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FLOR DE JANELA - Matheus Leal - 3º Legado da Canção Gaúcha

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FLOR DE JANELA
Letra: Matheus Costa
Melodia: Matheus Leal
Num rancho de parador
- onde o vento faz visita -
tem morada a flor solita,
sem jardim, sem ter amor...
É a florzita sem canteiro,
suspirando pra o tropeiro
que ela vê no corredor.
Sem um pobre campeador
dos encantos que carrega...
Sem a sombra da macega,
nem sereno sobre a cor...
Feito um nó que se desata,
nas noites de serenata
desabrocha ao cantador.
E a senhora do ranchito
deu-lhe vida em terra boa,
junto a um vaso de coroa
diante aos olhos do infinito.
Ali, fez-se sentinela...
...flor cuidada de janela
pra sorrir a algum mocito!
Solidão é sua cantiga
vendo o tempo no passado...
É um segredo bem plantado
antes que o silêncio diga
que tamanhas são as mágoas
mergulhadas sob as águas
deste vaso que lhe abriga!
Flor roubada de um jardim
quando ramo novo ainda...
Cobiçada por tão linda,
vai viver pra sempre assim.
- Tão pequeno é o seu espaço
quando escapa do mormaço
se encostando no alecrim! -
Com o vestido de aquarela
traz mais viço ao inteior
deste rancho sem primor
que jamais será só dela.
E aos seus delicados traços,
a madeira é terno abraço
na soleira da janela!
Letra: Matheus Costa
Melodia: Matheus Leal
Num rancho de parador
- onde o vento faz visita -
tem morada a flor solita,
sem jardim, sem ter amor...
É a florzita sem canteiro,
suspirando pra o tropeiro
que ela vê no corredor.
Sem um pobre campeador
dos encantos que carrega...
Sem a sombra da macega,
nem sereno sobre a cor...
Feito um nó que se desata,
nas noites de serenata
desabrocha ao cantador.
E a senhora do ranchito
deu-lhe vida em terra boa,
junto a um vaso de coroa
diante aos olhos do infinito.
Ali, fez-se sentinela...
...flor cuidada de janela
pra sorrir a algum mocito!
Solidão é sua cantiga
vendo o tempo no passado...
É um segredo bem plantado
antes que o silêncio diga
que tamanhas são as mágoas
mergulhadas sob as águas
deste vaso que lhe abriga!
Flor roubada de um jardim
quando ramo novo ainda...
Cobiçada por tão linda,
vai viver pra sempre assim.
- Tão pequeno é o seu espaço
quando escapa do mormaço
se encostando no alecrim! -
Com o vestido de aquarela
traz mais viço ao inteior
deste rancho sem primor
que jamais será só dela.
E aos seus delicados traços,
a madeira é terno abraço
na soleira da janela!