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'Blábláblá' de Lula contra o Banco Central esconde falta de agenda econômica do governo
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Viva Voz (06/02/2023): Um quadro para uma análise aprofundada e o contexto dos principais fatos políticos do dia com Vera Magalhães e os apresentadores Carolina Morand e Rodrigo Bocardi.
Na cerimônia de posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, Lula voltou a criticar a taxa alta de juros. Nas palavras do presidente, é 'vergonha' que o Banco Central mantenha a Selic em 13,75% ao ano. Em entrevista à Rede TV! na última quinta (2), o petista também repetiu questionamentos à autonomia do BC.
'Parece está querendo encontrar antecipadamente um bode expiatório para a quase probabilidade de que esse ano o Brasil realmente não vai crescer muito. Então, ele está associando uma recessão, um baixo crescimento econômico à política do BC - quando existe uma grande expectativa sobre a política fiscal do governo', pontuou Vera Magalhães.
A comentarista repreendeu a postura 'hostil' de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e ainda o tom eleitoreiro em diversos eventos de governo. Ela questiona o 'blábláblá' de Lula enquanto o Ministério da Fazenda não apresenta uma agenda econômica para o mercado, apesar de ponderar o tom mais sofisticado do ministro Fernando Haddad.
'O presidente precisa descer do palanque. Ele já venceu a eleição. Venceu à despeito de muitas circunstâncias. Então, já tem muitos méritos nessa vitória. Agora precisa governar, precisa mostrar resultado. Precisa acalmar essa tensão social e precisa atrair os setores produtivos da economia para uma agenda. Qual é a agenda do governo? Todo esse 'blábláblá' de palanque esconde o fato de que o governo ainda não mostrou qual é a sua agenda para crescer', afirmou.
Vera destacou ainda que o 8 de janeiro serviu para afastar empresários do bolsonarismo.
'Para nenhum investidor interessa aquele tipo de reação extremista, mas para isso eles querem algumas sinalizações do governo. O mercado está com uma disposição a dar um voto de confiança ao Lula, mas não pode o presidente a toda solenidade criar stress desnecessário com declarações simplistas, bobas e que não levam em conta a complexidade do momento econômico do país', criticou.
#NoArNaCBN #VivaVoz #VeraMagalhães #PontoFinal #Lula #GovernoLula #Haddad #economia #BancoCentral #mercadofinanceiro
Na cerimônia de posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, Lula voltou a criticar a taxa alta de juros. Nas palavras do presidente, é 'vergonha' que o Banco Central mantenha a Selic em 13,75% ao ano. Em entrevista à Rede TV! na última quinta (2), o petista também repetiu questionamentos à autonomia do BC.
'Parece está querendo encontrar antecipadamente um bode expiatório para a quase probabilidade de que esse ano o Brasil realmente não vai crescer muito. Então, ele está associando uma recessão, um baixo crescimento econômico à política do BC - quando existe uma grande expectativa sobre a política fiscal do governo', pontuou Vera Magalhães.
A comentarista repreendeu a postura 'hostil' de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e ainda o tom eleitoreiro em diversos eventos de governo. Ela questiona o 'blábláblá' de Lula enquanto o Ministério da Fazenda não apresenta uma agenda econômica para o mercado, apesar de ponderar o tom mais sofisticado do ministro Fernando Haddad.
'O presidente precisa descer do palanque. Ele já venceu a eleição. Venceu à despeito de muitas circunstâncias. Então, já tem muitos méritos nessa vitória. Agora precisa governar, precisa mostrar resultado. Precisa acalmar essa tensão social e precisa atrair os setores produtivos da economia para uma agenda. Qual é a agenda do governo? Todo esse 'blábláblá' de palanque esconde o fato de que o governo ainda não mostrou qual é a sua agenda para crescer', afirmou.
Vera destacou ainda que o 8 de janeiro serviu para afastar empresários do bolsonarismo.
'Para nenhum investidor interessa aquele tipo de reação extremista, mas para isso eles querem algumas sinalizações do governo. O mercado está com uma disposição a dar um voto de confiança ao Lula, mas não pode o presidente a toda solenidade criar stress desnecessário com declarações simplistas, bobas e que não levam em conta a complexidade do momento econômico do país', criticou.
#NoArNaCBN #VivaVoz #VeraMagalhães #PontoFinal #Lula #GovernoLula #Haddad #economia #BancoCentral #mercadofinanceiro
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