Grande Prêmio da Arábia Saudita 2024

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“Não é pessoal, são negócios.” A máxima que permeia a trilogia da mais famosa história de mafiosos do cinema é também um retrato fiel do que sempre foi a Fórmula 1. O maior campeonato de monopostos do mundo é um negócio gigantesco, na mesma proporção de sua posição para o esporte mundial, em que o dinheiro fala, fala muito. Então, não é uma surpresa acompanhar as declarações e a decisão de seguir com o espetáculo na Arábia Saudita, mesmo diante de ataques a míssil a poucos quilômetros do circuito de Jedá. É só mais um capítulo em que a F1 se faz de sonsa.

A responsabilidade pelo atentado é do grupo Houthi do Iêmen. Os rebeldes atingiram uma refinaria de petróleo da Aramco – que pertence ao governo saudita e é uma das principais patrocinadoras da F1. As explosões puderam ser vistas da pista de Jedá. A F1 realizava o primeiro treino livre naquele momento. Max Verstappen disse no rádio que sentia cheiro de combustível.

O Iêmen vive uma guerra civil e que, desde 2014, enfrenta também um conflito que envolve não só a Arábia Saudita, mas também os Emirados Árabes Unidos e o Irã. Os sauditas e os EAU apoiam o governo de Abd-Rabbu Mansour Hadi. Já os iranianos estão do lado dos rebeldes Houthis, da etnia xiita, que dominam várias regiões. Eles tentam tomar o poder.
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