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DESEMPACA: PRIMEIRA REPÚBLICA (VELHA) EM CINCO MINUTOS

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Desempaca: Primeira República em cinco minutos.
RESUMO:
A Primeira República, popularmente conhecida como República Velha, é dividida em duas partes, a República da Espada (1889-1894). Governada seguidamente pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, sendo marcada pela elaboração da Constituição de 1891, que definia o voto para homens, maiores de 21 anos de idade, que fossem alfabetizados, não tendo a condição obrigatória da forma secreta, a separação entre a Igreja e o Estado, o casamento civil, e a definição de uma República Federalista, com os estados sendo pertencentes a federação, mas com o direito de escolherem seus próprios representantes. O período também foi marcado pela política do encilhamento, com o ministro da fazenda Rui Barbosa, aumentando a emissão de papel-moeda para fornecer créditos as novas empresas, mas que no final, contribuiu com a inflação e desvalorização da moeda.
De 1894 a 1930, foi colocada em prática a República Oligárquica, com o poder das oligarquias agrárias, como cafeicultores de Minas Gerais e de São Paulo, onde se tinha o maior curral eleitoral e poder econômico, já que o café representava 80% das exportações brasileiras. Nesse período também foi formada a “Política dos Governadores”, quando os latifundiários apoiavam eleitoralmente políticos, em troca de poder regional, e o Convênio de Taubaté, de 1906; um acordo entre governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, que garantiria apoio econômico aos cafeicultores em caso de crise.
A Primeira República também passou por diversas revoltas, como a Guerra de Canudos, de 1896, um movimento messiânico e monarquista, liderado por Antônio Conselheiro, que criticava o poder dos latifundiários do sertão da Bahia, a Revolta da Vacina, em 1904, no Rio de Janeiro, quando, através do sanitarista Osvaldo Cruz, buscou vacinar obrigatoriamente a população contra doenças, mas que representou uma política de limpeza étnica, pois foi feita de forma autoritária, ao qual a população pobre e preta teve de sair do centro da cidade, a Revolta da Chibata, também no Rio de Janeiro, quando marinheiros negros lutaram contra os castigos corporais e as péssimas condições de trabalho e vida, e enfim, a Guerra do Contestado, entre os estados do Paraná e Santa Catarina, de caráter messiânico, formando as chamadas Vilas Santas, contra a construção da Ferrovia Brazil Railway Company, que expulsaria a população da região.
A Primeira República terminou após as revoltas, a contestação do movimento tenentista, tendo Luís Carlos Prestes, como um de seus líderes, e a formação da Aliança Liberal, tendo o Rio Grande do Sul de Getúlio Vargas, a Paraíba, de João Pessoa, e Minas Gerais vindo somar posteriormente, sendo derrotados nas eleições de 1929, pelo paulista Júlio Prestes, mas que contestaram o resultado, e enfim, através de Vargas, em 1930, colocaram fim ao poder das oligarquias, através dos de um golpe de Estado.
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A Primeira República, popularmente conhecida como República Velha, é dividida em duas partes, a República da Espada (1889-1894). Governada seguidamente pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, sendo marcada pela elaboração da Constituição de 1891, que definia o voto para homens, maiores de 21 anos de idade, que fossem alfabetizados, não tendo a condição obrigatória da forma secreta, a separação entre a Igreja e o Estado, o casamento civil, e a definição de uma República Federalista, com os estados sendo pertencentes a federação, mas com o direito de escolherem seus próprios representantes. O período também foi marcado pela política do encilhamento, com o ministro da fazenda Rui Barbosa, aumentando a emissão de papel-moeda para fornecer créditos as novas empresas, mas que no final, contribuiu com a inflação e desvalorização da moeda.
De 1894 a 1930, foi colocada em prática a República Oligárquica, com o poder das oligarquias agrárias, como cafeicultores de Minas Gerais e de São Paulo, onde se tinha o maior curral eleitoral e poder econômico, já que o café representava 80% das exportações brasileiras. Nesse período também foi formada a “Política dos Governadores”, quando os latifundiários apoiavam eleitoralmente políticos, em troca de poder regional, e o Convênio de Taubaté, de 1906; um acordo entre governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, que garantiria apoio econômico aos cafeicultores em caso de crise.
A Primeira República também passou por diversas revoltas, como a Guerra de Canudos, de 1896, um movimento messiânico e monarquista, liderado por Antônio Conselheiro, que criticava o poder dos latifundiários do sertão da Bahia, a Revolta da Vacina, em 1904, no Rio de Janeiro, quando, através do sanitarista Osvaldo Cruz, buscou vacinar obrigatoriamente a população contra doenças, mas que representou uma política de limpeza étnica, pois foi feita de forma autoritária, ao qual a população pobre e preta teve de sair do centro da cidade, a Revolta da Chibata, também no Rio de Janeiro, quando marinheiros negros lutaram contra os castigos corporais e as péssimas condições de trabalho e vida, e enfim, a Guerra do Contestado, entre os estados do Paraná e Santa Catarina, de caráter messiânico, formando as chamadas Vilas Santas, contra a construção da Ferrovia Brazil Railway Company, que expulsaria a população da região.
A Primeira República terminou após as revoltas, a contestação do movimento tenentista, tendo Luís Carlos Prestes, como um de seus líderes, e a formação da Aliança Liberal, tendo o Rio Grande do Sul de Getúlio Vargas, a Paraíba, de João Pessoa, e Minas Gerais vindo somar posteriormente, sendo derrotados nas eleições de 1929, pelo paulista Júlio Prestes, mas que contestaram o resultado, e enfim, através de Vargas, em 1930, colocaram fim ao poder das oligarquias, através dos de um golpe de Estado.
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