A Diferença do SISTEMA MUSICAL do ORIENTE e do OCIDENTE

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Compor músicas é um desafio para você? Descubra o poder dos estudos musicais para tornar a prática da composição mais fácil!
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Комментарии
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Tô ouvindo aleatoriamente um corte com um tema super específico e DO NADA é um dos caras dos Barbixas hahaha

alexandreamaralfilho
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Pô, meia noite e eu aqui tendo aula de teoria musical, história, matemática, globalização... mó bom! 😬

luxtempestas
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"Só cultura" nada é mais poderoso que a cultura, ela molda como entendemos a realidade

JhonataPactio
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O exemplo do microtom na voz foi muito bom, me senti ouvindo um árabe cantando! 😅

LaersoFerreira
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Como é terapêutico ouvir um homem "harmonicamente" culto. ✨💓

andreiamachado
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Não entendo absolutamente nada de acordes, notas, tons e microtons mas esse cabeludinho aí sabe do que fala!!! Deu uma aula de música e história! Eu amo música árabe, principalmente gnawa. Sou fissurada no som do guembri e do krakeb. ♥️♥️♥️♥️♥️♥️ A música tem esse poder, de conectar pessoas de culturas diferentes, tocando na alma, despertando emoções. Aqui no Brasil não estamos acostumados a ouvir esse tipo de música mas acredito que na Europa (principalmente na França) eles estejam com os ouvidos mais acostumados. Vejo por conta dos festivais de música, as pessoas curtem.

Danielaist
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Na verdade todos os harmônicos com exeção da oitava são microtonais (ou xenharmônicos).
O primeiro harmônico é a nota fundamental, o segundo harmônico é uma oitava, o terceiro harmônico é uma quinta que é de 701.955001 centésimas logarítmicas de um semitom, enquanto a quinta justa que usamos é de 700; o quarto harmônico é mais uma oitava; o quinto harmônico é uma terça maior que é de 386.313714, enquanto a terça maior que usamos é de 400; o sexto harmônico é a oitava do terceiro; o sétimo harmônico é de 968.825906, quase no meio da sexta maior e a sétima menor (por isso muitos guitarristas ensinam que não deve ser usado); o oitavo harmônico é mais uma oitava e por aí vai ad infinitum.
É importante saber que as notas dos harmônicos e as do braço da guitarra NÃO SÃO AS MESMAS. Fica fácil de perceber com números inteiros. O ponto inicial pra afinarmos hoje em dia é Lá = 440Hz e os harmônicos são múltiplos dele, portanto, inteiros também: Mi = 660Hz, Dó# = 550Hz, o Sol do sétimo harmônico = 770Hz. Enquanto essas mesmas notas no sistema que usamos hoje (divisão da oitava em 12 frações logarítmicas iguais) seriam: Lá = 440Hz, Mi = 659.255Hz, Dó# = 554.365Hz e 783.991Hz respectivamente. Outro jeito de perceber a diferença entre os dois é que a metade do nosso sistema é o trítono (6 semitons mais que a fundamental e 6 menos que a oitava) enquanto a metade na série harmônica é a quinta justa (exemplo em lá: 440Hz(fund), 660Hz(qui), 880Hz(oit)).
Uma vez que sabemos que as notas do braço e dos harmônicos são duas coisas diferentes, resultado de processos matemáticos diferentes (um logarítmico e o outro aritmético) poderemos evitar surpresas. Por exemplo, se afinarmos usando o método de afinação com harmônicos usado desde a sexta corda até a terceira pra afinar 12 cordas sucessivamente (e supondo que vão ficar perfeitamente afinadas), na teoria do sistema de afinação que usamos hoje (divisão da oitava em 12 frações logarítmicas iguais) o círculo de quartas deveria fechar o ciclo, porém, usamos quintas pitagóricas pra essa afinação, que não respondem ao círculo de quartas ou quintas. Pra fechar a oitava, a última quarta deveria ser de 521, 505 centésimas logarítmicas (inversão da quinta do lobo) em vez de 500, 000. Nem deveria ser chamada de quarta justa.

Recomendo pra quem gosta de teoria explorar fora do sistema que usamos hoje. É tratado como se fosse o mesmo sistema calculado pelo Pitágoras, mas não é o mesmo. Se ele ouvisse os acordes e as melodias atuais ele certamente as ouviria completamente desafinadas.
O sistema atual virou o mais popular somente no século XVIII, como a solução aos problemas gerados na melodia pela mudança de acordes e tonalidades durante a música. Foi muito importante pra nossa música e importantíssimo pro jeito em que ouvimos a música hoje em dia, mas às vezes pode parecer ser "a música" e não somente uma parte dela e acaba virando uma cela que parece perfeita, parece ser "o tudo" mas não é.
A lógica que me levou a explorar harmonia e teoria fora do sistema atual foi: diversas espécies de aves cantam muito bem mesmo não usando o nosso sistema, portanto, é possível fazer música bonita fora dele e eu poderia estar perdendo de ouvir e criar muita coisa legal por estar confortável somente nele.
Microtonalismo ou xenharmonia foi parte do passado e uma vez que redescobrirmos ele certamente será parte do futuro

gianfrancoarezo
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Cara, eu passaria HORAS assistindo eles falando sobre esse tema. Muito bom mesmo!

lucasmelo
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Atualmente o melhor podcast de todos...parabéns Rafael...Vida longa amplifica

brunofranca
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Não estudo música, mas a primeira vez que ouvi um chamado para orações na mesquita, me interessei pela música árabe, gosto dos melismas, acho o som que eles produzem muito bonito!

Pedrofelipe
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Eu acho esse assunto tão fascinante pq eu consigo “sentir” as diferenças dos estilos musicais e os sentimentos por trás dessas diferenças mas não consigo racionalizar nem tenho o conhecimento técnico de entender o porquê… Dá uma frustração…
Eu consumo muito música de diferentes culturas consideradas exóticas e adoro experimentar com meus ouvidos outras formas de música e instrumentos.

SamieCarvalho
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O Livro " O Arqueômetro", de Saint Yves d'Alveydre, faz uma estudo relacional muito aprofundado sobre o lugar comum entre a música, as cores e as formas, mostrando as relações tonais e construções harmônicas e suas variações de forma representativa, na matéria, como um todo. Fia a dica pro Daniel. Parabéns Rafael! Curto demais esse Podcast. Abraços!

pablitomed
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Quer ouvir microtons? Ouça o canto das lavandeiras do rio, as batedeiras do algodão, as pisadeiras do milho

carlosdias
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Rafael provando porque é um grande compositor.

marcusFerreiraGTR
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Cara, eu já sabia q o Rafael era um gênio da música, mas hj me deixou estupefato! Q aula e q didática!! 👏👏👏👏👏

HYUSEYKEN
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Salve!
Apenas uma pequena correção sobre a invasão muçulmana na Europa. A invasão foi apenas na península ibérica e durou mais de 600 anos e o último califado foi na Andaluzia. E não foi o império otomano, foram os árabes marroquinos.
O flamenco é todo inspirado na música árabe, até a dança das mulheres no flamenco é parecido com as odaliscas árabes. Essa música influenciou a música gaucha com o estilo de tocar a guitarra e a uso da escala menor harmônica.
Abraço

morotim
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Esse “adorno” esta incrementado na musica flamenca e no próprio Fado português, tornando-as assim um sentimento bem mais melancólico e sofrido, creio eu que herança da cultura Moura/Árabe… E temos a indígena tb entre outras lindas culturas dos quais expressam a musica de um jeito mais espiritual, mais alma!

manudesousaoficial
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Eu me amarro em microtons melisma, e tudo dessas músicas orientais clássicas... Ninguém nunca me ensinou... Nunca tive aula de teoria musical... Mas esses sons me agradam muito...

vascomunista
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Ouço rock japonês há 15 anos ou mais....Siam Shade, Daita e etc.... é um som muito marcante, com refrões muito bonitos. Vale a pena escutar.

jorgerejame
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Esse corte precisa virar um curso. Muito bom!

alppedroso