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Exclusivo: a primeira entrevista de Flordelis após ser denunciada | SBT Brasil (28/08/20)
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Em entrevista a Roberto Cabrini, a primeira desde que foi indiciada pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis negou participação no crime.
"Eu não matei, eu não fiz isso que estão me acusando. Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça", declarou a parlamentar.
Roberto Cabrini também ressalta que, com o andamento do inquérito, Flordelis só não foi presa devido ao mandato na Câmara dos Deputados, o que lhe concede imunidade parlamentar, e questiona: "A senhora tem consciência que deve perder a sua imunidade parlamentar, e isso significa que a senhora pode ser presa. A senhora está preparada para ser presa?"
"Não, e eu não vou ser. Porque eu sou inocente e eu tenho certeza que a minha inocência será provada nos próximos dias", ela respondeu. Na última terça-feira (25), um dia após ser apontada pelos investigadores como mandante do assassinato de Anderson, a parlamentar foi suspensa do PSD, partido pelo qual foi eleita deputada.
O jornalista também comenta sobre a entrevista que a pastora concedeu poucas horas após o assassinato do marido, na qual culpou a violência urbana pelo crime, e até levantou a possibilidade de latrocínio.
Flordelis justificou que, no momento, estava sob o efeito de sedativos. "Cabrini, eu só lembro de algumas coisas. Eu achava que teria sido roubo. [Para a polícia a senhora estava sendo falsa] Cabrini, eu estava sedada".
Questionada sobre as mensagens de texto, indicadas no inquérito policial como prova de que ela havia arquitetado o crime, a deputada negou tê-las escrito e enviado aos filhos, e disse que todos os moradores da cada tinham acesso ao celular dela.
"Isso não existe. Se eu quisesse me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de 'traste'. Essa mensagem não foi escrita por mim. [Quem mandou, então, se não foi a senhora? Se é o seu celular] Eu quero que a Justiça descubra. Porque o meu celular, Cabrini, é um celular tipo celular comunitário, todo mundo tem acesso ao meu celular", alegou a pastora.
De acordo com o relatório final da investigação, em 13 de outubro de 2018, Flordelis enviou uma mensagem ao filho André, dizendo: "Até quando vamos ter que suportar esse traste no nosso meio? Falta pouco, cara, me ajuda. Por amor a mim".
O inquérito também aponta trocas de mensagens em que a parlamentar pedia para a filha Marzy instruir o filho Lucas a cometer o crime. "Simula um assalto. Aproveita que ele foi pro Rio e espera ele na volta", sugere a deputada.
"Eu não matei, eu não fiz isso que estão me acusando. Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça", declarou a parlamentar.
Roberto Cabrini também ressalta que, com o andamento do inquérito, Flordelis só não foi presa devido ao mandato na Câmara dos Deputados, o que lhe concede imunidade parlamentar, e questiona: "A senhora tem consciência que deve perder a sua imunidade parlamentar, e isso significa que a senhora pode ser presa. A senhora está preparada para ser presa?"
"Não, e eu não vou ser. Porque eu sou inocente e eu tenho certeza que a minha inocência será provada nos próximos dias", ela respondeu. Na última terça-feira (25), um dia após ser apontada pelos investigadores como mandante do assassinato de Anderson, a parlamentar foi suspensa do PSD, partido pelo qual foi eleita deputada.
O jornalista também comenta sobre a entrevista que a pastora concedeu poucas horas após o assassinato do marido, na qual culpou a violência urbana pelo crime, e até levantou a possibilidade de latrocínio.
Flordelis justificou que, no momento, estava sob o efeito de sedativos. "Cabrini, eu só lembro de algumas coisas. Eu achava que teria sido roubo. [Para a polícia a senhora estava sendo falsa] Cabrini, eu estava sedada".
Questionada sobre as mensagens de texto, indicadas no inquérito policial como prova de que ela havia arquitetado o crime, a deputada negou tê-las escrito e enviado aos filhos, e disse que todos os moradores da cada tinham acesso ao celular dela.
"Isso não existe. Se eu quisesse me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de 'traste'. Essa mensagem não foi escrita por mim. [Quem mandou, então, se não foi a senhora? Se é o seu celular] Eu quero que a Justiça descubra. Porque o meu celular, Cabrini, é um celular tipo celular comunitário, todo mundo tem acesso ao meu celular", alegou a pastora.
De acordo com o relatório final da investigação, em 13 de outubro de 2018, Flordelis enviou uma mensagem ao filho André, dizendo: "Até quando vamos ter que suportar esse traste no nosso meio? Falta pouco, cara, me ajuda. Por amor a mim".
O inquérito também aponta trocas de mensagens em que a parlamentar pedia para a filha Marzy instruir o filho Lucas a cometer o crime. "Simula um assalto. Aproveita que ele foi pro Rio e espera ele na volta", sugere a deputada.
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