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DESEMPACA: GILBERTO FREYRE EM CINCO MINUTOS
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Desempaca: GIlberto Freyre em cinco minutos.
RESUMO:
A obra “Casa-Grande & Senzala” foi escrita em meio a uma forte tentativa de construção da Identidade Nacional Brasileira, em 1933, e valoriza as várias etnias e culturas, que contribuíram para a formação do país. Dessa froma, é um dos primeiros estudos que define o conceito de Democracia Racial, pois para Freyre, as relações sociais na História de nosso país, tendiam a ser harmônicas, porém, foram abaladas pela indústria do açúcar e pela escassez de mulheres brancas.
Ao estudar o contato entre as culturas europeia e ameríndia, Gilberto Freyre afirma que, diferentemente dos espanhóis e dos ingleses, os portugueses tiveram interação com uma sociedade rasteira e inferior; sem grandes templos, adorações a deuses e hierarquia. Destarte, afirmou muitas vezes que os povos indígenas, do Brasil, possuíam uma cultura inferior em relação à essas outras culturas nativas, as quais foram encontradas por demais nações. Essa visão do autor, ainda define que a postura do indígena foi mais vegetal do que mineral, ao alegar que, até mesmo na agressividade ao invasor, sua postura foi mais branda. Eis um trecho do livro como exemplo: "As mulheres eram as primeiras a se entregarem aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses que supunham deuses. Davam-se ao europeu por um pente ou um caco de espelho."
Gilberto Freyre, na defesa da miscigenação, aponta a predileção dos negros e dos brancos portugueses, que viviam no Brasil, para a vida sexual que acontecia no dia a dia da sociedade açucareira, devido à ama de leite que deixava à mostra seus seios, a fim de amamentar as crianças. Além disso, o autor rebate a tese de que os costumes dos africanos eram inferiores aos das sociedades indígenas, e defende que, na verdade, eram superiores aos portugueses. Por isso, tece as suas críticas aos conceitos adotados pelo Darwinismo Social e pela Eugenia, muito utilizadas em fins do século XIX e início do século XX.
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A obra “Casa-Grande & Senzala” foi escrita em meio a uma forte tentativa de construção da Identidade Nacional Brasileira, em 1933, e valoriza as várias etnias e culturas, que contribuíram para a formação do país. Dessa froma, é um dos primeiros estudos que define o conceito de Democracia Racial, pois para Freyre, as relações sociais na História de nosso país, tendiam a ser harmônicas, porém, foram abaladas pela indústria do açúcar e pela escassez de mulheres brancas.
Ao estudar o contato entre as culturas europeia e ameríndia, Gilberto Freyre afirma que, diferentemente dos espanhóis e dos ingleses, os portugueses tiveram interação com uma sociedade rasteira e inferior; sem grandes templos, adorações a deuses e hierarquia. Destarte, afirmou muitas vezes que os povos indígenas, do Brasil, possuíam uma cultura inferior em relação à essas outras culturas nativas, as quais foram encontradas por demais nações. Essa visão do autor, ainda define que a postura do indígena foi mais vegetal do que mineral, ao alegar que, até mesmo na agressividade ao invasor, sua postura foi mais branda. Eis um trecho do livro como exemplo: "As mulheres eram as primeiras a se entregarem aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses que supunham deuses. Davam-se ao europeu por um pente ou um caco de espelho."
Gilberto Freyre, na defesa da miscigenação, aponta a predileção dos negros e dos brancos portugueses, que viviam no Brasil, para a vida sexual que acontecia no dia a dia da sociedade açucareira, devido à ama de leite que deixava à mostra seus seios, a fim de amamentar as crianças. Além disso, o autor rebate a tese de que os costumes dos africanos eram inferiores aos das sociedades indígenas, e defende que, na verdade, eram superiores aos portugueses. Por isso, tece as suas críticas aos conceitos adotados pelo Darwinismo Social e pela Eugenia, muito utilizadas em fins do século XIX e início do século XX.
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