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Os BANCOS SUÍÇOS são os MELHORES DO MUNDO?
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A Suíça é um país montanhoso, menor do que o estado do rio de janeiro, que fica dividido em 26 cantões que possuem autonomia quase absoluta. O governo federal serve basicamente para relações exteriores. Assuntos como impostos e leis são definidos pelos cantões, e isso gerou uma espécie de concorrência entre eles.
E os cantões da suíça competiram muito entre si inclusive no quesito fiscal.
Por exemplo, se Berna subisse os impostos sobre as empresas, Zurique prontamente abaixava suas alíquotas para atrair as empresas de Berna pra lá.
E por causa dessa competição interna entre os Cantões, a Suíça se tornou um dos países desenvolvidos que cobra menos impostos.
Isso serviu de base para que a Suíça se tornasse um dos paraísos fiscais mais famosos do mundo.
Outra vantagem da Suíça é o sigilo bancário. É bem verdade que até hoje ela ainda conta com uma privacidade maior do que a maioria dos países, mas já foi bem melhor.
Eles já tiveram o sigilo bancário absoluto. Por quase três séculos!
A origem desse sigilo vem do início do século 18, quando os governos monárquicos estavam em queda.
Por causa das inúmeras revoluções contra as monarquias da Europa, muitos reis precisavam de dinheiro para fortalecer seus exércitos, bem como as recém formadas repúblicas precisavam de dinheiro para financiar seus governos.
Aí os governos absolutistas ou mesmo os republicanos tinham fortes incentivos para aumentar impostos e em alguns casos para confiscar o dinheiro de comerciantes.
Então cresceu uma demanda de comerciantes que buscavam lugares seguros para guardar o dinheiro conquistado com o suor de seus trabalhos e,
vendo essa oportunidade, em 1713, a Suíça criou uma lei garantindo que o governo não iria se meter nas finanças bancárias de quem depositasse dinheiro em bancos suíços.
Sim, isso foi feito e, 1713, há mais de 300 anos.
E quase duzentos anos depois, em 1934, a Suíça passou uma Lei Federal dos Bancos, que trouxe ainda dispositivos capazes de garantir o alto grau de sigilo bancário.
Além disso, as leis locais dos cantões, e mesmo outras leis federais, também possuem outras passagens que trazem sigilo bancário para o país.
E isso é algo que o povo suíço preza bastante. Eles sabem a importância de sigilo bancário para evitar governos tirânicos.
Mas pra ser um bom paraíso fiscal não basta ter baixos impostos, também é preciso ser um local confiável para que as pessoas queiram guardar dinheiro. Ter segurança jurídica, ter estabilidade monetária, estabilidade social, e nesse quesito a Suíça é exemplar.
Pra começar, a Suíça é um país que tem uma postura de não entrar em guerras, porque sabe que isso gera convulsão social.
Tanto é que, durante as duas guerras mundiais, mesmo com a Europa em caos, ela não tomou partido.
E essa segurança jurídica se estende para as instituições do país, que são bastante sólidas, para um estado liberal na economia, que facilita a inovação, o uso de várias moedas, e possui pouca burocracia.
E embora a maior parte dessas leis estejam em vigor até os dias de hoje, inclusive aquela de 1713, nos últimos 10 ou 20 anos elas tem sido bastante relativizada.
Principalmente por conta da pressão dos Estados Unidos e da OCDE, hoje a Suíça já é signatária de diversos acordos internacionais de troca de informações bancárias.
Em fevereiro de 2014, graças ao FACTA, todas as instituições financeiras da Suíça passaram a ter de trocar informações com os Estados Unidos.
E antes mesmo dos acordos, a pressão dos Estados Unidos sobre a Suíça já surtia efeito.
Por exemplo, em 2009, o fisco americano conseguiu quebrar com o sigilo bancário do banco UBS na suíça. Em 2011 acabaram com o sigilo do Credit Swiss.
E logo isso se estendeu para outros países.
Em setembro de 2018, pela primeira vez, a Suíça trocou informações bancárias com 38 países que participam do padrão CRS, Common Report Standard, que foi implementado graças à OCDE.
E desde 2019, o Brasil e a Suíça anunciaram que realizam a troca de informações.
E nesse cenário, os Bancos Suíços tem perdido um pouco de espaço no cenário internacional. Claro, eles ainda estão entre os melhores bancos do planeta. Mas, será que ainda são a melhor altenativa?
Muita gente tem defendido que os anos dourados dos bancos suíços chegaram ao seu fim, e que agora a tendência é lentamente eles começarem a perder importância no cenário mundial.
E será que isso é verdade?
Bem, mais ou menos! Realmente o fim do sigilo bancário foi um golpe e tanto para os bancos suíços.
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