QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE com NORA NEY, vídeo MOACIR SILVEIRA

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“Quando eu me chamar saudade” é uma das 75 músicas compostas pela dupla Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho, onde este fazia mais a música, enquanto o primeiro cuidava mais da letra. Entre as de maior destaque estão: “A flor e o espinho”, “Folhas Secas”, “Quando eu me chamar saudade”, “O bem e o mal”, “Nome Sagrado”, “Pranto de Poeta”, “A tua traição”, Depois da vida”, “Amor perfeiro”, “Quem chora tem sempre razão”, dentre outras.
Guilherme de Brito Bolhorst nasceu em 3/1/1922 na famosa Vila Izabel no Rio de Janeiro, neto de alemão por parte de pai e de uma família, seu pai e sua irmã tocavam violão e sua mãe piano; sempre demonstrou muito interesse por artes de modo geral, sendo a música sua primeira paixão, já tocava cavaquinho aos 8 anos de idade.
Guilherme conheceu seu mais famoso parceiro, Nelson Cavaquinho 11 anos mais velho, quando ouvia e via ele cantando e tocando nos bares do Rio de Janeiro nos anos 50. Ele morreu no dia 26/6/2006, no Rio de Janeiro, sendo considerado até hoje um dos maiores nomes da nossa MPB.
Nelson Cavaquinho, cujo o nome era Nelson Antônio da Silva, (Rio de Janeiro, 29/10/1911 – 18/02/1986) foi u importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinhista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita.
Seu envolvimento com a música inicia-se na família. Seu pai, Brás Antônio da Silva, era músico da banta de Polícia Militar e seu tio Elvino tocava violino. Depois, morando na Gávea, passou a frequentar as rodas de choro. Foi nessa época que surge o apelido que o acomparia por toda a vida.
Deixou mais de 400 composições entre elas inúmeros clássicos em parceria com o amigo Guilherme.
Para nossa sorte e tristeza de ambos, muitos anos decorridos depois de suas mortes, seus nomes continuam mais vivos do que nunca – não só na memória do povo, mas em novos registros em livros e discos.
É esse o caso da excelente gravação na interpretação da grande Nora Ney, cujo verdadeiro nome era Iracema de Sousa Ferreira (Rio de Janeiro, 20/03/1922 – 28/10/2003), uma das grandes divas de nossa MPB. Ela aprendeu a tocar violão sozinha e, para incentivá-la, seu pai a presenteou com o instrumento. Dona de uma voz grave, começou a carreira em 1950 e, três anos depois, já figurava entre os grandes nomes de nossa MPB. Confira:

Quando Eu Me Chamar Saudade

De: Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais
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Para os saudosistas: Nora Ney, uma das grandes divas de nossa MPB, interpretando um grande sucesso da dupla Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho.

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Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.

danielnarkunas