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VOLVO N10 E N12 - A PRIMEIRA LINHA DA MARCA NO BRASIL - DO N10 20 AO FAIXA PRETA (1980-1989)
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Fala pessoal, beleza? No vídeo de hoje estaremos conhecendo a primeira linha de caminhões da Volvo fabricada no Brasil, que é a linha N. Ela só começou no ramo de caminhões de fato aqui em 1980, com seu primeiro modelo nacional, o N1020. Lembrando que anteriormente ela já havia importado caminhões para o Brasil, mas se tratando de produção no país, o N10 20 foi o primeiro, sendo apresentado na II Brasil Transpo. No ano seguinte em 1981 ela apresentou o N12 33. O interessante é que mesmo o N10 20 tendo chegado primeiro ao mercado, a Volvo já realizava testes com o N12 33 nos anos de 1978 e 1979. Transportadoras como a Coral, São Geraldo, Tapajós e Copel por exemplo, foram responsáveis pela realização dos testes. Um detalhe a ser destacado, é que o N12 33, esteve em caráter de testes junto ao rodotrem na transportadora Coral. Ou seja, ambos rodavam juntos em testes para serem lançados posteriormente.
Esmiuçando mais, o N10 20 que foi o primeiro modelo no mercado de fato, apresentado em 1980, contava com o motor TD100A turbo de 6 cilindros, com 260 cv de potência a 2200 RPM, e um torque de 96 kgfm a 1400 rpm. A caixa de marchas por sua vez era uma R61, com 8 marchas mais as reduzidas, totalizando 16 marchas a frente. Inicialmente, ele era disponibilizado apenas na versão 4x2. O modelo rapidamente conquistou o mercado, e em fevereiro de 1981 chegou a sua milésima unidade produzida. No segundo semestre de 1981, a Volvo anuncia o N12 20 e N12 33, modelos mais potentes que o N10 20. O grande destaque do N12, era o N12 33, um 6x4 de fábrica. O N10 também ganhou sua versão 6x4 para fora-de-estrada, o N10 33. Até aqui temos 4 modelos, o N10 20 4x2, N10 33 6x4, N12 20 4x2 e N12 33 6x4. Com exceção do N10 33 que tinha cabine simples de fábrica, e a versão opcional de cabine simples do N10 20, o restante contava com cabine leito. Todas as versões 6x4 até esse momento, contava com cubos redutores. Os novos N12 20 e N12 33 contavam o motor TD120GA turbo de 6 cilindros, com 330 CV a 2050 RPM, e torque de 133 KGFM a 1300 RPM. A caixa de marchas dele era uma ZF 16S130, com 8 marchas + as reduzidas, totalizando 16 marchas.
Os modelos foram aprovados, com destaque para o N1020, que apesar de ser mais lento que os concorrentes, consumia menos diesel e gastava menos pneu. A CMT dos modelos 4x2 era de 70 toneladas, enquanto dos 6x4, 120 toneladas. No ano de 1983, a Volvo anunciou o N10 16, uma versão do N10 sem cubo redutor, destinado ao trabalho com até 42 toneladas. Ele era mais barato, mais economico e mais leve que o N10 20, e contava com motor TD100G turbo alimentado. Motor esse, que passou a ser utilizado nos N10 20 também, substituindo o TD100A. O novo motor tinha melhores resultados trabalhando em baixa e média rotação, sendo mais econômico, ele tinha 270 cv contra 260 da versão anterior, e torque de 110 kgfm contra 96 kgfm do anterior. O N10 16 ainda contava com caixa ZF 16S de de 8 marchas + reduzidas também. 1984 é um ano de mudanças na linha N, a Volvo anunciou novas nomenclaturas, O N10 e N12 não seriam mais chamados de N10 20 ou N12 33, por exemplo. Agora seriam chamados de X, XH e XHT. O X era o pesado para até 42 toneladas, o XH extrapesado para até 70 toneladas e o XHT o extrapesado tandem para 120 toneladas. O trem de força dos modelos foi aprimorado e a cabine recebeu melhorias para facilidade operacional. Nesse mesmo ano são descobertos os testes com os primeiros N12 com intercooler, como por exemplo, um N12 que se encontrava na Expresso Figueiredo na época. As versões com Intercooler porém, só chegaram ao mercado no ano seguinte, em 1985. E justamente em 1985, acontecem diversas novidades, como o N10 XHT movido a álcool, com motor TM101G de 275 cv de potência e torque de 110 kgfm, foram produzidos apenas 10 pelo que sei.
Como citado anteriormente, em 1985, no segundo semestre, também chega a linha Intercooler, os famosos “faixa preta”, uma alusão ao grau mais alto de algumas artes marciais. Visualmente a Volvo realizou mudanças, como novos faróis retangulares e para-choque preto, por exemplo. Internamente ela adicionou o manômetro para pressão do turbo e voltímetro, por exemplo. Tratando do Intercooler, ele é um sistema que esfria o ar do turbo compressor, permitindo mais torque e potência ao motor. No total, eram 12 versões da linha N, 7 do N10 e 5 do N12. O N10 poderia vir com motor TD101G turbo que já contava com 275 cv e torque de 110 kgfm, ou então com o motor TD101F intercooler com 300 cv e torque de 125 kgfm. Já o N12 poderia vir com o motor TD121G turbo de 330 cv e torque de 133 kgfm, ou então motor o TD121F com 385 cv e torque de 163 kgfm. Esse último se tornou o cavalo mecânico com motor de 6 cilindros mais potente do mercado. O intercooler além de aumentar a potência e torque, permitiu menor consumo de diesel. As caixas de marchas se mantinham as mesmas, com exceção do N12, que recebeu a nova ZF 16S160.
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Esmiuçando mais, o N10 20 que foi o primeiro modelo no mercado de fato, apresentado em 1980, contava com o motor TD100A turbo de 6 cilindros, com 260 cv de potência a 2200 RPM, e um torque de 96 kgfm a 1400 rpm. A caixa de marchas por sua vez era uma R61, com 8 marchas mais as reduzidas, totalizando 16 marchas a frente. Inicialmente, ele era disponibilizado apenas na versão 4x2. O modelo rapidamente conquistou o mercado, e em fevereiro de 1981 chegou a sua milésima unidade produzida. No segundo semestre de 1981, a Volvo anuncia o N12 20 e N12 33, modelos mais potentes que o N10 20. O grande destaque do N12, era o N12 33, um 6x4 de fábrica. O N10 também ganhou sua versão 6x4 para fora-de-estrada, o N10 33. Até aqui temos 4 modelos, o N10 20 4x2, N10 33 6x4, N12 20 4x2 e N12 33 6x4. Com exceção do N10 33 que tinha cabine simples de fábrica, e a versão opcional de cabine simples do N10 20, o restante contava com cabine leito. Todas as versões 6x4 até esse momento, contava com cubos redutores. Os novos N12 20 e N12 33 contavam o motor TD120GA turbo de 6 cilindros, com 330 CV a 2050 RPM, e torque de 133 KGFM a 1300 RPM. A caixa de marchas dele era uma ZF 16S130, com 8 marchas + as reduzidas, totalizando 16 marchas.
Os modelos foram aprovados, com destaque para o N1020, que apesar de ser mais lento que os concorrentes, consumia menos diesel e gastava menos pneu. A CMT dos modelos 4x2 era de 70 toneladas, enquanto dos 6x4, 120 toneladas. No ano de 1983, a Volvo anunciou o N10 16, uma versão do N10 sem cubo redutor, destinado ao trabalho com até 42 toneladas. Ele era mais barato, mais economico e mais leve que o N10 20, e contava com motor TD100G turbo alimentado. Motor esse, que passou a ser utilizado nos N10 20 também, substituindo o TD100A. O novo motor tinha melhores resultados trabalhando em baixa e média rotação, sendo mais econômico, ele tinha 270 cv contra 260 da versão anterior, e torque de 110 kgfm contra 96 kgfm do anterior. O N10 16 ainda contava com caixa ZF 16S de de 8 marchas + reduzidas também. 1984 é um ano de mudanças na linha N, a Volvo anunciou novas nomenclaturas, O N10 e N12 não seriam mais chamados de N10 20 ou N12 33, por exemplo. Agora seriam chamados de X, XH e XHT. O X era o pesado para até 42 toneladas, o XH extrapesado para até 70 toneladas e o XHT o extrapesado tandem para 120 toneladas. O trem de força dos modelos foi aprimorado e a cabine recebeu melhorias para facilidade operacional. Nesse mesmo ano são descobertos os testes com os primeiros N12 com intercooler, como por exemplo, um N12 que se encontrava na Expresso Figueiredo na época. As versões com Intercooler porém, só chegaram ao mercado no ano seguinte, em 1985. E justamente em 1985, acontecem diversas novidades, como o N10 XHT movido a álcool, com motor TM101G de 275 cv de potência e torque de 110 kgfm, foram produzidos apenas 10 pelo que sei.
Como citado anteriormente, em 1985, no segundo semestre, também chega a linha Intercooler, os famosos “faixa preta”, uma alusão ao grau mais alto de algumas artes marciais. Visualmente a Volvo realizou mudanças, como novos faróis retangulares e para-choque preto, por exemplo. Internamente ela adicionou o manômetro para pressão do turbo e voltímetro, por exemplo. Tratando do Intercooler, ele é um sistema que esfria o ar do turbo compressor, permitindo mais torque e potência ao motor. No total, eram 12 versões da linha N, 7 do N10 e 5 do N12. O N10 poderia vir com motor TD101G turbo que já contava com 275 cv e torque de 110 kgfm, ou então com o motor TD101F intercooler com 300 cv e torque de 125 kgfm. Já o N12 poderia vir com o motor TD121G turbo de 330 cv e torque de 133 kgfm, ou então motor o TD121F com 385 cv e torque de 163 kgfm. Esse último se tornou o cavalo mecânico com motor de 6 cilindros mais potente do mercado. O intercooler além de aumentar a potência e torque, permitiu menor consumo de diesel. As caixas de marchas se mantinham as mesmas, com exceção do N12, que recebeu a nova ZF 16S160.
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