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Carne Doce - Falo (Vídeo Oficial)

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Falo
Direção: Bruno Alves
Roteiro: Bruno Alves, Pedro Ferrarezzi e Salma Jô
Direção de Fotografia: Pedro Ferrarezzi
Edição e Cor: Bruno Alves e Pedro Ferrarezzi
Iluminação: Hugo Aboud, Matteus Lopes e Nicolas Milanes
Produção: Lydia Caldana
Figurino: Lydia Caldana / Carolina Ancasy
Direção de dança e coreografia: Gabriela Branco
Com Sama Jô, Gabriela Branco, Lydia Caldana, Marco Aurélio Caldana, Elisa Campos, Lua Lima, Sarah Queiroz, Lidia Raizer, Ana Flávia Tatis, Paloma Cassari, Júlia Rocha de Souza, Gabriela Halter e Carla Valente.
Agradecimentos: Carolina Ancasy, Bruno Paschoal, Bárbara Marra, Fazenda Santa Esther, Rodrigo Gianesi, Rauany Farias e Alan Pivetti.
Gravado na Fazenda Santa Esther, Amparo (SP), em outubro de 2016.
---
Música produzida por João Victor Santana Campos. Gravada por Rodrigo Funai Costa e Alejandra Luciani no Red Bull Studios São Paulo (junho de 2016). Mixada por Rodrigo Funai Costa. Masterizada por Felipe Tichauer.
Carne Doce:
Aderson Maia - baixo
João Victor Santana Campos - guitarra e sintetizador
Ricardo Machado - bateria
Macloys Aquino - guitarra
Salma Jô - voz e letras
Falo
(Salma Jô e Macloys Aquino)
Ja tá cansado da minha voz porque
O tempo todo um timbre feminino é
Pra maioria algo enjoativo
Que tal se agora entrasse um homem aqui?
Pra gente dar aquela variada
Não é um gosto pessoal
Às vezes é o que pede o som
E eu inda posso ser a backing vocal
E posso pagar pau
Enquanto você me diz pra me inspirar nos Mutantes e na Rita Lee
Eu posso até rir
Enquanto você conta uma piada que era minha
Uma ideia que era minha
Você descobre as coisas que eu já disse
Que eu já disse quatrocentas vezes
As vezes eu te odeio muito, às vezes
Quem sabe eu tô naqueles dias
Acho que tô naqueles dias
Alimentando a fantasia
De que ao falar farei justiça
Se eu falo é ‘me desculpa’
Se eu falo é ‘com licença’
Se eu falo é ‘obrigada’
Pois aproveitando essa hemorragia
Vou me dar o luxo de ser verborrágica
Com você não basta que eu seja prática
Você não sustenta um raciocínio lógico
E eu já não suporto te explicar o óbvio
Você finge me tratar como igual
Mas seu arroto é pura condescendência
Não, eu não quero me acalmar
Eu não preciso de um tempo
Eu na verdade sei que não adianta esse lamento
Você não vai se apurar, não importa quanto tempo passe
Meu sexo sempre é um impasse
E a razão pra me acusar
Que é por isso que eu sô histérica, eu não sô histérica eu só tô histérica
Que é por isso que eu sou neurótica, eu não sou neurótica eu só tô neurótica
Que é modinha eu ser selvática, meu bem eu sempre fui selvática
E é bom que você se cuide, não vai ter quem lhe acude quando eu quiser te capar
Direção: Bruno Alves
Roteiro: Bruno Alves, Pedro Ferrarezzi e Salma Jô
Direção de Fotografia: Pedro Ferrarezzi
Edição e Cor: Bruno Alves e Pedro Ferrarezzi
Iluminação: Hugo Aboud, Matteus Lopes e Nicolas Milanes
Produção: Lydia Caldana
Figurino: Lydia Caldana / Carolina Ancasy
Direção de dança e coreografia: Gabriela Branco
Com Sama Jô, Gabriela Branco, Lydia Caldana, Marco Aurélio Caldana, Elisa Campos, Lua Lima, Sarah Queiroz, Lidia Raizer, Ana Flávia Tatis, Paloma Cassari, Júlia Rocha de Souza, Gabriela Halter e Carla Valente.
Agradecimentos: Carolina Ancasy, Bruno Paschoal, Bárbara Marra, Fazenda Santa Esther, Rodrigo Gianesi, Rauany Farias e Alan Pivetti.
Gravado na Fazenda Santa Esther, Amparo (SP), em outubro de 2016.
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Música produzida por João Victor Santana Campos. Gravada por Rodrigo Funai Costa e Alejandra Luciani no Red Bull Studios São Paulo (junho de 2016). Mixada por Rodrigo Funai Costa. Masterizada por Felipe Tichauer.
Carne Doce:
Aderson Maia - baixo
João Victor Santana Campos - guitarra e sintetizador
Ricardo Machado - bateria
Macloys Aquino - guitarra
Salma Jô - voz e letras
Falo
(Salma Jô e Macloys Aquino)
Ja tá cansado da minha voz porque
O tempo todo um timbre feminino é
Pra maioria algo enjoativo
Que tal se agora entrasse um homem aqui?
Pra gente dar aquela variada
Não é um gosto pessoal
Às vezes é o que pede o som
E eu inda posso ser a backing vocal
E posso pagar pau
Enquanto você me diz pra me inspirar nos Mutantes e na Rita Lee
Eu posso até rir
Enquanto você conta uma piada que era minha
Uma ideia que era minha
Você descobre as coisas que eu já disse
Que eu já disse quatrocentas vezes
As vezes eu te odeio muito, às vezes
Quem sabe eu tô naqueles dias
Acho que tô naqueles dias
Alimentando a fantasia
De que ao falar farei justiça
Se eu falo é ‘me desculpa’
Se eu falo é ‘com licença’
Se eu falo é ‘obrigada’
Pois aproveitando essa hemorragia
Vou me dar o luxo de ser verborrágica
Com você não basta que eu seja prática
Você não sustenta um raciocínio lógico
E eu já não suporto te explicar o óbvio
Você finge me tratar como igual
Mas seu arroto é pura condescendência
Não, eu não quero me acalmar
Eu não preciso de um tempo
Eu na verdade sei que não adianta esse lamento
Você não vai se apurar, não importa quanto tempo passe
Meu sexo sempre é um impasse
E a razão pra me acusar
Que é por isso que eu sô histérica, eu não sô histérica eu só tô histérica
Que é por isso que eu sou neurótica, eu não sou neurótica eu só tô neurótica
Que é modinha eu ser selvática, meu bem eu sempre fui selvática
E é bom que você se cuide, não vai ter quem lhe acude quando eu quiser te capar
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