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Lula não vai entrar em Portugal, diz candidato a primeiro-ministro
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Na reta final da campanha para as eleições do próximo domingo (10), o líder do partido de ultradireita Chega afirmou que, se for escolhido primeiro-ministro de Portugal, proibirá a entrada do presidente Luíz Inácio Lula da Silva no país para as comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, movimento que pôs fim à ditadura lusitana.
O deputado André Ventura, cuja candidatura tem apoio público do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ameaçou ainda prender o chefe de Estado brasileiro em caso de insistência na visita.
"Se o Chega vencer as eleições legislativas, a 25 de abril de 2024 [50 anos da Revolução dos Cravos] o senhor presidente do Brasil, Lula da Silva, não vai entrar em Portugal”, afirmou, recebendo aplausos dos presentes.
"Eu garanto-vos que se eu for primeiro-ministro, o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto. E, se insistir, vai para uma cadeia”, ameaçou Ventura, que ainda provocou o petista, dizendo que "isso não será uma grande novidade para ele.
"Neste país ainda mandamos nós e neste país ainda escolhemos nós quem vem e quem não vem. Corruptos já temos cá muitos, não precisamos que venham mais de fora”, completou.
O líder da ultradireita também disse querer limitar a entrada do primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez. "Só entrará quando necessário, porque também não queremos que entre muitas vezes.”
Em 2023, durante uma visita oficial de Lula a Portugal, o Chega organizou um protesto, em frente ao Parlamento luso contra a presença do brasileiro no local, precisamente durante uma sessão comemorativa do 25 de abril.
No momento do discurso de Lula aos deputados lusos, Ventura e os outros parlamentares de sua bancada começaram a bater nas mesas e a fazer barulhos para atrapalhar a fala do presidente brasileiro.
Ainda que não haja informações sobre uma eventual visita de Lula a Portugal para os 50 anos do fim da ditadura, a diplomacia lusa habitualmente convida os chefes de Estado e de governo dos países lusófonos para as principais celebrações do país.
Apesar do tom de convicção do discurso, as pesquisas de intenção de voto indicam que André Ventura tem poucas chances de se tornar primeiro-ministro nas eleições do próximo domingo (10).
A maior parte das sondagens mostram um cenário de empate técnico entre o Partido Socialista, atualmente no poder, e a Aliança Democrática (AD), coalização formada pelas legendas da direita tradicional lusa, liderados pelo PSD (Partido Social Democrata).
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"Eu garanto-vos que se eu for primeiro-ministro, o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto. E, se insistir, vai para uma cadeia”, ameaçou Ventura, que ainda provocou o petista, dizendo que "isso não será uma grande novidade para ele.
"Neste país ainda mandamos nós e neste país ainda escolhemos nós quem vem e quem não vem. Corruptos já temos cá muitos, não precisamos que venham mais de fora”, completou.
O líder da ultradireita também disse querer limitar a entrada do primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez. "Só entrará quando necessário, porque também não queremos que entre muitas vezes.”
Em 2023, durante uma visita oficial de Lula a Portugal, o Chega organizou um protesto, em frente ao Parlamento luso contra a presença do brasileiro no local, precisamente durante uma sessão comemorativa do 25 de abril.
No momento do discurso de Lula aos deputados lusos, Ventura e os outros parlamentares de sua bancada começaram a bater nas mesas e a fazer barulhos para atrapalhar a fala do presidente brasileiro.
Ainda que não haja informações sobre uma eventual visita de Lula a Portugal para os 50 anos do fim da ditadura, a diplomacia lusa habitualmente convida os chefes de Estado e de governo dos países lusófonos para as principais celebrações do país.
Apesar do tom de convicção do discurso, as pesquisas de intenção de voto indicam que André Ventura tem poucas chances de se tornar primeiro-ministro nas eleições do próximo domingo (10).
A maior parte das sondagens mostram um cenário de empate técnico entre o Partido Socialista, atualmente no poder, e a Aliança Democrática (AD), coalização formada pelas legendas da direita tradicional lusa, liderados pelo PSD (Partido Social Democrata).
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