Cotas aumentam diversidade em residência médica? Especialistas discordam | Conversas Cruzadas

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) é contra a decisão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) de reservar 30% das vagas de residências médicas para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com necessidades especiais. A defesa das cotas foi publicada no último edital para o Exame Nacional de Residência (Enare) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Segundo o CFM, o mecanismo vai causar "discriminação reversa, já que as eventuais desigualdades foram equalizadas a partir da entrada de grupos menos favorecidos nas faculdades de medicina".

O Conversas Cruzadas desta segunda-feira (18), sob o comando do apresentador Léo Saballa Jr., recebeu ao vivo o presidente do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Eduardo Neubarth Trindade, e a advogada antirracista, doutoranda em Direito pela UFRGS e integrante do Núcleo de Pesquisa Antirracismo da Faculdade de Direito da UFRGS, ⁠Letícia Marques Padilha, para debater se cotas em residência médica é reparação histórica ou não.

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Комментарии
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Ninguém pede médico com um olhar diferente, mas sim que seja competente.

Chezgatt
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Sou médico negro, aprovado em uma universidade pública de medicina em ampla concorrência. Tenho espaço de fala. Não faz sentido cota na residência médica, serei taxado como cotitas até o fim da vida, sendo que eu nunca usei e nunca usarei as cotas. Sofri preconceito dentro da universidade por conta disso e agora na residência também. Todos já foram nivelados, ganham muito bem para montarem o espaço de estudo para o concurso médico.

OBS: É válido lembrar que as cotas na graduação são para estudantes de escola pública!!!! Ou seja, tanto negros quanto brancos tem direito as cotas, inclusive a maioria dos cotitas negros da minha turma são brancos devido a autodeclaração.

jordysonrocha