O Grave Problema do BURNOUT que já ATINGE MILHÕES DE PESSOAS

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O que é a Síndrome do Burnout ou síndrome do esgotamento mental? Quais são os sintomas do burnout? Burnout tem cura? Quanto tempo dura uma crise de burnout? Quais são as sequelas do burnout? Como evitar um burnout?

Direção: Hipácia Werneck
Apresentação: Lucas Zanandrez
Roteiro: Camila Fonseca e Hipácia Werneck
Revisão de Roteiro: Lucas Zanandrez
Edição: Vini Marangon

Responsável Comercial: Guilherme Ximenes

#olaciencia #ciencia #burnout

Momentos importantes:

00:01 O que é o Burnout: Síndrome do Esgotamento Mental
00:35 Sintomas do burnout
01:50 Como saber se tenho burnout
03:19 Quantos casos de burnout no Brasil
04:08 O que causa burnout?
06:14 Como evitar ter e tratar um burnout?
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Você já teve um BURNOUT? Me conte a sua experiência! 👇

REFERÊNCIAS UTILIZADAS:

olaciencia
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Meu relato. Ano de 2022. Sofro com TDAH e sou programador. Um programador muito ruim com histórico de demissões. Mau desempenho. Autoestima muito baixa, tristeza constante. Em dado momento eu tinha uma tarefa pra fazer no trabalho que nunca conseguia. Comecei a ter muito medo dela. Pensava muito em me matar, planejava, imaginava os cenários, as maneiras. Até que um dia mais uma vez tive que lidar com essa tarefa. Larguei o serviço e fui ao hospital. Lá disse que queria me matar. Imediatamente me sentaram numa cadeira de rodas e me levaram pra uma ala do hospital. Me deram algo pra beber que me deixou aéreo, meio grogue. Alguns médicos me fizeram algumas perguntas, queriam entender meu quadro. Me deitaram numa maca e por lá fiquei por horas. Meu raciocínio que já vinha mal pelas minhas condições, acabou de vez com o que me deram pra tomar. Eu via a realidade de forma estranha. Então vi numa mesa uma tesoura, levantei da maca, peguei a tesoura e a apontei pra mim ameaçando me matar. Imediatamente um monte de gente ficou em volta de mim tentando me impedir. Era realmente estranho a sensação. Os olhares, o medo. Do nada alguns seguranças me pegaram pelas minhas costas e tomaram a tesoura da minha mão. Até aí tudo bem. Em seguida me amarraram na maca. Mãos e pés amarrados. Me deram duas injeções que também não sei o que era. Fiquei muito fora da realidade, já não conseguia compreender bem o que estava acontecendo. Sei que fiquei lá por horas porque cheguei de manhã e me liberaram de madrugada. Não sei como conectaram meu irmão e ele foi lá me acompanhar. Fui de SAMU pra um hospital com especialidade em transtornos psiquiátricos e me fizeram um tanto de pergunta. Sugeriram me internar, mas eu recusei. Voltei pra casa. Fiquei afastado do trabalho por 90 dias. Virei estatística do gráfico que é mostrado neste vídeo.
Conclusão: nesse sistema liberal onde o trabalhador não é trabalhador, é número, é produção, é desempenho, a gente deve se cuidar pra não chegar aonde cheguei. E pior, em vias de fato, como aconteceu e acontece com tantos. Me considero um individuo normal (até certo ponto), porque não tenho históricos de tentativas desse tipo, foi meu unico episódio. Mas o fantasma desse dia ainda existe. É estranho descrever esse dia, como estou fazendo agora.
Se cuidem. O trabalho não se importa com você. O mercado não se importa com você. Você é lucro ou você não serve. Somente você e as pessoas que te amam se importam com você, e no final das contas, isso é o que de fato importa.
Abraços

pedropimentel
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"A qualidade do seu trabalho tem tudo a ver com a qualidade da sua vida"
- Orison Swett Marden

Moonlight-xtf
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Sou professora e estou em tratamento, não foi a primeira vez, mas essa foi a pior. Meu corpo entrou em colapso, foi terrível. Minha pressão arterial que sempre foi baixa comecou a subir, muita dor no corpo, tontura, vômito, enxaqueca, irritabilidade, confusão mental, insônia e um cansaso que nao passava por nada! Tive também depressão e ansiedade. Não é brincadeira! E muitos médicos não conseguem diagnosticar e tratar adequadamente casos de Bournout, passei por vários até conseguir.

próhelane
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Sou servidora pública, trabalho no INSS há 12 anos. Teoricamente temos uma escala de 5x2 com 40 horas semanais e de fato até 2017 funcionava dessa maneira. Mas, em 2018 quando foi implementado o sistema de Gestão por Desempenho, passamos a trabalhar muito mais do que as 40 horas. Eu terminava as atividades em casa à noite, aos sábados ou domingos, enfim não havia mais dia ou horário certo para produzir. Em outubro de 2022 o psiquiatra me afastou do trabalho por 30 dias e naquele ano eu era a 3 funcionária da unidade a necessitar de afastamento. Se a escala 6x1 "cair" e for aprovada em seu lugar 4x3 eu e meus colegas não seríamos favorecidos, pois, nosso regime é próprio e não CLT, mas, torço muito para que a PEC seja aprovada para que os trabalhadores regidos por essa Lei possam ter mais qualidade de vida e principalmente saúde mental.

cristianebarbosa
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O que eu mais gosto desse canal é como você sorrateiramente se posiciona em grandes acontecimentos políticos do momento sem precisar necessariamente ser explícito quanto a isso mas ao mesmo tempo sem tomar uma posição "isentona" da coisa. Realmente acho que é uma habilidade muito incrível porque a imensa maioria dos criadores de conteúdo não conseguem (ou não querem, o que também é válido).

JiGameAudio
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Tive burnout e há meses estou me recuperando. Passei por assédio moral por anos. No serviço público a carga horária é de 5x2, mas tem muito assédio...

CinthiaLSilva
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Eu trabalhava, fazia graduação, estágio tudo de uma vez. De início parecia tudo um sonho, mas depois senti o peso da rotina. No trabalho o ambiente tóxico, a pressão e ainda os problemas na faculdade me levaram a loucura. Não dormia direito, tinha crises de ansiedade, crises de choro. Final de semana a mente não desligava, escutava o telefone do escritório tocando enquanto eu estava em casa. O estado mental totalmente comprometido tinha dias que não tinha vontade de levantar pra ir trabalhar, dentro do ônibus me dava crises de ansiedade, quando ia a pé e atravessava a passarela já pensava que era melhor eu pular de lá do que continuar o trajeto.
Em resumo, pra viver mesmo só a base de antidepressivo e rivotril.

POVinsightsg
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Trabalhava como técnica em enfermagem para uma home care a alguns anos atrás. E depois de quase 2 anos em uma escala louca, situações precárias, vínculo empurrando mais coisas, humilhações de familiares de pacientes mais a vida pessoal demandando mais e mais. Simplesmente colapsei, fui pro plantão no modo automático, ignorando tudo quê eu tava sentindo, afinal precisava continuar trabalhando pois estava com meu filho pequeno( voltei ao trabalho 1 mês depois de ter tido bb). Fui pro meu plantão e quase no final dele larguei a chorar, sem saber o porquê. Cheguei em casa, raspei a cabeça e fiquei chorando por horas e depois pedi demissão. Se fosse hoje, não iria me ignorar e pediria afastamento no inss pra me tratar. Não pediria demissão. Gosto muito de relatar sobre isso, para servir de aviso: Não ignorem os sinais. Não é loucura, frescura como dizem. O seu corpo fala, escute. Cada pessoa tem o seu limite. Nenhum trabalho merece a sua vida e saúde mental. Continuo na área da saúde mas hoje eu ouço o meu corpo. ❤❤❤

carolina_salgueiro
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Eu sou estudante da área da saúde e já havia feito uma matéria à respeito. E incrivelmente fui diagnosticada e eu não notei os sintomas, até ter uma crise de ansiedade só de pensar em ir para o local e hj estou pelo INSS. Todos os sintomas e até os pensamentos negativos, só achei que era cansaço da rotina, mas eu nunca descansava mesmo dormindo. Fora as dores de cabeças e constipação. Gente, é muito sério. Cuide-se

arianadosreis
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O problema real, é quando não podemos parar, pois se não passamos dificuldade ou quando tem pessoas dependendo de nós, espero muito que mude a escala, e que todos tenham a oportunidade de uma vida digna! Que todos possamos ter tempo de qualidade para nós mesmo e nossas família.

deborahadassa
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Depois de 4 anos que entrei no serviço público, surtei de tanta sobrecarga de trabalho. Fui diagnosticada com Síndrome de Burnout. Eu tinha colegas de trabalho que evitavam falar comigo, pq eu era o estresse em pessoa. Cheguei a fazer terapia e acompanhamento com psiquiatra, mas insisti em tentar continuar no mesmo setor. Cheguei ao ponto de começar a sentir ânsia de vômito qdo chegava no trabalho. Resultado: desenvolvi polineuropatia periférica sensitiva de causa idiopática. A minha neurologista acredita ter sido emocional. Só perdi com tudo isso, principalmente qualidade de vida. Segundo os médicos, a polineuropatia não tem cura. Fiquei dependente de remédios controlados durante 4 anos, até descobrir que a alimentação ajudaria nas dores crônicas que sofro. Estou sem remédio há mais de 1 ano, apesar de ainda sentir dor.

Tatiana.M.Bottaro
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Um dia a mais de folga não resolve os males do assédio moral, da competitividade desleal no ambiente de trabalho, do salário baixo, do excesso de demanda, da instabilidade…tudo vai continuar lá, 5 dias por semana. E ainda vivendo num país como o nosso, tão violento, com tanta injustiça e desigualdade social. O problema é muito mais complicado!

Maribel_Alva
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Eu já tive! Tive que tirar licença do trabalho! Dei depressão e crises de ansiedade! Aprendi a relaxar, fazer o que posso no trabalho e tentar não levar tanto trabalho para casa! Sei que é difícil, pois sou professora, levo várias atividades para serem realizadas! Mas faço terapia para desabafar sobre situações adquiridas nesse ambiente, tomo medicação para relaxar e também estou fazendo atividades físicas, também passeio mais, na casa dos parentes que gosto! O segredo é tirar o foco, separar o trabalho e distrair com outras coisas agradáveis para mim.

marciacarvalhodasilva
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Muita gente é orgulhoso e mesmo estressado e doente; não admite e acha que ninguém pode ficar no lugar dele !!! Principalmente chefe !

formosojosesilva-mdnj
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A 20 anos atrás eu entrei em "pani" parei de trabalhar porém a falta de informação naqueles dias, aí fui ser dona de casa, agora com 50 anos filhos já adultos estou voltando ao mercado de trabalho cheia de esperança de conseguir chegar longe na empresa que estou

katiaraquel
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Sim. Trabalho em serviço público municipal. Ambiente tóxico, falta de estrutura. Estou doente e tomando remédios. Pareço estar numa bolha e que não consigo sair

fabiozan
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Valeu.!
Ajudo com o pouco
que posso.
Pois sei que um pouco,
pode ser capaz de ajudar.
Ajudar mais pessoas, ajudarem.

VeNaSeD
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Eu comecei a entrar em Burnout no meu antigo estágio e eu não percebi até assistir esse vídeo. Com as aulas, eram 10 horas de trabalho com 40 minutos de pausa. No começo eu amava o que eu fazia, mas com o passar do tempo as demandas, o esforço e o cansaço aumentaram. Minha chefe e meus dois chefes acima dela diziam que eu deveria me esforçar mais, mesmo já me esforçando e dando minha alma pelo estágio. Chegou em um ponto em que eu comecei a ter insônia, ficava desanimada só de pensar no estágio, ganhava pouco, comecei a ficar distraída, o que eu amava fazer eu passei a fazer de qualquer jeito e a pressão da minha chefe e dos superiores dela só aumentava. Quando eu falei pro chefe da minha chefe que ela estava me cobrando muito sendo estagiária, ele disse que eu tinha que lidar com aquilo porque a vida era assim mesmo. Depois de um tempo eu não aguentei e pedi pra sair. Quando eu saí, uma semana depois eu comecei a ter crises epiléticas e esqueci 70% de tudo que aconteceu nos últimos meses (começo do estágio até o final). Meu professor que é psicanalista acha que meu cérebro fez isso pra me proteger dos traumas que eu passei.

isabellafrancine
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Sou professora, trabalho numa “sauna” de aula ( pois só temos ventiladores… imaginem Isso em pleno verão carioca ), sem qualquer recurso, sem tempo real para planejamento, uma vez que sempre surgem demandas que devemos cumprir nesses horários … Com o passar dos meses passei ter dificuldades para dormir, tive várias crises de ansiedade em sala… e infelizmente tive que entrar em conflito com a direção escolar para poder ir ao psiquiatra e fazer terapia, pois parece que perdemos o direito de sentir/ser e existir como ser humano durante o tempo que dura a nossa carga horária de trabalho .

gisasilva
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