CULTNE - Prêmio Afro - Projeto CHICA

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O projeto CHICA criado pela Cia Étnica de dança, contemplado com o Prêmio Afro aconteceu em 26 de Janeiro de 2015, no Rio de Janeiro. A 3ª edição do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, tem a parceria entre a FCP e o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos e Neves (Cadon), e patrocínio da Petrobrás que premiou 25 projetos de artistas, grupos e companhias que atendam à estética negra nos segmentos dança, artes visuais, teatro e música. O investimento total foi de R$ 1,4 milhão.

Ao longo de sua trajetória - que em 2014 completou vinte anos – a Cia Étnica realizou coreografias, performances, peças de dança e teatro, instalações coreográficas e recitais. Foram 30 obras cênicas vistas por amplo público em teatros, galerias, parques, favelas e equipamentos culturais de diversas regiões brasileiras. Suas criações refletem estudos e práticas da diáspora africana e seus desdobramentos sociais e culturais na contemporaneidade; expõem o apreço pela pesquisa e uma escrita singular, marcadas por um pensamento estético onde transitam diferentes campos artísticos.

Em 1997, a Cia Étnica mudou-se para o Morro do Andaraí, zona norte carioca, onde manteve sua base até 2010. Apoiada por sua premiação em concursos públicos de projetos para capacitação profissional de jovens, recursos próprios e resistência pessoal, a Cia Étnica pode concretizar e irradiar, do centro da citada favela carioca, suas principais premissas. Dedicou-se à pesquisa e à criação de linguagem em dança contemporânea, incentivou a formação de novos públicos, estimulou a capacitação de novos profissionais para as Artes Cênicas e promoveu trocas e partilhas com a comunidade local, a sociedade brasileira e internacional, através da elaboração e gestão de projetos onde a conscientização sócio-cultural, a experimentação e o desenvolvimento pessoal, social, profissional e artístico de jovens, crianças e adultos negros, encontravam-se alinhados. Suas práticas e percurso tornaram-se inspiração para uma quantidade significativa de jovens negros e mestiços desenvolverem, atualmente, seus próprios trabalhos, quer como coreógrafos, bailarinos e intérpretes-criadores; quer como técnicos, produtores e diretores de suas próprias companhias de dança.
A Cia.Étnica criou no Brasil, peças coreográficas em colaboração com criadores europeus e norte-americanos (David Parsons, 2003 e Tom Plischke, em 2001). Co-produziu obras de dança-teatro junto a festivais de teatro no continente africano. Em Cabo Verde (San Vicente/Mindelo/2006), Benin (Cotonou/2008) e Mali (Bamako/2014).
Em 2009 seus documentários Um Poema para Quenum (2008) e Suporte (2009) foram selecionados e exibidos em dois festivais internacionais de cinema: Fespaco (Burkina Faso) e Femina/Festival Internacional de Cinema Feminino (Brasil). Em 2013, como resultado do Projeto Dança Afro/Danças Negras – DocDança Negra – premiado pela Prefeitura do Rio/Secretaria de Cultura/FADA - realizou Um Filme de Dança, seu primeiro longa-metragem, um enfoque pioneiro acerca da dança negra no Brasil.

Alguns de seus trabalhos podem ser acessados nos endereços:
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