só existem processos judiciais para requerer a cidadania por que o SERVIÇO CONSULAR não funciona adequadamente!!!

[spinettispelomundo]

Tenho cidadania italiana e meu antenato era de Gaeta. Fui para Itália me aprofundar mais na cultura, passar conhecimento para meus filhos (também italianos) e falar a língua. Fazemos nossa parte por aqui! Bacio!

[caminhodevoltaitalia]

Excelente conteúdo, muito bem contextualizado e reflete exatamente a realidade que eu vejo aqui onde moro na Lombardia província de Lecco. Tem muitas coisas que eu vejo que os italianos estão muito atrás do Brasil, mas tratasse de um viés cultural e nós estrangeiros devemos respeitar. Amar a Itália deveria ser o motivo principal da imigração, mas se não for pelo menos devem se esforçar para respeitar.

[veraforni]

Como sempre Giorgia é coerente nos seus videos, passando ótimas informações.

[mrnmds]

Engraçado como o orgulho leva as pessoas e até nações a dar um tiro no pé atrás de outro.

Os descendentes de italianos (seja brasileiros, argentinos, venezuelanos) perdem muito com essas medidas citadas no vídeo, mas quem perde muito mais é a própria Itália.

É verdade que muitos requerentes da cidadania saem da Itália após o reconhecimento, mas muitos também ficam, se inserem na cultura e passam a viver aqui por anos ou até pela vida toda.

Muitos também fazem o reconhecimento sem intenção de ficar imediatamente na Itália, mas voltam depois de um tempo, após organizar a vida no Brasil, preparar uma mudança, aprender melhor a língua, etc.

Enfim, são muitos os casos de pessoas que de uma forma ou outra acabam na Itália.

Aí, de repente, por puro orgulho (“ain, não falam o italiano, ain, não sabem da nossa cultura”) o governo vai lá e coloca um monte de regra que vai cortar toda essa parcela que em algum momento iria acabar morando aqui, contribuindo com impostos, etc.
E de quebra ainda acaba com toda o mercado movimentado pelos requerentes durante o processo de cidadania (taxas, selos, consumo - aluguel, mercado, internet, água, luz, que chegam a milhões como disse um colega em um dos comentários.

Boa Itália, faça valer seu orgulho e fique com sua população cada vez mais envelhecida, e com os imigrantes ilegais que estes sim custam uma fortuna aos cofres públicos com todo o subsídio e assistência oferecidos de graça, sem receber literalmente nada em troca.

[SolCanteri]

Eu gosto muito da italia, estou fazendo curso de italiano e estou iniciando meu processo jurídico, se Deus quiser eu vou morar na italia ate 2026.😊

[felipem.s.]

Tente se colocar no lugar dos brasileiros de 150 anos atrás que acolheram os italianos sem exigir que eles falassem português.

[sergiopablo]

Acho que alguna coisa tem que façer. Sou argentino e as vezes da vergonha ver que outros argentinos so procuram a cidadania por interesse e nao ligam pra as raíces italianas. Acho que tomar provas di italiano seja uma otima idea. Mais nao limitar as geraçoes!!meus bisnonni erano italianos. COMPRIMENTO pelo teu canal. Aprendo muita coisa. Obrigado

[ricardodiniz]

Nossos ascendentes foram recebidos no Brasil de braços abertos. Aliás, o Brasil recebeu e ainda recebe estrangeiros de todo o Mundo. É no mínimo um dever do governo da Itália reconhecer seus descedentes. Na economia o Brasil sustenta empresas italianas, como a FIAT, há décadas.

[vpillajr]

O que este senador propõe tem consequências como as seguintes: sou italiano nato e crescido na Itália. Sou casado com uma italiana nata e crescida na Itália. Estou trabalhando na Alemanha, na indústria automotiva. Nosso filho nasceu aqui na Alemanha. Bom, na Alemanha vale o iuris sanguis, logo meu filho não tem direito à cidadania alemã pois nós somos ambos cidadãos italianos. A nova lei diz que descendentes de italianos têm de cumprir certos requisitos para ter a cidadania italiana se nascem foram da Itália, como viver 1 ano na Itália e fazer uma prova de italiano B1. Bom, a criança mora conosco (...) e é recém-nascida, logo não tem como fazer a prova de italiano nem de morar 1 ano na Itália pois nós... vivemos na Alemanha. Assim, meu filho é APÁTRIDA. Não tem cidadania alguma. Não tem direitos de cidadão em lugar algum. Não tem documentos. Não pode viajar. Legalmente não existe nem tem direitos. Em resumo, esta lei vai passar ainda pelas câmara de análise constitucional, entre outras instâncias, e vai ser rejeitada. O projeto é de tão baixa qualidade legal (e pior ainda, constitucional) que deve ser simplesmente rejeitado. Isso não quer dizer que outras iniciativas de lei não sejam elaboradas (lembrando que a questão da cidadania é cláusula pétrea da constituição italiana), mas este projeto é apenas populesco, típico da extrema direita estúpida que não sabe nem como funciona o regime legal de um país.

[rodri]

No meu caso a minha bisavó paterna era proveniente de Torino. O meu caso é de mulher Italiana na linha de ascendência. Então só posso via judicial. Estive recentemente em várias cidades na Itália, incluindo Torino. Vi muitos imigrantes. Eu poderia ingressar com o processo pois tenho quase todos os documentos que comprovam, a excessão a certidão de nascimento do antenato. Optei por segunda nacionalidade de outro país por casamento. Sou totalmente a favor de mudanças nessa lei: ao menos a exigência de proficiência em Italiano já seria algo justo. Não tive problemas nessa visita a Itália. Só tenho a agradecer pela hospitalidade e gentileza com que a maioria dos Italianos me receberam.

[joaofernandomartins]

É sempre muito mais fácil dificultar ao invés de dar estrutura e melhor condições das instituições fazerem o cumprimento da lei. Políticos incompetentes tem em todos os lugares.

[fabiogama]

Olá Giorgia. Este assunto de cidadania é sempre polêmico. O rei Umberto despachou 1, 4 Milhão de italianos de 1870 a 1920 só para o Brasil, sem contar para outros países. Isto aconteceu para aliviar as pressões socioeconômicas na Itália que estava em crise. Agora os descendentes destes italianos estão solicitando o seu direito a cidadania conforme a constituição italiana.
Quanto a motivação, cada um tem a sua, resgate de suas raízes, estudos, facilidade de locomoção na Europa, trabalho etc. Concordo plenamente com a questão da pessoa (ou família) que queira realmente fixar residência tenha uma certa fluência na língua italiana, que poderia (ou deveria) ser cobrado algum certificado.
Por outro lado, vejo imigrantes de outros povos que mudaram para a Itália que sequer falam a língua italiana, e nao houve tal comoção. Vide como exemplo Roma, que possui uma China Town, que os chineses ocuparam de tal forma o bairro que as famílias italianas se mudaram para outros bairros; e agora tem a vinda de imigrantes ilegais por Lampeduza, que sabe-se lá as suas reais intenções. O imigrantes IUS SANGUINIS trazem um pouco da cultura italiana, a religião e os costumes, sendo assim mais próximos aos "vero" italianos .
Atualmente as comunes italianas cobram de 300 a 2000 euros como taxa de reconhecimento de cidadania para os imigrantes legais, valor que me parece significativo para o caixa das prefeituras das cidades pequenas para ficarem se queixando. Seria mais interessante fazer com que os orgãos públicos municipais funcionassem regularmente para atender a demanda !.

[vaas_gameplay]

Acho justo essas restrições que estão querendo implantar. Por ex. Morar por 1 ano no país, mas terão que dar um visto que possibilite trabalhar legalmente.

[erikscaranello]

Talvez o que eu vá escrever aqui dê polêmica, mas vai lá:
Eu concordo com a proficiência em italiano para tirar a cidadania, e entendo o motivo pelo qual o pessoal lá fica emputecido. De fato, a grande maioria das pessoas que eu conheço, só quer a cidadania para passear sem maiores dificuldades pela Europa e Estados Unidos.

Não se interessam pelo que acontece na Itália, é como viver uma vida inteira no Brasil sem saber o que acontece por aqui.

E assim, caso chegue a vez do requisitante para tirar a cidadania e ele não saiba falar a língua, ele pode sempre entrar de novo na fila até o fim da vida. É só fazer a parte dele e aprender.

Conheço pessoas que de fato acham que são brasileiros com cidadania italiana... não amigo, você é um ÍTALO-BRASILEIRO. Os mesmos deveres que você tem para com o governo brasileiro, você tem com o governo italiano.

[memmorias]

Deveriam alterar a legilação para que a "via materna" seja um processo administrativo, não judicial, porque sairia do âmbito judicial com relação às obrigações junto aos comunes.