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'A voz de Portugal' Rodrigo Lourenço interpreta 'Eu não sei quem te perdeu' do poeta Pedro Abrunhosa
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O concerto do jovem talento @RodrigoLourencoOficial , considerado a mais bela voz de Portugal, na Vila de Proença-a-Nova, realizado entre os dias 11 e 12 de junho de 2022, teve como um dos mais belos momentos a execução deste tema de Pedro Abrunhosa. Uma letra bela, poética e repleta de amor e sentimentos:
"Quando veio
Mostrou-me as mãos vazias
As mãos como os meus dias
Tão leves e banais
E pediu-me
Que lhe levasse o medo
Eu disse-lhe um segredo
Não partas nunca mais
E dançou
Rodou no chão molhado
Num beijo apertado
De barco contra o cais
E uma asa voa
A cada beijo teu
Esta noite
Sou dono do céu
E eu não sei quem te perdeu
Abraçou-me
Como se abraça o tempo
A vida num momento
Em gestos nunca iguais
E parou
Cantou contra o meu peito
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais
E partiu
Sem me dizer o nome
Levando-me o perfume
De tantas noites mais
E uma asa voa
A cada beijo teu
Esta noite
Sou dono do céu
E eu não sei quem te perdeu
E uma asa voa
A cada beijo teu
Esta noite
Sou dono do céu
E eu não sei quem te perdeu
Eu não sei quem te perdeu"
Rodrigo interpretou a canção com beleza, sensibilidade e grande afinação.
Esta foi apenas uma parte de um belo concerto no qual o jovem rapaz, adolescente, mas com voz de tenor, interpretou canções de Gisela João, , Carlos Paião, Luís Sequeira, Ana Moura, Amália, Carminho, Cuca Roseta e até mesmo malhões populares.
Rodrigo Lourenço. O jovem de 17 anos que participou no "The Voice" para se conhecer melhor e venceu
Com apenas 17 anos, Rodrigo Lourenço foi o grande vencedor da nona edição do "The Voice Portugal". Após a vitória, o jovem conta à MAGG quais são os planos para o futuro no mundo da música.
Tem apenas 17 anos mas depois de vencer a nona edição do "The Voice Portugal" no passado domingo, 6 de fevereiro, Rodrigo Lourenço não tem dúvidas de que música é aquilo que quer fazer da vida.
Os primeiros passos na arte começaram cedo quando, aos 6 anos, decidiu ter aulas de guitarra. Foi aí que começou a grande paixão pela música que, mais tarde, o levou a frequentar o Curso Secundário de Canto do Conservatório de Castelo Branco. Apesar de adorar cantar e tocar, Rodrigo nunca se tinha sentido à vontade para participar num programa de televisão, mas este ano decidiu arriscar.
"Na altura, decidi concorrer ao programa porque não perdia nada em fazê-lo. Eu gosto de cantar e foi também para me conhecer a mim próprio, perceber qual era o meu valor e se realmente era bom a cantar e a fazer musica. Nunca pensei que iria chegar tão longe ou ganhar", revela Rodrigo à MAGG.
No programa da RTP1 ficou conhecido como o jovem que muitas vezes se fazia acompanhar pelo piano e arrepiava a plateia a cada nota que dava. Apesar de não conseguir mencionar qual foi a melhor prestação desde o início do programa, Rodrigo confessa que sentiu uma grande evolução desde as Provas Cegas até à gala final. "Sou uma pessoa muito mais confiante e acredito muito mais em mim e naquilo que faço", frisa.
Acompanhado pelo mentor António Zambujo, Rodrigo confessa que a escolha foi fácil por considerar que, dos quatro mentores, o músico era aquele com o qual mais se identificava tendo em conta o estilo musical.
Emissão após emissão, o jovem de 17 anos foi sentindo cada vez mais apoio por parte do público, mas revela que nunca pensou poder sair vencedor. "Quando o programa começou [no domingo] eu estava em quarto lugar, por isso houve ali uma grande reviravolta. Houve uma altura em que achei que já não devia ganhar, mas depois, com o decorrer do programa, percebi que havia a hipótese, mas nunca tive certezas porque o público é muito incerto e nós nunca sabemos o que esperar."
Com 70% dos votos, Rodrigo foi então o concorrente mais votado pelo público. Em segundo lugar, ficou João Leote, da equipa de Marisa Liz e, em terceiro, Daniel Fernandes, da equipa de Diogo Piçarra. Edmundo Inácio, também da equipa do mentor Diogo Piçarra, conquistou o quarto lugar, e Mariana Rocha, da equipa da mentora Aurea, ficou na quinta posição.
Após se tornar vencedor, Rodrigo conta quais são os planos para o futuro próximo: "Agora o que quero é começar uma carreira, começar a lançar originais e a universal vai-me dar as ferramentas para fazer isso. A partir daí, é saber decidir quais são as melhores oportunidades para mim."
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"Quando veio
Mostrou-me as mãos vazias
As mãos como os meus dias
Tão leves e banais
E pediu-me
Que lhe levasse o medo
Eu disse-lhe um segredo
Não partas nunca mais
E dançou
Rodou no chão molhado
Num beijo apertado
De barco contra o cais
E uma asa voa
A cada beijo teu
Esta noite
Sou dono do céu
E eu não sei quem te perdeu
Abraçou-me
Como se abraça o tempo
A vida num momento
Em gestos nunca iguais
E parou
Cantou contra o meu peito
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais
E partiu
Sem me dizer o nome
Levando-me o perfume
De tantas noites mais
E uma asa voa
A cada beijo teu
Esta noite
Sou dono do céu
E eu não sei quem te perdeu
E uma asa voa
A cada beijo teu
Esta noite
Sou dono do céu
E eu não sei quem te perdeu
Eu não sei quem te perdeu"
Rodrigo interpretou a canção com beleza, sensibilidade e grande afinação.
Esta foi apenas uma parte de um belo concerto no qual o jovem rapaz, adolescente, mas com voz de tenor, interpretou canções de Gisela João, , Carlos Paião, Luís Sequeira, Ana Moura, Amália, Carminho, Cuca Roseta e até mesmo malhões populares.
Rodrigo Lourenço. O jovem de 17 anos que participou no "The Voice" para se conhecer melhor e venceu
Com apenas 17 anos, Rodrigo Lourenço foi o grande vencedor da nona edição do "The Voice Portugal". Após a vitória, o jovem conta à MAGG quais são os planos para o futuro no mundo da música.
Tem apenas 17 anos mas depois de vencer a nona edição do "The Voice Portugal" no passado domingo, 6 de fevereiro, Rodrigo Lourenço não tem dúvidas de que música é aquilo que quer fazer da vida.
Os primeiros passos na arte começaram cedo quando, aos 6 anos, decidiu ter aulas de guitarra. Foi aí que começou a grande paixão pela música que, mais tarde, o levou a frequentar o Curso Secundário de Canto do Conservatório de Castelo Branco. Apesar de adorar cantar e tocar, Rodrigo nunca se tinha sentido à vontade para participar num programa de televisão, mas este ano decidiu arriscar.
"Na altura, decidi concorrer ao programa porque não perdia nada em fazê-lo. Eu gosto de cantar e foi também para me conhecer a mim próprio, perceber qual era o meu valor e se realmente era bom a cantar e a fazer musica. Nunca pensei que iria chegar tão longe ou ganhar", revela Rodrigo à MAGG.
No programa da RTP1 ficou conhecido como o jovem que muitas vezes se fazia acompanhar pelo piano e arrepiava a plateia a cada nota que dava. Apesar de não conseguir mencionar qual foi a melhor prestação desde o início do programa, Rodrigo confessa que sentiu uma grande evolução desde as Provas Cegas até à gala final. "Sou uma pessoa muito mais confiante e acredito muito mais em mim e naquilo que faço", frisa.
Acompanhado pelo mentor António Zambujo, Rodrigo confessa que a escolha foi fácil por considerar que, dos quatro mentores, o músico era aquele com o qual mais se identificava tendo em conta o estilo musical.
Emissão após emissão, o jovem de 17 anos foi sentindo cada vez mais apoio por parte do público, mas revela que nunca pensou poder sair vencedor. "Quando o programa começou [no domingo] eu estava em quarto lugar, por isso houve ali uma grande reviravolta. Houve uma altura em que achei que já não devia ganhar, mas depois, com o decorrer do programa, percebi que havia a hipótese, mas nunca tive certezas porque o público é muito incerto e nós nunca sabemos o que esperar."
Com 70% dos votos, Rodrigo foi então o concorrente mais votado pelo público. Em segundo lugar, ficou João Leote, da equipa de Marisa Liz e, em terceiro, Daniel Fernandes, da equipa de Diogo Piçarra. Edmundo Inácio, também da equipa do mentor Diogo Piçarra, conquistou o quarto lugar, e Mariana Rocha, da equipa da mentora Aurea, ficou na quinta posição.
Após se tornar vencedor, Rodrigo conta quais são os planos para o futuro próximo: "Agora o que quero é começar uma carreira, começar a lançar originais e a universal vai-me dar as ferramentas para fazer isso. A partir daí, é saber decidir quais são as melhores oportunidades para mim."
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