🔴 1922: modernismos em debate | Outras centralidades

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A necessidade de uma reparação histórica quando se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna é um dos temas do quinto encontro do ciclo '1922: modernismos em debate'. As conversas lançarão foco sobre o Nordeste, com sua vitalidade de manifestações culturais, mas também sobre Goiás, onde a linguagem modernista só se configuraria após a inauguração de Goiânia, em 1942, e ainda o Rio Grande do Sul, estado em que o modernismo encontrou seu lugar numa espécie de conciliação com a forte cultura regionalista dos pampas. Para fechar o encontro, uma comparação entre as vanguardas do Brasil e da Argentina nos anos 1920, e como cruzaram as fronteiras no Sul do país, tendo como veículo principal os periódicos da época.

Essa conversa faz parte do ciclo de encontros '1922: modernismos em debate'.

🧏 Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras
⌨️ Legendas automáticas estão disponíveis no Facebook
🎫 Grátis, sem inscrição

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Encontro 4 | OUTRAS CENTRALIDADES

▪ Mesa 9
🕕 18h às 18h30 - A quem pertence o Brasil? Apropriações culturais entre ficções regionalistas e tradições étnico-raciais.
Com Marcelo Campos (UERJ)

🕡 18h30 às 19h - Um Modernismo no oeste brasileiro
Com Divino Sobral (artista, pesquisador e curador independente)

🕖 19h às 19h30 - Debate
Mediação: Fernanda Pitta (Pinacoteca)

Intervalo |19h30 - 19h45

▪ Mesa 10
🕢 19h45 às 20h15 - Rio Grande do Sul: modernidades em trânsito
Com Paula Ramos (UFRGS)

🕗 20h15 às 20h45 - “Mas aqui a gente discursava no teatro, lá se matutava por uma revista...”: vanguardistas brasileiros e argentinos nos anos 1920
Com Gênese Andrade (FAAP)

🕣 20h45 às 21h15 - Debate
Mediação: Edson Leite (MAC USP)

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SOBRE OS PARTICIPANTES
👤 Divino Sobral nasceu em Goiânia, onde vive e trabalha como artista, pesquisador e curador independente. Recebeu as premiações de curadoria do Salão Anapolino de Artes (2017), o Prêmio Marcantonio Vilaça (CNI/Sesi/Senai, 2015), o prêmio de Crítica de Arte do Situações Brasília Prêmio de Artes Visuais do DF (2014), o Prêmio Marcantonio Vilaça (MinC-Funarte, 2009) e o Prêmio Festival de Inverno de Bonito (2005). Entre 2010 e 2013, foi Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Goiás.

👤 Gênese Andrade é doutora em literatura hispano-americana pela USP, com pós-doutorado em literatura comparada pela Unicamp. É professora da Faap, pesquisadora e tradutora, autora de Pagu/Oswald/Segall (2009) e Vicente do Rego Monteiro (2013) e organizadora de Feira das sextas, de Oswald de Andrade (2004) e da Correspondência Mário de Andrade & Oswald de Andrade (no prelo). Coorganizou Un diálogo americano: Modernismo brasileño y vanguardia uruguaya (2006) e Manifesto Antropófago e outros textos, de Oswald de Andrade (2017). É coordenadora editorial, com Jorge Schwartz, da edição atual da obra de Oswald de Andrade, publicada pela Companhia das Letras.

👤 Marcelo Campos é professor associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da Uerj. Curador-chefe do Museu de Arte do Rio. Organizou as exposições Casa carioca (2019), com Joice Berth; À Nordeste (2019), junto com Clarissa Diniz e Bitu Cassundé; O Rio do samba: resistência e reinvenção (2018), junto com Evandro Salles, Nei Lopes e Clarissa Diniz; e Bispo do Rosário, um canto, dois sertões (2015). É autor do livro Escultura contemporânea no Brasil: reflexões em dez percursos (2016).

👤 Paula Ramos é crítica, historiadora da arte e curadora, é professora associada do Instituto de Artes da UFRGS. Suas pesquisas estão voltadas ao modernismo no Sul do Brasil, com ênfase nas relações entre artes visuais e cultura gráfica. É autora de A modernidade impressa – Artistas ilustradores da Livraria do Globo – Porto Alegre (2016), contemplado com diversos prêmios, incluindo o Jabuti. Atualmente, realiza estágio pós-doutoral na Alemanha, com bolsa da Fundação Alexander von Humboldt.

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👥 Organizadores: Ana Gonçalves Magalhães (MAC-USP), Fernanda Pitta (Pinacoteca), Heloisa Espada (IMS), Horrana de Kássia Santoz (Pinacoteca), Helouise Costa (MAC-USP), Valéria Piccoli (Pinacoteca)

#semana22emdebate
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Комментарии
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marcelo, que aula! precioso seu trabalho!!

renatcastillo
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No Brasil antes dos anos 2000, ocorria um fato curioso, onde a cultura do pobre deveria ser criminalizada . As aristocracias do passado, junto ao coronelismo empurraram a identidade nacional que pertencia as massas, em sua grande maioria pobre, para os bairros mais pobres . Antes, era bem definido o que era local de rico e local de pobre, cultura de rico e cultura de pobre .
Em 2007 com o firmamento da internet para as classes mais pobres, a rede de comunicação direta fez com que houvesse uma rebelião, onde os mais pobres das periferias criavam a cultura da ostentação, uma arma contra aquilo que era visto como cultura dos ricos . As marcas de luxo começaram a serem falsificadas, ocorrendo assim, uma iniciativa dos mercados para tentarem alcançar a maioria das pessoas em suas vendas .
Bem por isso, a cultura do pobre se tornou a nova cultura das elites, onde os ricos passaram a vender para o pobre a sua própria cultura por um preço que o pobre não poderia pagar .

alanchristiangoncalvesferreira