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CAMINHOS DE VIRAMUNDO - Ricardo Bergha

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Acampamento da Canção Nativa 2021 - Edição Especial 18 anos
O ano era 1992 e subia ao palco do Festival Acampamento de Campo Bom a música "Caminhos de Vira Mundo" poema e melodia de Lauro A. Corrêa Simões e Luiz Cardoso, interpretada na ocasião por Jorge Guedes, sendo a vencedora desta edição. E no ano de 2021, dia 03 de novembro, 29 anos após, tive a honra e alegria de interpretar essa obra na edição especial de 18 anos do festival graças ao convite do meu irmão Gustavo Bródinho.
Vídeo: TV do Gaúcho
CAMINHOS DE VIRA MUNDO
Alço a perna e dou de rédeas
E o cincerro das esporas
Talareia nos estribos
O compasso dos andantes.
Um assovio corta o vento,
A buscar a luz da aurora,
E uma coplita que chora
Seca o pranto, logo adiante...
História, pampa e luzeiros,
Querência dos rumbeadores;
Galpão é o céu e o candeeiro,
E a lua beijando a estrada.
Lampejam brilhos de adagas,
Guitarras e pajadores,
Na trança desses amores
Que acordam as madrugadas.
Jamais está só um homem
Que canta e encanta a terra,
Não há potreiro ou encerra
Para o verso campeador.
Cruzando os rumos da vida,
A alma é potro que berra
Para quem mata silêncios
Com ruflos de tirador.
No mais chasqueiro recuerdo,
Despalanqueio a saudade,
O "Ramenzoni" tapeado
Não se achica para frontas.
Talvez, por irmãos dos ventos,
Eu ande sempre à vontade,
Pois quem canta suas raízes
Nunca solito se encontra.
Ainda, leva meu flete
Um lenço de ponte-suela
– Presente de uma chinoca
Há uns dois ou três domingos –
Quando bombeio pra o céu,
As luzitas das estrelas,
Parecem seus lindos olhos
Seguindo o rastro do pingo.
O ano era 1992 e subia ao palco do Festival Acampamento de Campo Bom a música "Caminhos de Vira Mundo" poema e melodia de Lauro A. Corrêa Simões e Luiz Cardoso, interpretada na ocasião por Jorge Guedes, sendo a vencedora desta edição. E no ano de 2021, dia 03 de novembro, 29 anos após, tive a honra e alegria de interpretar essa obra na edição especial de 18 anos do festival graças ao convite do meu irmão Gustavo Bródinho.
Vídeo: TV do Gaúcho
CAMINHOS DE VIRA MUNDO
Alço a perna e dou de rédeas
E o cincerro das esporas
Talareia nos estribos
O compasso dos andantes.
Um assovio corta o vento,
A buscar a luz da aurora,
E uma coplita que chora
Seca o pranto, logo adiante...
História, pampa e luzeiros,
Querência dos rumbeadores;
Galpão é o céu e o candeeiro,
E a lua beijando a estrada.
Lampejam brilhos de adagas,
Guitarras e pajadores,
Na trança desses amores
Que acordam as madrugadas.
Jamais está só um homem
Que canta e encanta a terra,
Não há potreiro ou encerra
Para o verso campeador.
Cruzando os rumos da vida,
A alma é potro que berra
Para quem mata silêncios
Com ruflos de tirador.
No mais chasqueiro recuerdo,
Despalanqueio a saudade,
O "Ramenzoni" tapeado
Não se achica para frontas.
Talvez, por irmãos dos ventos,
Eu ande sempre à vontade,
Pois quem canta suas raízes
Nunca solito se encontra.
Ainda, leva meu flete
Um lenço de ponte-suela
– Presente de uma chinoca
Há uns dois ou três domingos –
Quando bombeio pra o céu,
As luzitas das estrelas,
Parecem seus lindos olhos
Seguindo o rastro do pingo.
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