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Onde o Céu e a Terra se encontram

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Existe um ponto em que o céu e a terra se tocam. Não está em uma montanha sagrada ou em um templo escondido. Está muito mais perto do que imaginamos: no altar da Santa Missa.
Nesta meditação, somos levados a contemplar o que realmente é o Axis Mundi — o ponto central do mundo, onde tudo converge e tudo se eleva. Para os antigos, esse lugar era um monte, uma cidade sagrada. Para nós, cristãos, é o altar. Ali, o céu se inclina à terra, e a terra se entrega ao céu. Ali, Deus se dá — e nos convida a nos darmos por inteiro.
Como um pequeno barco no horizonte, navegando entre o visível e o invisível — somos conduzidos à profundidade da Eucaristia e à consciência de que a eternidade invade o tempo toda vez que celebramos a Missa.
Que espaço Deus ocupa na minha vida? A Missa é realmente o centro dos meus dias? Ou vivo como se o meu eixo estivesse em outro lugar?
Não é preciso subir ao céu, nem descer ao abismo. O Céu toca a Terra toda vez que o pão e o vinho se tornam Corpo e Sangue de Cristo.
🔔 Inscreva-se no canal para mais meditações que elevam sua alma e aprofundam sua fé.
💬 Compartilhe com quem precisa reencontrar o verdadeiro centro da sua vida.
REFERÊNCIAS
Sobre conceito de Axis Mund: Jordan Peterson, We who wrestle with God.
Série de livros de fantasia citada: Brandon Sanderson, Os relatos da guerra das tempestades.
Texto da Rayssa citado:
Certo dia estava eu, descalça, na beira da praia
Vi-me contemplar o mar
Aquele grandioso mar
Ergui um pouco o olhar
Vi-me contemplar o céu
Aquele grandioso céu.
Então abaixei o olhar e o mar eu vi
Levantei o olhar e o céu eu vi
Os dois interminaveis entes eu via
E como que por milagre, ambos cabiam em meus pequenos olhos.
Mas ora, Se o céu nunca acaba, onde é que o mar começa?
Mais ainda, Se o mar nunca acaba onde é que o céu começa?
Fixei-me então naquele exato ponto.
Não sabia se perguntava: Mar, onde começas? E céu, onde acabas?
Ou se ainda: Mar onde acabas? E céu, conde começas?
Afinal, quem começava e quem acabava?
Montei em um barco e botei-me rumo para onde mar e céu se tocavam
Pois ali deveveria habitar a Verdade.
Remei com afinco, com toda força que em mim havia.
Quanto mais eu remava, mais mar surgia para ser remado.
E quanto mais eu avançava, mais ceu havia para ser conquistado.
Usei de toda força que o céu e mar poderiam me dar
Parei, exausta, frente a toda imensidão em que céu e mar se tocavam
Eles tocavam-se em todos os ângulos como fazem os que se amam.
Não havia mais força para alcançar o ponto em que o mar e o céu se tocam
Então, parei.
Foi quando parei, já de olhar desesperançoso
E até mesmo incurioso
que encarei meu barco de cabeça baixa,
derrotada e humilhada.
Localizei o barco
E a luz do céu e do mar se abriram para mim como que por milagre.
Bem alí, naquele exato lugar em que estava o meu barquinho céu e mar já se tocaram
Alí, onde eu estava, céu e mar já se tocaram.
Mas para que eu continuasse a estar onde os imensos entes se deitaram
Eu teria de continuar a remar
E assim, remei.
Nesta meditação, somos levados a contemplar o que realmente é o Axis Mundi — o ponto central do mundo, onde tudo converge e tudo se eleva. Para os antigos, esse lugar era um monte, uma cidade sagrada. Para nós, cristãos, é o altar. Ali, o céu se inclina à terra, e a terra se entrega ao céu. Ali, Deus se dá — e nos convida a nos darmos por inteiro.
Como um pequeno barco no horizonte, navegando entre o visível e o invisível — somos conduzidos à profundidade da Eucaristia e à consciência de que a eternidade invade o tempo toda vez que celebramos a Missa.
Que espaço Deus ocupa na minha vida? A Missa é realmente o centro dos meus dias? Ou vivo como se o meu eixo estivesse em outro lugar?
Não é preciso subir ao céu, nem descer ao abismo. O Céu toca a Terra toda vez que o pão e o vinho se tornam Corpo e Sangue de Cristo.
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REFERÊNCIAS
Sobre conceito de Axis Mund: Jordan Peterson, We who wrestle with God.
Série de livros de fantasia citada: Brandon Sanderson, Os relatos da guerra das tempestades.
Texto da Rayssa citado:
Certo dia estava eu, descalça, na beira da praia
Vi-me contemplar o mar
Aquele grandioso mar
Ergui um pouco o olhar
Vi-me contemplar o céu
Aquele grandioso céu.
Então abaixei o olhar e o mar eu vi
Levantei o olhar e o céu eu vi
Os dois interminaveis entes eu via
E como que por milagre, ambos cabiam em meus pequenos olhos.
Mas ora, Se o céu nunca acaba, onde é que o mar começa?
Mais ainda, Se o mar nunca acaba onde é que o céu começa?
Fixei-me então naquele exato ponto.
Não sabia se perguntava: Mar, onde começas? E céu, onde acabas?
Ou se ainda: Mar onde acabas? E céu, conde começas?
Afinal, quem começava e quem acabava?
Montei em um barco e botei-me rumo para onde mar e céu se tocavam
Pois ali deveveria habitar a Verdade.
Remei com afinco, com toda força que em mim havia.
Quanto mais eu remava, mais mar surgia para ser remado.
E quanto mais eu avançava, mais ceu havia para ser conquistado.
Usei de toda força que o céu e mar poderiam me dar
Parei, exausta, frente a toda imensidão em que céu e mar se tocavam
Eles tocavam-se em todos os ângulos como fazem os que se amam.
Não havia mais força para alcançar o ponto em que o mar e o céu se tocam
Então, parei.
Foi quando parei, já de olhar desesperançoso
E até mesmo incurioso
que encarei meu barco de cabeça baixa,
derrotada e humilhada.
Localizei o barco
E a luz do céu e do mar se abriram para mim como que por milagre.
Bem alí, naquele exato lugar em que estava o meu barquinho céu e mar já se tocaram
Alí, onde eu estava, céu e mar já se tocaram.
Mas para que eu continuasse a estar onde os imensos entes se deitaram
Eu teria de continuar a remar
E assim, remei.
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