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este VÍDEO ESTÁ FICANDO mais RADIOATIVO

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Você já parou para pensar em como um simples vídeo na internet pode se tornar, de certa forma, cada vez mais “radioativo”? Isso não é apenas uma figura de linguagem: conforme avançam as tecnologias de Inteligência Artificial, Big Data e computação em nuvem, aumenta também a demanda por energia elétrica para alimentar servidores e data centers espalhados pelo mundo. Esses gigantescos data centers são formados por milhares de servidores que processam, armazenam e transmitem informações sem parar, gerando bastante calor e exigindo sistemas de resfriamento potentes, o que eleva ainda mais o consumo de eletricidade. Agora, com a chegada de modelos de IA cada vez maiores e mais complexos – como o GPT, ChatGPT e outras redes neurais avançadas capazes de aprender com enormes quantidades de dados –, a necessidade de energia cresce exponencialmente, já que o treinamento dessas inteligências artificiais envolve processar, reler e interpretar gigabytes ou até terabytes de informações, exigindo poder computacional gigantesco. Esse alto consumo tem levado as grandes empresas de tecnologia, como Google, Microsoft e Amazon, a investir em energia nuclear para suprir seus data centers, pois, ao contrário de fontes renováveis dependentes de sol ou vento, a energia proveniente de reatores nucleares pode fornecer capacidade de geração constante. No entanto, isso significa que os serviços online que utilizamos todos os dias – como assistir a um vídeo no YouTube, enviar e-mails, acessar o Google Drive ou até mesmo interagir com ferramentas de IA – já começam a ser alimentados, em parte, pela radioatividade do processo de fissão nuclear. Há acordos para a reativação de reatores antigos, como na usina de Three Mile Island, e investimentos vultosos em novos reatores modulares, demonstrando uma tendência de dependência crescente da energia nuclear. Enquanto os data centers se multiplicam para suportar as demandas da computação em nuvem, do aprendizado de máquina e da IA generativa, a competição por recursos, como água e eletricidade, se intensifica. Em lugares como Goodyear, no Arizona, onde há escassez de água, a expansão dos servidores chega a ser um problema adicional para o abastecimento humano. Por tudo isso, cada clique e cada visualização online acabam contribuindo para aumentar a necessidade de reatores nucleares, o que torna os nossos vídeos, arquivos e toda atividade digital cada vez mais “radioativos”. Desse modo, o crescimento vertiginoso da IA, aliado ao consumo de energia nos data centers, caminha para um futuro em que toda essa infraestrutura digital poderá ser alimentada cada vez mais pela energia do átomo, selando definitivamente o casamento entre a computação em nuvem e a energia nuclear.
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Apresentação e Direção geral: Davi Calazans
Edição: Rodrigo Fernandes e Laís Fernandes
Roteiro: Jonh Patrick
Linguagem: Gabrel Andrade
Direção de Arte: Leo de Oliveira
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Este canal faz parte do Science Vlogs Brasil.
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Busque as referências deste vídeo no link no canal.
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