filmov
tv
MOBILIDADE ATIVA: PLANEJAMENTO URBANO E CIDADES AMIGÁVEIS
Показать описание
Qual é a forma mais sustentável para as pessoas se locomoverem nas cidades?
A capital paulista tem algo em torno de 9 milhões de veículos registrados em sua base territorial.
Entretanto, a maioria da população usa transporte público para se deslocar pela cidade.
Um jargão comum na maior cidade do país afirma que São Paulo não para. Mas isso não é verdade.
A cidade não funciona assim. Na ânsia de chegar mais rápido ou pelo menos no horário programado, as pessoas ficam “presas” no trânsito.
A dependência em relação aos carros tornou a vida bastante complicada: trânsito intenso, engarrafamentos intermináveis e aumento da poluição atmosférica, com todos os problemas de saúde associados.
Alguma saída à vista?
A mobilidade ativa é uma das soluções possíveis para o problema do deslocamento nas cidades, principalmente quando é pensada de forma integrada com o transporte público.
Neste programa você vai entender o conceito de mobilidade ativa.
A nossa entrevistada é a arquiteta e urbanista Meli Malatesta, doutora em mobilidade não motorizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP).
A mobilidade ativa é uma forma de deslocamento não motorizado, baseado na propulsão humana. Ou seja, o indivíduo é o responsável pelo seu deslocamento, dependendo unicamente da sua energia – com ajuda de equipamento ou não – para se deslocar.
Os meios de transporte ativos mais utilizados são a caminhada, bicicleta, triciclos, patins, skate, patinete não elétrico e cadeira de rodas. Sim, porque o cadeirante também é um pedestre.
Mas, a mobilidade ativa depende muito da qualidade das calçadas, especialmente para o modo de transporte a pé.
São Paulo tem aproximadamente 36 mil quilômetros lineares de calçadas, mas pouquíssimas são acessíveis aos cidadãos.
É comum observar todo tipo de obstáculo na via exclusiva do pedestre: buracos, desníveis, depressões, pisos inadequados (escorregadios) e invasão do espaço público com expansão de portões, por exemplo.
Pelas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas cada calçada deve ter, no mínimo, 1,20 metro de largura, livre para circulação. Esse limite, no entanto, nem sempre é respeitado.
Na maioria das cidades, o dono do imóvel é quem deve construir e cuidar das calçadas. E isso gera o maior dos gargalos para o planejamento urbano: a falta de efetividade dessa parceria público-privada.
Os donos de imóveis não fazem a manutenção adequada das calçadas e as prefeituras não fiscalizam. E as “ruas” dos pedestres se transformam em espaço de desordem.
Bom vídeo e boa pesquisa!
A capital paulista tem algo em torno de 9 milhões de veículos registrados em sua base territorial.
Entretanto, a maioria da população usa transporte público para se deslocar pela cidade.
Um jargão comum na maior cidade do país afirma que São Paulo não para. Mas isso não é verdade.
A cidade não funciona assim. Na ânsia de chegar mais rápido ou pelo menos no horário programado, as pessoas ficam “presas” no trânsito.
A dependência em relação aos carros tornou a vida bastante complicada: trânsito intenso, engarrafamentos intermináveis e aumento da poluição atmosférica, com todos os problemas de saúde associados.
Alguma saída à vista?
A mobilidade ativa é uma das soluções possíveis para o problema do deslocamento nas cidades, principalmente quando é pensada de forma integrada com o transporte público.
Neste programa você vai entender o conceito de mobilidade ativa.
A nossa entrevistada é a arquiteta e urbanista Meli Malatesta, doutora em mobilidade não motorizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP).
A mobilidade ativa é uma forma de deslocamento não motorizado, baseado na propulsão humana. Ou seja, o indivíduo é o responsável pelo seu deslocamento, dependendo unicamente da sua energia – com ajuda de equipamento ou não – para se deslocar.
Os meios de transporte ativos mais utilizados são a caminhada, bicicleta, triciclos, patins, skate, patinete não elétrico e cadeira de rodas. Sim, porque o cadeirante também é um pedestre.
Mas, a mobilidade ativa depende muito da qualidade das calçadas, especialmente para o modo de transporte a pé.
São Paulo tem aproximadamente 36 mil quilômetros lineares de calçadas, mas pouquíssimas são acessíveis aos cidadãos.
É comum observar todo tipo de obstáculo na via exclusiva do pedestre: buracos, desníveis, depressões, pisos inadequados (escorregadios) e invasão do espaço público com expansão de portões, por exemplo.
Pelas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas cada calçada deve ter, no mínimo, 1,20 metro de largura, livre para circulação. Esse limite, no entanto, nem sempre é respeitado.
Na maioria das cidades, o dono do imóvel é quem deve construir e cuidar das calçadas. E isso gera o maior dos gargalos para o planejamento urbano: a falta de efetividade dessa parceria público-privada.
Os donos de imóveis não fazem a manutenção adequada das calçadas e as prefeituras não fiscalizam. E as “ruas” dos pedestres se transformam em espaço de desordem.
Bom vídeo e boa pesquisa!
Комментарии