Imagens do Rio Antigo (1959) - com Manuel Bandeira

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Imagens do Centro do Rio de Janeiro filmadas em 1959, extraídas do curta-metragem "O Poeta do Castelo", trazendo o poeta Manuel Bandeira como protagonista, mostrando seu cotidiano e um poema recitado pelo autor.
O nome do curta metragem se refere ao bairro do Castelo, onde Manuel Bandeira morava na época, na região do Centro do Rio onde décadas antes havia o Morro do Castelo, que foi destruído em 1920.
O "Poeta do Castelo" foi dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. O roteiro foi escrito por ele epelo próprio Manuel Bandeira.
A versão original do curta, que inclui Manuel Bandeira também recitando "Vou-me embora pra Passárgada", outro poema de sua autoria, pode ser encontrada em outros canais no Youtube.
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Комментарии
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Convivi com Manuel Bandeira quando criança; meus avós, Francisco Bicalho Filho e Magdalena, eram muito amigos dele, e ele adorava minha mãe, Isá Bicalho, para quem escreveu dois poemas. Lembro que ele vinha jantar com meus pais quando era um pouco mais velho do que nessa metragem, até meados dos anos 1960, e eu pequeno, não entendia a importância dele, mas sentia que havia toda uma comoção em casa porque -"o tio Manuel vinha jantar", ele sentava ao meu lado na mesa, e eu não entendia bem a conversa, e me lembro apenas que ele tinha um nariz muito grande, que eu via de baixo para cima, e que ele era muito "feio". Hoje, depois de ler e reler quase tudo o que ele escreveu, incluindo cartas e crônicas, sinto muita pena de ter sido tão pequeno e não ter aproveitado nada do convívio com ele.

chicobicalho
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Sou carioca ....tudo isso é fruto dessa geracao ... dificil de mudar...

helciopinheiro
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Minha máe foi aluna de Manuel Bandeira no colégio Pedro II na rua Mal. Floriano. Teria uma grande alegria se tivesse visto esse filme. Ela tinha grande orgulho de ter sido aluna dele, de Ary Quintella, de Antenor Nascentes, e outras sumidades, lá pelos anos 30.
Mas eu tive a alegria por ela. E de também espiar: adorei a torradeira, o cabide de panelas, a janela que se abria em bandas, dos carros cada um com um formato, e os ônibus. E o leite, que devia ser puro, sem conservante.
Adorei o clima do filme, muito bem feito, bem editado, bem dirigido e da trilha sonora, que me lembra os desenhos em preto e branco do Mickey.
Lindo mergulho no passado.

ildafux
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Olá Roberto! Agradeço-te por compartilhar conosco essa parte do filme em que o nosso ultimo poeta vivo da Semana de 22 aparece numa rotina diária. Era um Rio de Janeiro bem diferente da realidade atual. Vez ou outra eu gosto de citar: Vou-me embora pra Pasárgada, relembrando os tempos em que recitava poesias nas aulas de português.

professormariolima
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E muito estranho a gente sentir saudades de um tenpo que não viveu !!!

olgapiresdelima
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Queria ter vivido nessa época. Uma geração que desconhecia a violência urbana, apreciava a intelectualidade, a simplicidade da vida.

nataliabarbosa
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Maravilhoso. Lembro, certo dia, de estar com meu saudoso pai, advogado com escritório no Castelo, quando Bandeira cruza a r. Rodrigo Silva. Meu pai imediatamente chamou minha atenção para a figura do grande poeta. Eu tinha então apenas 7 anos. Nunca vou esquecer desse encontro.

joeberna
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Eu nao era nem nascida, mas tenho saudades dessa época !

arnaldoromeiro
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Amo assistir esses videos sinto tanta saudade de um tempo que não vivi eu viajo e istoe faz tão bem.

isabelcris
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Nasci no Rio( ainda era a Capital do Brasil) em 1957. É uma tragédia o que fizeram com ela. Destruição planejada. Hoje moro no interior de SP. Agradeço por esse presente.

lilianarmstrong
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Esse homem foi uma sumidade em inteligência e simplicidade. Uma daquelas almas que só vêm ao mundo lá de vez em quando.

paulotravenzolli
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Meu pai argentino veio pro Rio de Janeiro nos anos 60, se apaixonou por aqui e ficou até sua morte, nos anos 80. Ele conheceu apenas os tempos bons do Rio de Janeiro.

travessurasdepepeto
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Essas vendas precederam os supermercados de hoje. E que paz nesse café da manhã, o leite comprado fresco, a panelinha fazendo as vezes do microondas ( que nem existia) o pãozinho pulando quentinho da torradeira. Uma janela que se abre para um início de dia com tranquilidade.❤ ❤

marciamartorano
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Essas imagens ficaram lindas, mal dá pra acreditar que foram feitas em 59. A trilha sonora tbm está maravilhosa.

Hofmannsthal-pp
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Boa noite.
Adorei o vídeo. Nesse ano eu tinha 6 anos de idade, por isso me lembro dessa época em que só haviam armazéns, tudo comprado a quilo, os produtos Kibon estavam em quase todos os comércios, a goiabada Regina em lata, manteiga em lata, os biscoitos de chocolate recheados nas feiras, as frutas perguntavam o ambiente, ruas tranquilas com muitas árvores floridas, as estações do ano eram regulares e normais, as chuvas causavam alegria, a leitura com livros de escritores brasileiros famosos fazia parte do ensino, assim como hinos prestigiando a pátria, uma época inesquecível, os anos 50 e 60 para mim foram anos dourados.

marizagarciademarins
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Num calor brabo do RJ e o poeta com paletó. No apartamento, usava roupão ( robe ). Sistemático pra caramba. Se não me engano, não teve filhos. Era um solitário. Não teve o prazer de ser pai e avô. Foi um grande poeta. Tenho livro de poesias dele. Vivia numa época tranquila no RJ, sem medo de ser assaltado, como hoje em dia. Com a janela aberta, tomando o café da manhã, não tinha risco de ser atingido por uma bala perdida, como hoje em dia. Vivia solitário, mas sem medo.

franciscosalles
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Imagina em 1959 esse filme solo. Isso era o luxo do luxo do altíssimo LUXO. Coisa de MILIONÁRIO. Parabéns ao poeta Manoel Bandeira. AGORA EU VOU EMBORA PRA PASSARGADA. FUI...

raizulludesalvador
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trabalho extraordinário. a gente viaja pra dentro do vídeo.

nossahistoriaemimagens
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Sou carioca do antigo Estado da Guanabara. A minha cidade não é a mesma há muitos anos. Saudades de uma época que dava orgulho de ser carioca. Hoje imundice, feiura e abandono retrata a minha cidade. Saudades da verdadeira cidade Maravilhosa.

fredericoheitorturolla
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E MESMO ASSIM ERA FELIZ, MESMO SEM MULHER E SEM FILHOS, A FELICIDADE ESTÁ DENTRO DE CADA UM.

benoniasmelo
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