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Ronaldo Fenômeno e Gilmar: a pelada que virou CPI

Na várzea institucional chamada Brasil, onde toga se mistura com chuteira e juiz apita fora do campo, uma dupla inusitada tem dado o que falar: Ronaldo Fenômeno e Gilmar Mendes — o primeiro, um craque do futebol; o segundo, um craque em sobreviver a qualquer escândalo sem sequer suar a beca.

Ronaldo, desde que pendurou as chuteiras, tentou virar cartola. Mas não qualquer cartola: ele queria o trono da CBF, a cadeira sagrada onde a caneta vale mais que o VAR. Só que o Fenômeno, acostumado a driblar zagueiros, tropeçou na verdadeira zaga brasileira: os bastidores políticos da bola. E lá, quem dá as cartas não são os artilheiros — são os amigos dos amigos.

Entra em campo Gilmar Mendes, o ministro que parece ter mais funções que o Cafu na Copa de 2002. Dizem as más línguas (e as boas também, só que em off) que Gilmar tem uma relação “republicana” demais com a CBF. Visitas, encontros, pareceres, tudo dentro da legalidade, claro — aquela legalidade elástica que só se encontra nos compêndios jurídicos brasileiros e nos contratos de patrocínio da Seleção.

Enquanto Ronaldo tentava se aproximar da presidência da CBF com o discurso de modernização e transparência (uma ousadia quase criminosa num ambiente que vive de sombras), Gilmar circulava entre os bastidores como um camisa 10 do corporativismo, costurando apoios e, quem sabe, impedindo que o Fenômeno entrasse no jogo.

Fontes garantem que Ronaldo saiu frustrado. Imaginava que seu nome, sua história e seus gols seriam suficientes. Mas esqueceu que, no Brasil, prestígio não se mede por Bola de Ouro — mede-se por proximidade com o poder, com os bastidores do Supremo, e com aquela galera que trata o futebol como um feudo de coronéis engravatados.

Assim, Ronaldo volta para seus negócios milionários e sua pose de empresário global, enquanto Gilmar segue firme no seu campeonato paralelo, onde não se apita impedimento, mas se articula nos bastidores. E a CBF? Continua sendo aquela pelada organizada por um grupo onde o juiz conhece o resultado do jogo antes mesmo do apito inicial.
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