O IMPACTO CULTURAL E CONTROVÉRSIAS DE 'ULTRAVIOLENCE' DE LANA DEL REY

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Ultraviolence é o segundo álbum de estúdio da artista musical norte-americana Lana Del Rey. O seu lançamento ocorreu em 13 de junho de 2014, através das gravadoras Interscope e Polydor Records. Apesar de ter cogitado a possibilidade de não gravar um novo CD pouco após o lançamento de seu segundo disco de originais, Born to Die, em 2012, Del Rey começou a escrever músicas para Ultraviolence no ano de 2013, ao lado de seu ex-namorado Barrie O'Neill. A cantora prosseguiu com a produção do disco em inícios de 2014, ano em que conheceu Dan Auerbach, vocalista do The Black Keys, com o qual iniciou uma relação de trabalho que resultou na renovação do material que a cantora julgava ter concluído. Embora tenha contado com o auxílio de Greg Kurstin, Rick Nowels, entre outros, Auerbach foi responsável pela maior parte da produção musical de suas canções, que derivam em sua maior parte de estilos desert rock, rock psicodélico e soft rock, mas também apresentam influências do rock independente, presente em Born to Die, e de jazz fusion, e possuem o trabalho de instrumentos musicais variados, como guitarra elétrica, violão de doze cordas, bateria e mellotron.

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Комментарии
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Vamos lá. Não vamos esquecer que a Lana escreve as próprias músicas, e como ela já afirmou mais de uma vez, ela escreve sobre o que ela conhece, se a base de relacionamentos que ela teve são justamente os tóxicos/abusivos, ela não poderia falar sobre outra coisa através da sua escrita. É completamente injusto a mesma onda do feminismo que prega a liberdade da mulher, querer dizer sobre como ela deve se comportar ou não diante da sua arte, e mais injusto ainda acusa-la de não ser feminista somente porque tece uma narrativa diferente do que as suas colegas da indústria fonográfica. Dito isto, há uma linha tênua entre romantizar algo e normalizar. E pra tratar sobre algo que há de errado, como relacionamentos tóxicos, por exemplo, é preciso sim falar sobre. E as músicas da Lana, assim como de outros artistas que tecem uma narrativa similar (músicas sobre "sofrência" que estão longe do glamour do empoderamento) estão aí justamente pra isso. O problema que a maior parte das pessoas sequer para pra pensar sobre ou tentar fazer ao menos uma interpretação de suas músicas e prefere ir na onda do ódio gratuito mesmo.

fernandonunes
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A arte não precisa carregar uma mensagem positiva. A arte carrega, acima de tudo, emoção. E ao escutar Ultraviolence, a mensagem fica clara: uma mulher que sofre abusos, mas que mesmo assim, se sente presa a quem a machuca, por que apesar de toda a dor, ela ainda ama. Isso não é errado. No mundo há milhares de mulheres que mesmo sofrendo abusos, não conseguem deixar seus parceiros, pois se sentem dependentes daquelas pessoas, dependentes daquele relacionamento. Diversas mulheres sofrem todos os dias com esse dilema. Entao por que seria errado escrever e cantar sobre esse sentimento? Por que uma mulher só deve falar sobre o abuso sofrido por ELA baseado na narrativa de outra pessoa? Para mim, o Ultraviolence é nada mais que um relato íntimo e honesto. Sim, se Lana estivesse cantando sobre sua força, ou sobre como ela conseguiu sair de um relacionamento abusivo, o álbum seria muito mais aclamado e encaixaria na narrativa feminista (narrativa essa que é imprescindível para a sociedade, sou feminista.) mas não, Lana canta sobre a sua dor como mulher, sobre a fragilidade presente em todos nós. E isso nunca poderia ser errado, é apenas sentimento.

giocarvalho
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Acho que o feminismo atual é muito autoritário, a mensagem da Lana é simples, ela narra a estória de uma perspectiva da pessoa que sofre abusos. Acho que todo mundo conhece aquela pessoa que sofre um relacionamento abusivo mas não sai por motivos diversos. Pelo menos ela é sincera e além disso, artisticamente, ela conseguiu trazer algo diferente pra música, tanto musicalmente quanto liricamente. Eu amo essa

Blisteryn
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O álbum é conceitual ela expressou a porra do sentimento dela, isso torna ela incrível .
Ser livre inclui muito mais do rótulos feministas .
I love Lana ❤️

carloshortman
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Lana, ela sempre foi mal compreendida na construção do seu eulirico. Lana, sempre cantou sobre a mulher sentimental que sofreu abusos psicológico e físico. Indo contra maré da cultura, mostrando que essas mulheres existem e que isso precisa ser visto e debatido. Ela sempre se colocou no lugar da vítima ( não sei se ela sofreu com isso), cantando como a pessoa que passa por abusos se sente e vê aquela situação. E por outro ponto de vista ela quis mostrar que mulheres sentimentais e frágeis tem o seu lugar dentro do feminismo também.
O ultraviolence está muito a frente da sua década, é o melhor álbum! Rico e totalmente contra cultura ❤️

lucasdavid
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Lana é a artista mais controversa da nossa geração, seu sucesso cresceu e se multiplicou contra diversas revistas e críticos que achavam que ela não teria 6 meses de fama e que não sabia cantar. Acusaram a mulher de tudo e do mundo e ela continuou implacando álbuns e trabalhos aclamadíssimos contra quase tudo na indústria da música. Ao mesmo tempo, ela estava num relacionamento abusivo com o Barrie (ex da qual o Ultraviolence é direcionado). Isso coloca Lana numa cruzada contra a própria obra inicial (Born To Die), pq tipo como ela poderia continuar cantando sobre relacionamentos que se parecem com o paraíso e como o amor parece baunilha, enquanto era traída e vivia num ciclo tóxico com um cara incapaz de ser honesto e era viciado?
Dessa percepção pessoal sobre seu valor e como existem em nossas mentes essas máximas de que "não somos ninguém fora de uma relacionamento ou seu amor", nasce o Ultraviolence, nome inspirado em Laranja Mecânica fazendo uma analogia de como se paixonar por alguém tóxico pode ser literalmente uma lavagem cerebral do qual você é incapaz de reagir as agressões vividas. É antipop e se consagra como antipop justamente por começar e terminar o álbum com uma Lana sozinha, percebendo que até as mulheres que são as "amantes" ainda estavam presas a esses relacionamentos abusivos e eram tão usadas quanto elas.
Suas referências são de mulheres fortes que passaram por relacionamentos abusivos, em especial de mulheres negras como Nina Simone e The Crystals. Ela se questiona porquê se sente tão sozinha e não entende os motivos psicológicos que levam a ela a se devotar a essa forma de afeto agressivo em Old Money, ela não é capaz de compreender. Ela narra com dor quando Barrie acha bonito ela chorar. Ela se encontra incapaz de ir contra isso e não a glória na dor, beleza? talvez, mas glória não.

hebertlima
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As pessoas que não sabem interpretar a Lana e como ela vive no universo artístico dela, com experiências reais. Ali ela fala sobre o doce e o amargo que foi viver a coisas, ela não tá ali em posição de dizer "foi bom" ou "foi ruim" é uma história sendo narrada por alguém de dentro.

matheusvertugo
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O que eu penso:
Somos livres para interpretar a arte do artista, independente do que ele quis passar com ela.

Então interpreto esse disco como a realidade de uma vida infeliz. Lana revela o que é ignorado na sociedade e os tabus sobre o estilo de vida das mulheres. Se fosse um homem, ninguém ia falar nada. Adoro a paixão em meio ao caos. É a realidade, é cru, é como aquele filme Gumo. Foi criticada por que lembrou que relacionamentos são abusivos, que mulheres são objetos, não entendo como glamorização, mas como algumas mulheres que passam por isso, são sensíveis e tentam mascarar seu sofrimento.
Ser controverso também faz parte da Arte.

wendersonwml
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Faz sobre os outros álbuns da Lana tbm ❤️❤️❤️❤️

isadoraperes
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A Lana sempre trouxe histórias em forma de musica, ela sempre pintou cenas com as letras, sempre bem grafica, MUITO metafórica e a maioria das suas musicas só ela vai saber o real motivo e explicação. E antes mesmo de Ultraviolence ela foi extremamente julgada, colocada como ''artista falsa sem identidade montada pra vender'' e também pelas letras melancólicas, falando sobre drogas, sobre o conceito Lolita. Ao mesmo tempo eu entendo a controvérsia nas letras, e é muito bom que as pessoas apontem certas coisas como erradas SIM, assim como abuso, agressão e etc, mas a lana nunca colocou isso como um goals pra todo mundo, pelo contrario, as letras dela não trazem um sentimento de esperança, de alienação, é exatamente por isso que Ultraviolence é um album tão dark, ele não tem esse sentimento positivo, e eu acho que é isso que faz com que passe bem longe de uma apologia, tanto que a gente vê as pessoas apontando esses aspectos como errados, e essa é a intenção, contar uma história muito errada da perspectiva de quem ta vivendo ela

sttuxx
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A arte não tem nem deve ser um veículo de "mensagens positivas", como fazem as Gagas, as Beyoncés ou as Katy Perries, isso é uma forma de paternalismo condescendente para com o público. O objectivo da arte é retratar aquilo que o artista achar pertinente falar sobre. Uma parte importante do catálogo da Lana Del Rey debruça-se sobre relações abusivas, sobre depressão, sobre co-dependência, e uma série de outros tópicos, sobre os quais muitos e muitas de nós já passámos hoje. E é por isso que nos revemos nas músicas dela, porque de uma forma ou de outra, nós já fomos a pessoa/"sujeito poético" da música x ou y dela. Depois cabe ao público e a cada um de nós, perante o objecto artístico saber o que fazer e como agir (ou não agir, porque também é liberdade individual não querer simplesmente fazer nada) perante essa reflexão.

Aygo
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Me da muita raiva as pessoas falando q ela estava romantizando a violência domestica, as músicas são claramente da visão da mulher abusada que quando ta naquela situação sente que aquilo é amor. As pessoas não sabem interpretar a poesia da Lana

isabelletrajano
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Acho que nem é escolha, Gabriel. Qdo vc se dá conta, já está "atolado" naquele relacionamento abusivo. Sair disso não é fácil. Vale lembrar que Lana Del Rey é um personagem. De uma mulher que vive nos anos 50/60.

pedrutube
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incrivel como todo album da lana tem seu legado e é memoravel. amo que amo.

adrianadepaula
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Ai Gabriel!
Por mais videos da Lana neste canal!

gabrielastoni
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O trecho "He hit and it felt like a kiss" utilizado pela Lana na música Ultraviolence é uma referência à música de 1962 da banda The Crystals, que tem o mesmo nome do trecho utilizado, e, reflete muito sobre a cultura da época. A Coutney Love canta um cover dessa mesma musica tbm no mtv unplugged de 1995. Não foi a Lana quem criou isso. Na minha opinião, expressar isso na música é totalmente diferente de apoiar isso. Não acho que ela esteja romantizando, ela se identifica com isso e traz voz pra quem se identifica também, afinal, muita gente se identifica porque infelizmente essas situações acontecem muito, tanto agressão física quanto verbal. Exige muita coragem pra cantar sobre vulnerabilidade e colocar esse assunto tão delicado e polêmico pra fora nas músicas. Admiro a Lana por isso.

patriciaselbach
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desde a primeira que ouvi “ultraviolence” senti que era chocar mesmo. Não romantizar, ela abordou de uma forma muito direta e clara que a personagem que ela criou tava “hipnotizada” e as vzs esse tipo de mensagem traz uma reflexão maior, até pela melodia mais sentimentalista, que te propõe a pensar

marianabrito
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Esse álbum e uma obra prima. É para se ouvir a música e viajar na vibe, não para seguir como exemplo a ser praticado na vida. Na minha opinião é o melhor dela.

wandersonfernandes
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Já quero mais vídeos da Lana, podia analisar todos os álbuns 🤍

cliciaferreira
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a arte não tem obrigação nenhuma de atender pautas de nenhum aspecto político ou social; a Lana escreve com eu-lírico e se expressa livremente e é isso que faz a persona que ela criou tão única! Se a gente parar pra analisar muitas obras clássicas foram controversas ou até censuradas em suas épocas. O mundo muda e claro que hoje vamos problematizar Lolita ou Laranja Mecânica (de onde inclusive ela tirou o termo Ultraviolence), mas precisamos entender e separar expressividade artística e lirismo do que a artista é ou pratica em sua vida pessoal. É bonito falar que artistas são exemplos e carregam mensagens positivas, mas lembrar que artista nenhum tem essa obrigação; escrevem o que quiser.

erifigueredo