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Calvos precisam dosar DHT? – Dr. Paulo Müller Dermatologista.

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Neste vídeo, o Dr. Paulo fala a respeito do hormônio DHT, ou Di-hidrotestosterona, que é um uma peça fundamental para o desenvolvimento da calvície de padrão genético.
Primeiro, vamos falar um pouquinho a respeito da di-hidrotestosterona, também conhecida como DHT, e qual é o seu papel no desenvolvimento da calvície.
Lembrando que a calvície, ou Alopecia Androgenética, é apenas um dos problemas que levam à perda de cabelo tanto em homens quanto em mulheres. Existem diversas outras causas, mas hoje vamos abordar exclusivamente a Alopecia Androgenética, que é uma situação geneticamente determinada.
Na pessoa que nasce com uma predisposição a desenvolver a calvície, a raiz do cabelo vai se tornando cada vez mais fina e frágil. A gente chama esse processo de miniaturização do folículo piloso ou miniaturização da raiz do cabelo.
No homem, o padrão de afinamento e queda mais comum é na região das entradas, na região da coroa e na região superior do couro cabeludo. Nessas regiões, a raiz do cabelo vai se miniaturizando, ficando cada vez mais fina, até que chega um momento em que o cabelo para de ser produzido.
E por que isso acontece?
O processo de calvície depende de dois elementos principais: a tendência genética da pessoa, e a exposição da raiz do cabelo aos hormônios masculinos. E quando falamos de hormônio masculino, lembramos primeiro da testosterona, que é o mais conhecido, mas o mais importante no processo de calvície é o DHT.
O DHT é produzido, em sua maior parte, a partir da testosterona. Existe uma enzima chamada 5α-Redutase, que converte a testosterona em DHT.
E por que o DHT é tão importante para o desenvolvimento da calvície?
Porque precisamos da ligação do DHT em um receptor androgênico na raiz do cabelo, e é isso que leva ao processo de perda capilar. Os outros hormônios masculinos também fazem isso, mas essa ação na raiz do cabelo é muito mais intensa e forte com o DHT.
O homem ou a mulher que não tem essa predisposição genética, mesmo a raiz do cabelo entrando em contato com a testosterona e, principalmente, com o DHT, não vai desenvolver calvície.
Além disso, se a pessoa nasce com essa sensibilidade na raiz do cabelo, com essa tendência genética, e não for exposta ao DHT ou se nós diminuirmos muito a quantidade de DHT que entra em contato com a raiz do cabelo, essa pessoa também não fica calva.
Isso foi determinado de uma maneira mais clara na década de 70, quando foram observadas famílias que tinham uma deficiência congênita de 5α-Redutase, que é a enzima que produz o DHT. Ou seja, essas pessoas têm níveis muito baixos de DHT. Essas pessoas não desenvolvem calvície.
Levando em conta que esses dois elementos são chaves para o desenvolvimento da calvície, como poderíamos tratar o avanço da calvície?
Uma opção seria diminuir a sensibilidade do folículo piloso para que ele não sofresse o processo de afinamento quando exposto ao DHT. Infelizmente, por enquanto, não conseguimos mudar essa sensibilidade na raiz do cabelo.
No entanto, conseguimos, com medicamentos como Finasterida e Dutasterida, reduzir os níveis de DHT. Para pessoas com sensibilidade ao DHT, que gera o afinamento do cabelo, quando você o reduz, você diminui e atenua a queda, melhorando o processo de calvície.
Qual é a importância ou não de dosar o DHT no sangue?
É importante mencionar que no homem que sofre de calvície (no homem esse mecanismo é mais comum), ele não tem calvície por ter um DHT muito alto. Esse não é o problema principal. O problema principal é a sensibilidade na raiz do cabelo.
Existem estudos mostrando que, independente do grau de calvície, os níveis de DHT na população não variam muito. Ou seja, não há uma correlação clara entre graus de calvície mais avançados e níveis mais elevados de DHT.
Mas o que é de fato determinante de uma pessoa para outra não é a variação do DHT, mas sim a sensibilidade na raiz do cabelo. Por isso, para o homem que sofre do processo de calvície genético, não há necessidade de dosar o DHT rotineiramente, apesar de ele ser um hormônio determinante no processo de calvície.
O importante é que seja feito o diagnóstico clínico, que se observe e se determine na consulta que aquela perda capilar é de padrão genético. Avaliando com a dermatoscopia e conversando com o paciente, conseguimos determinar isso de maneira muito clara.
De qualquer forma, não é obrigatório fazer o exame para acompanhamento dos níveis de DHT, na maioria dos casos não é necessário.
Você pode se interessar:
- Mulher pode tomar Finasterida?
- FINASTERIDA, Como Ela Age no Cabelo?
Finasterida com Minoxidil é bom para a Calvície?
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Acesse o nosso Site:
Importante: antes de iniciar qualquer tratamento, procure avaliação médica.
Médico dermatologista. Londrina – Paraná
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#calvicie #finasterida #dutasterida
Primeiro, vamos falar um pouquinho a respeito da di-hidrotestosterona, também conhecida como DHT, e qual é o seu papel no desenvolvimento da calvície.
Lembrando que a calvície, ou Alopecia Androgenética, é apenas um dos problemas que levam à perda de cabelo tanto em homens quanto em mulheres. Existem diversas outras causas, mas hoje vamos abordar exclusivamente a Alopecia Androgenética, que é uma situação geneticamente determinada.
Na pessoa que nasce com uma predisposição a desenvolver a calvície, a raiz do cabelo vai se tornando cada vez mais fina e frágil. A gente chama esse processo de miniaturização do folículo piloso ou miniaturização da raiz do cabelo.
No homem, o padrão de afinamento e queda mais comum é na região das entradas, na região da coroa e na região superior do couro cabeludo. Nessas regiões, a raiz do cabelo vai se miniaturizando, ficando cada vez mais fina, até que chega um momento em que o cabelo para de ser produzido.
E por que isso acontece?
O processo de calvície depende de dois elementos principais: a tendência genética da pessoa, e a exposição da raiz do cabelo aos hormônios masculinos. E quando falamos de hormônio masculino, lembramos primeiro da testosterona, que é o mais conhecido, mas o mais importante no processo de calvície é o DHT.
O DHT é produzido, em sua maior parte, a partir da testosterona. Existe uma enzima chamada 5α-Redutase, que converte a testosterona em DHT.
E por que o DHT é tão importante para o desenvolvimento da calvície?
Porque precisamos da ligação do DHT em um receptor androgênico na raiz do cabelo, e é isso que leva ao processo de perda capilar. Os outros hormônios masculinos também fazem isso, mas essa ação na raiz do cabelo é muito mais intensa e forte com o DHT.
O homem ou a mulher que não tem essa predisposição genética, mesmo a raiz do cabelo entrando em contato com a testosterona e, principalmente, com o DHT, não vai desenvolver calvície.
Além disso, se a pessoa nasce com essa sensibilidade na raiz do cabelo, com essa tendência genética, e não for exposta ao DHT ou se nós diminuirmos muito a quantidade de DHT que entra em contato com a raiz do cabelo, essa pessoa também não fica calva.
Isso foi determinado de uma maneira mais clara na década de 70, quando foram observadas famílias que tinham uma deficiência congênita de 5α-Redutase, que é a enzima que produz o DHT. Ou seja, essas pessoas têm níveis muito baixos de DHT. Essas pessoas não desenvolvem calvície.
Levando em conta que esses dois elementos são chaves para o desenvolvimento da calvície, como poderíamos tratar o avanço da calvície?
Uma opção seria diminuir a sensibilidade do folículo piloso para que ele não sofresse o processo de afinamento quando exposto ao DHT. Infelizmente, por enquanto, não conseguimos mudar essa sensibilidade na raiz do cabelo.
No entanto, conseguimos, com medicamentos como Finasterida e Dutasterida, reduzir os níveis de DHT. Para pessoas com sensibilidade ao DHT, que gera o afinamento do cabelo, quando você o reduz, você diminui e atenua a queda, melhorando o processo de calvície.
Qual é a importância ou não de dosar o DHT no sangue?
É importante mencionar que no homem que sofre de calvície (no homem esse mecanismo é mais comum), ele não tem calvície por ter um DHT muito alto. Esse não é o problema principal. O problema principal é a sensibilidade na raiz do cabelo.
Existem estudos mostrando que, independente do grau de calvície, os níveis de DHT na população não variam muito. Ou seja, não há uma correlação clara entre graus de calvície mais avançados e níveis mais elevados de DHT.
Mas o que é de fato determinante de uma pessoa para outra não é a variação do DHT, mas sim a sensibilidade na raiz do cabelo. Por isso, para o homem que sofre do processo de calvície genético, não há necessidade de dosar o DHT rotineiramente, apesar de ele ser um hormônio determinante no processo de calvície.
O importante é que seja feito o diagnóstico clínico, que se observe e se determine na consulta que aquela perda capilar é de padrão genético. Avaliando com a dermatoscopia e conversando com o paciente, conseguimos determinar isso de maneira muito clara.
De qualquer forma, não é obrigatório fazer o exame para acompanhamento dos níveis de DHT, na maioria dos casos não é necessário.
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