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O que são BÁRIONS? #cienciaquimica #partículas #barion

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Um bárion ou partícula pesada é uma partícula subatômica composta, formada por quarks, ou seja, por férmions. Essa partícula massiva faz parte da família dos hádrons, que além de bárions, também é composta pelos mésons.
Basicamente, os bárions, quando descobertos, indicavam serem partículas mais pesadas, quando comparadas com léptons, como o elétron, assim como por bósons, como os fótons. Contudo, não haviam ainda sido descobertos os quarks, que são os férmions que compõem os bárions, sendo assim, acreditava-se que essas partículas não podiam ser divididas, logo, toda a massa existente seria do próprio bárion.
Quando os quarks foram propostos, no ano de 1964, percebeu-se que bárions famosos, como os prótons e nêutrons, eram compostos por 3 quarks, sendo uma combinação de dois sabores, no caso up e down.
Com essa descoberta ficou mais claro como efeitos de decaimento ocorriam no núcleo atômico, já que nesse caso seria um dos quarks mudando seu tipo, fazendo com que um próton se tornasse um nêutron ou vice-versa. Contudo, deveria haver a presença de alguma força que conseguisse unir essas partículas para a manutenção dos bárions, sendo assim, foi proposto e comprovada a presença de bósons de calibre que mediavam a força nuclear forte no interior desses bárions, em outras palavras, era necessário que existissem os glúons.
Os bárions são classificados como férmions, uma vez que são compostos por quarks, dessa forma, por serem férmions, eles estão sujeitos ao princípio da exclusão de Pauli, ou seja, eles não ocupam um mesmo estado quântico, como ocorre com os bósons. Cada um dos quarks possui um número bariônico, o qual é representado pela letra B e corresponde a 1/3, contudo, os antiquarks possuem o número bariônico igual a -1/3. Dessa forma, prótons e nêutrons são chamados de triquarks, pois possuem 3 desses férmions, levando a um B = (1/3 + 1/3 + 1/3) = 1.
Contudo, podem existir os chamados bárions exóticos o como os pentaquarks, heptaquarks e nonaquerks, que seriam formados por quarks e antiquark, sempre em uma relação de soma que leve a um B = 1. Com exceção dos pentaquarks, que foram descobertos em 2016 com o uso do LHC, a existência dos outras bárions exóticos não é bem aceita ainda. Sendo assim, um pentaquark seria formado por quatro quarks e um antiquark, e tem um B = (1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 – 1/3) = 1. Já o Heptaquark seria formado por cinco quarks e dois antiquarks, resultando em um B = (1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 – 1/3– 1/3) =1. E por fim, um nonaquark seria formado por seis quarks e três antiquarks, tendo um B = (+ 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 - 1/3 - 1/3 - 1/3) = 1.
Além dos Bárions exóticos também existem os bárions delta, lambda, ômega, sigma e xi, que são espécies de triquarks que podem ser compostos não somente pelos quarks de up e down, mas também por quarks mais pesados como strange, charge, botton e top, formando trios de combinações diferentes. Assim como, também podem ter cargas, spin e isospin diferentes.
Um dos fenômenos mais intrigantes em torno dos bárions é a chamada Bariogênese, que ocorreu logo após a grande expansão do Big Bang. Nesse caso, gerou-se uma quantidade de bárions e antibárions em quantidades similares, o que levou a matéria do universo. Contudo, o grande mistério se relaciona com o fato de que parte da antimatéria desapareceu, muito provavelmente, sendo convertida em energia ou aniquilada pelo contato com a matéria. A questão em torno disso é que, não deveria haver mais matéria bariônica do que que antimatéria bariônica no universo. Se um dia for descoberto um meio natural de conversão de antimatéria em matéria, essa dúvida será resolvida.
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* Toda terça-feira: Vídeos sobre curiosidades científicas.
Basicamente, os bárions, quando descobertos, indicavam serem partículas mais pesadas, quando comparadas com léptons, como o elétron, assim como por bósons, como os fótons. Contudo, não haviam ainda sido descobertos os quarks, que são os férmions que compõem os bárions, sendo assim, acreditava-se que essas partículas não podiam ser divididas, logo, toda a massa existente seria do próprio bárion.
Quando os quarks foram propostos, no ano de 1964, percebeu-se que bárions famosos, como os prótons e nêutrons, eram compostos por 3 quarks, sendo uma combinação de dois sabores, no caso up e down.
Com essa descoberta ficou mais claro como efeitos de decaimento ocorriam no núcleo atômico, já que nesse caso seria um dos quarks mudando seu tipo, fazendo com que um próton se tornasse um nêutron ou vice-versa. Contudo, deveria haver a presença de alguma força que conseguisse unir essas partículas para a manutenção dos bárions, sendo assim, foi proposto e comprovada a presença de bósons de calibre que mediavam a força nuclear forte no interior desses bárions, em outras palavras, era necessário que existissem os glúons.
Os bárions são classificados como férmions, uma vez que são compostos por quarks, dessa forma, por serem férmions, eles estão sujeitos ao princípio da exclusão de Pauli, ou seja, eles não ocupam um mesmo estado quântico, como ocorre com os bósons. Cada um dos quarks possui um número bariônico, o qual é representado pela letra B e corresponde a 1/3, contudo, os antiquarks possuem o número bariônico igual a -1/3. Dessa forma, prótons e nêutrons são chamados de triquarks, pois possuem 3 desses férmions, levando a um B = (1/3 + 1/3 + 1/3) = 1.
Contudo, podem existir os chamados bárions exóticos o como os pentaquarks, heptaquarks e nonaquerks, que seriam formados por quarks e antiquark, sempre em uma relação de soma que leve a um B = 1. Com exceção dos pentaquarks, que foram descobertos em 2016 com o uso do LHC, a existência dos outras bárions exóticos não é bem aceita ainda. Sendo assim, um pentaquark seria formado por quatro quarks e um antiquark, e tem um B = (1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 – 1/3) = 1. Já o Heptaquark seria formado por cinco quarks e dois antiquarks, resultando em um B = (1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 – 1/3– 1/3) =1. E por fim, um nonaquark seria formado por seis quarks e três antiquarks, tendo um B = (+ 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 + 1/3 - 1/3 - 1/3 - 1/3) = 1.
Além dos Bárions exóticos também existem os bárions delta, lambda, ômega, sigma e xi, que são espécies de triquarks que podem ser compostos não somente pelos quarks de up e down, mas também por quarks mais pesados como strange, charge, botton e top, formando trios de combinações diferentes. Assim como, também podem ter cargas, spin e isospin diferentes.
Um dos fenômenos mais intrigantes em torno dos bárions é a chamada Bariogênese, que ocorreu logo após a grande expansão do Big Bang. Nesse caso, gerou-se uma quantidade de bárions e antibárions em quantidades similares, o que levou a matéria do universo. Contudo, o grande mistério se relaciona com o fato de que parte da antimatéria desapareceu, muito provavelmente, sendo convertida em energia ou aniquilada pelo contato com a matéria. A questão em torno disso é que, não deveria haver mais matéria bariônica do que que antimatéria bariônica no universo. Se um dia for descoberto um meio natural de conversão de antimatéria em matéria, essa dúvida será resolvida.
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