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Apesar de crises internacionais, Brasil não deve seguir viés protecionista | Luciana M. de Oliveira
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O que você vai encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
1:08 – Qual é a sua avalição da situação atual do comércio global?
3:13 – Você acha que há uma relação entre todas estas crises ou são questões que separadamente acabam tendo efeitos diferentes?
6:07 – Quanto a esta reação dos países, que estão se protegendo e fechando um pouco mais as fronteiras econômicas, alguns chegam a falar de “desglobalização”. É um exagero?
7:52 – Qual será a cara desta globalização reformulada? Será diferente de tudo o que vivemos até agora?
10:36 – Qual é a importância da sustentabilidade ambiental no processo de reformulação do comércio global?
12:54 – Qual é a posição do Brasil em meio à crise do comércio global?
16:40 – Quais reformas seriam prioritárias para o País?
19:21 – Quais são os maiores riscos para a economia brasileira num sistema global em crise?
20:31 – O que acha da posição do Brasil no sistema global de disputas comerciais?
24:24 – Fale um pouco sobre a importância da Woman Inside Trade (WIT) para a presença das mulheres na diplomacia.
Inscreva-se no canal !
Facebook, Instagram e Twitter: @CanalUMBRASIL
*Entrevista gravada em 26 de maio de 2022.
Diante dos indícios de agravamento do ambiente econômico global e do aumento da crise de segurança alimentar no mundo, há um risco crescente de que vários países passem a adotar ainda mais restrições ao comércio exterior e às exportações mundiais. “As nações passam a se proteger e começam a caminhar em um sentido inverso a todo aquele movimento de união, de livre fluxo e de aberturas econômica e comercial. Isso é um reflexo das diversas crises que estão acontecendo em cadeia”, afirma a doutora Luciana Maria de Oliveira, advogada associada sênior do Cescon Barrieu nas áreas de Comércio Internacional e Comércio Exterior.
“Os conflitos localizados, que não são tão localizados assim, geram reflexos imediatos no mundo todo, fazendo com que nações utilizem determinados parâmetros que não eram usados há muitas décadas, como a questão da autossuficiência”, ressalta.
Para Luciana, o Brasil tem a vantagem de ser o terceiro maior exportador agrícola do mundo, de forma que terá grandes oportunidades comerciais – por meio do aumento de preços das commodities – se souber reestruturar a cadeia de suprimentos e não ser demasiadamente dependente de outros países em detrimento da própria produção nacional, bem como se conseguir diversificar ainda mais os fornecedores para bens como fertilizantes.
“É importante que o Brasil não se filie aos movimentos de fechamento, de imposição de barreiras às exportações e de busca pela autossuficiência – de forma a não deixar de ser competitivo e de investir em seu mercado. Atualmente, o Brasil ainda é muito fechado para as cadeias de produção e de valor, então, precisa se abrir mais e buscar contratos que beneficiem os investimentos internacionais”, esclarece..
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#LucianaMariadeOliveira #Protecionismo #CanalUMBRASIL
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1:08 – Qual é a sua avalição da situação atual do comércio global?
3:13 – Você acha que há uma relação entre todas estas crises ou são questões que separadamente acabam tendo efeitos diferentes?
6:07 – Quanto a esta reação dos países, que estão se protegendo e fechando um pouco mais as fronteiras econômicas, alguns chegam a falar de “desglobalização”. É um exagero?
7:52 – Qual será a cara desta globalização reformulada? Será diferente de tudo o que vivemos até agora?
10:36 – Qual é a importância da sustentabilidade ambiental no processo de reformulação do comércio global?
12:54 – Qual é a posição do Brasil em meio à crise do comércio global?
16:40 – Quais reformas seriam prioritárias para o País?
19:21 – Quais são os maiores riscos para a economia brasileira num sistema global em crise?
20:31 – O que acha da posição do Brasil no sistema global de disputas comerciais?
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*Entrevista gravada em 26 de maio de 2022.
Diante dos indícios de agravamento do ambiente econômico global e do aumento da crise de segurança alimentar no mundo, há um risco crescente de que vários países passem a adotar ainda mais restrições ao comércio exterior e às exportações mundiais. “As nações passam a se proteger e começam a caminhar em um sentido inverso a todo aquele movimento de união, de livre fluxo e de aberturas econômica e comercial. Isso é um reflexo das diversas crises que estão acontecendo em cadeia”, afirma a doutora Luciana Maria de Oliveira, advogada associada sênior do Cescon Barrieu nas áreas de Comércio Internacional e Comércio Exterior.
“Os conflitos localizados, que não são tão localizados assim, geram reflexos imediatos no mundo todo, fazendo com que nações utilizem determinados parâmetros que não eram usados há muitas décadas, como a questão da autossuficiência”, ressalta.
Para Luciana, o Brasil tem a vantagem de ser o terceiro maior exportador agrícola do mundo, de forma que terá grandes oportunidades comerciais – por meio do aumento de preços das commodities – se souber reestruturar a cadeia de suprimentos e não ser demasiadamente dependente de outros países em detrimento da própria produção nacional, bem como se conseguir diversificar ainda mais os fornecedores para bens como fertilizantes.
“É importante que o Brasil não se filie aos movimentos de fechamento, de imposição de barreiras às exportações e de busca pela autossuficiência – de forma a não deixar de ser competitivo e de investir em seu mercado. Atualmente, o Brasil ainda é muito fechado para as cadeias de produção e de valor, então, precisa se abrir mais e buscar contratos que beneficiem os investimentos internacionais”, esclarece..
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#LucianaMariadeOliveira #Protecionismo #CanalUMBRASIL