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Atitude Feminina - De Que Vale o Crime [Neguinho da Favela] (Letra)

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Artista: Atitude Feminina
Tema: De que Vale o Crime
Álbum: Rosas
Ano: 2006
Letra:
Era só mais um neguinho da favela
Queria viver em paz, um dia sair dela
Escapar do preconceito, ter prestígio, ter dinheiro
Poder sair de casa sem precisar ter medo
Essa é só mais uma história de um rapaz comum
Que acontece todo dia na periferia
Mais um inquérito prescrito, é só mais um fato
Perdido na DP sem ser apurado
Aos doze anos de idade ele já trabalhava
Saia cedo de casa pra rodoviária
Engraxar sapato, limpar pé de barão
Para ajudar no sustento de sua família, meu irmão
Seu pai um cachaceiro sem perspectiva de vida
Gasta tudo que ganha no boteco da esquina
A droga mais pesada é legalizada
Destrói lares, famílias, é facilmente encontrada
Te vicia, pode até te levar à morte
Esquecido num leito de hospital
Cirrose, última dose do álcool letal
Só a morte te separa do vício fatal
Com quinze anos de idade parou seus estudos
Chegava cansado do trampo e não via futuro
Foi quando experimentou seu primeiro beck
Fumou, prensou, pirou
Moleque, "como pode existir\N algo tão gostoso assim?
Certamente, agora, estou\N premeditando seu fim
Um dia vamos ter paz, então
vale a pena esperar
E de que vale o crime irmão?
se ele vem te matar
Passou mais um ano e o neguinho falava
Que ser bonzinho, honesto, de nada adiantava
Metia os ganhos sem dó no Gilberto salomão
Depois vinha tomar todas em são sebastião
Já conhecido no distrito, assinou vários b.o's
Chegados já te diziam que o crime não tinha dó
Muitas passagens no caje, rebelião carcerária
Torturas, maus tratos que a tv não mostrava
Conseguiu sobreviver até os seus dezoito
É de maior, moleque, cuidado com os homens, eu tô de olho
Era fã numero um de Leonardo Pareja
Que fez os homens de palhaço e se entregou de bandeja
Pra depois ser morto numa rebelião
É fim trágico de um homem dentro da detenção
Pobre homem que na vida sofreu demais
Pelo menos na morte, será que encontrará paz?
Pergunta cretina, mas que sempre se faz
Procure a paz, ouça o conselho, então
Exemplo de malandragem não está na prisão
[Refrão]
Ele se considerava o bandidão da quebrada
Fumava, cheirava, roubava, não tinha medo de nada
É a lei do mais forte na favela e com certeza
O rival é a caça, e a caça põe a mesa
Sem esperança de um dia a vida melhorar
Se perguntava porque Deus não vinha te ajudar
Pra dar conforto a sua mãe, mais uma sofredora
Que passa o dia ralando, cansada de lavar roupa
Certamente inconsequente com ódio na mente
Meteu um ferro na cinta, com quinze balas no pente
Foi resolver a parada do jeito que ele aprendeu
"Quem cuida da minha família e da minha mãe sou eu"
O alvo já está traçado, posto de gasolina
Três malucos no esquema, esperando na esquina
Opalão quatro portas, vidro fumê, seis bocas
Calibre carregado, encapuzados de touca
Corre, corre, rende o frentista, dá o bote
Amarra o gerente, pede o segredo do cofre
Pega a grana, põe no saco e sai no pinote
Se der sorte, fica vivo e escapa da morte
Na correria vai em frente, pneu queima o chão
De longe ouço sirenes, começa a perseguição
Seis viaturas na cola, fecha o cerco, para o carro
Ele não se entrega, desce do Opala e sai voado
Escuto tiros, gritos, não pede rendição
É bala por bala, tiro por tiro, sem negociação
Naquele dia eu, então, presenciei seu fim
Na mão da polícia, eu ví morrer o neguim
Tomou dois tiros no peito, fita amarela, isolamento
Giz em volta do corpo, lençol, carona em rabecão
IML, corpo delito e ficha no dedão
Vida de crimes...? ...mais um malandro no caixão...!
[Refrão]
Tema: De que Vale o Crime
Álbum: Rosas
Ano: 2006
Letra:
Era só mais um neguinho da favela
Queria viver em paz, um dia sair dela
Escapar do preconceito, ter prestígio, ter dinheiro
Poder sair de casa sem precisar ter medo
Essa é só mais uma história de um rapaz comum
Que acontece todo dia na periferia
Mais um inquérito prescrito, é só mais um fato
Perdido na DP sem ser apurado
Aos doze anos de idade ele já trabalhava
Saia cedo de casa pra rodoviária
Engraxar sapato, limpar pé de barão
Para ajudar no sustento de sua família, meu irmão
Seu pai um cachaceiro sem perspectiva de vida
Gasta tudo que ganha no boteco da esquina
A droga mais pesada é legalizada
Destrói lares, famílias, é facilmente encontrada
Te vicia, pode até te levar à morte
Esquecido num leito de hospital
Cirrose, última dose do álcool letal
Só a morte te separa do vício fatal
Com quinze anos de idade parou seus estudos
Chegava cansado do trampo e não via futuro
Foi quando experimentou seu primeiro beck
Fumou, prensou, pirou
Moleque, "como pode existir\N algo tão gostoso assim?
Certamente, agora, estou\N premeditando seu fim
Um dia vamos ter paz, então
vale a pena esperar
E de que vale o crime irmão?
se ele vem te matar
Passou mais um ano e o neguinho falava
Que ser bonzinho, honesto, de nada adiantava
Metia os ganhos sem dó no Gilberto salomão
Depois vinha tomar todas em são sebastião
Já conhecido no distrito, assinou vários b.o's
Chegados já te diziam que o crime não tinha dó
Muitas passagens no caje, rebelião carcerária
Torturas, maus tratos que a tv não mostrava
Conseguiu sobreviver até os seus dezoito
É de maior, moleque, cuidado com os homens, eu tô de olho
Era fã numero um de Leonardo Pareja
Que fez os homens de palhaço e se entregou de bandeja
Pra depois ser morto numa rebelião
É fim trágico de um homem dentro da detenção
Pobre homem que na vida sofreu demais
Pelo menos na morte, será que encontrará paz?
Pergunta cretina, mas que sempre se faz
Procure a paz, ouça o conselho, então
Exemplo de malandragem não está na prisão
[Refrão]
Ele se considerava o bandidão da quebrada
Fumava, cheirava, roubava, não tinha medo de nada
É a lei do mais forte na favela e com certeza
O rival é a caça, e a caça põe a mesa
Sem esperança de um dia a vida melhorar
Se perguntava porque Deus não vinha te ajudar
Pra dar conforto a sua mãe, mais uma sofredora
Que passa o dia ralando, cansada de lavar roupa
Certamente inconsequente com ódio na mente
Meteu um ferro na cinta, com quinze balas no pente
Foi resolver a parada do jeito que ele aprendeu
"Quem cuida da minha família e da minha mãe sou eu"
O alvo já está traçado, posto de gasolina
Três malucos no esquema, esperando na esquina
Opalão quatro portas, vidro fumê, seis bocas
Calibre carregado, encapuzados de touca
Corre, corre, rende o frentista, dá o bote
Amarra o gerente, pede o segredo do cofre
Pega a grana, põe no saco e sai no pinote
Se der sorte, fica vivo e escapa da morte
Na correria vai em frente, pneu queima o chão
De longe ouço sirenes, começa a perseguição
Seis viaturas na cola, fecha o cerco, para o carro
Ele não se entrega, desce do Opala e sai voado
Escuto tiros, gritos, não pede rendição
É bala por bala, tiro por tiro, sem negociação
Naquele dia eu, então, presenciei seu fim
Na mão da polícia, eu ví morrer o neguim
Tomou dois tiros no peito, fita amarela, isolamento
Giz em volta do corpo, lençol, carona em rabecão
IML, corpo delito e ficha no dedão
Vida de crimes...? ...mais um malandro no caixão...!
[Refrão]
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