Lançamento do álbum 'Viva', pela Orquestra Viola Beiroa/CIPEC-IPCB

Chama-se “Viva” e é o primeiro álbum da Orquestra Viola Beiroa, grupo coordenado por Miguel Carvalhinho, docente da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e membro do CIPEC - Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura do IPCB, que editou o trabalho.

A obra de estreia da formação albicastrense composta por 15 instrumentistas e a que se junta a voz de Raquel Maria, foi lançada a 1 de julho na Escola Superior de Educação do IPCB. Inclui 13 temas de música de tradição oral da Beira Baixa - “Ceifeira”, “Oh Palvarinho”, “Milho Verde”, “Oliveira da Serra”, “Vindimas”, “Farrapeiras”, “Alecrim”, “Colégio Novo”, “Toutinegra”, “Fandango Beirão” e “Senhora do Almortão”-, bem como as “Saudades da Beira”, de Arlindo de Carvalho, e o “Hino da Viola Beiroa”, composto por Fernando Garcia. Repertório regional que acompanhava os trabalhos agrícolas ou tinha uma função ora lúdica, ora religiosa.

O projeto faz parte do processo de revitalização e divulgação instrumental iniciado há sete anos e hoje impulsionado pela Associação Recreativa e Cultural Viola Beiroa, tendo entretanto servido de berço a dois novos cordofones, o beiroíto e o beirão, com sonoridades mais agudas e graves, respetivamente.

Em paralelo, a viola beiroa participou na nona edição das Maravilhas de Portugal, onde o objetivo é o de promover o património imaterial do país. O instrumento foi um dos sete representantes do distrito de Castelo Branco, concorrendo às 7 Maravilhas da Cultura Popular na categoria de artefactos, sendo a candidatura apadrinhada pelo guitarrista e produtor Custódio Castelo, também docente da ESART.

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[mariofilipe]

Muitos parabéns.
Eu vou aprender .
Onde posso comprar uma.
Abraço.