SURTO PSICÓTICO: O que é e como agir?

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Sou bipolar e Já tive 4 surtos porque demorei 14 anos até assumir a doença. Cada um deles foi uma viagem ao inferno pior que a outra. Hoje tomo a minha medicação diariamente e sinto-me muito bem. A informação nos nossos casos nunca é demais e faz muito bem, só é pena termos que viver condenados a lidar com o estigma social e muitas vezes sermos abandonados por pessoas que nos eram muito próximas por acharem que somos “maluquinhos”. Bem vistas as coisas um surto psicótico tem um efeito muito positivo na nossa vida, pois funciona como um filtro que afasta de nós todas as pessoas que nunca foram nossas amigas de verdade. Só os amigos verdadeiros ficam. Isso é bom.

julionunes
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Meu marido é esquizofrênico ...
Sou casada com ele 25 anos ...
Ele piorou um pouco quando eu tive câncer mas agora está controlado e está tomando os remédios .
Mas eu estou curada ..
Vou continuar cuidando dele ...

bibianiapontes
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Desde a adolescência venho tentando segurar a onda!Minha infância foi muito complicada, cresci em um lar disfuncional, vi muitas brigas dos meus pais, eles quase se matavam, a gente passava muita dificuldade e minha mãe vivia dizendo que ia se matar. Eu era muito quieta porque vivia muito preocupada e angustiada, me assustava facilmente e não gostava de conversar com ninguém.Vivia calada no meu canto, mas até então era só isso e o fato de ter feito xixi na cama até os meus 14 anos de idade.
Depois comecei a ter muito medo de barulhos como som de tv, campainha, enfim, eu achava que a televisão iria explodir e uma parte de mim queria que eu avisasse as pessoas que isto iria acontecer, mas outra parte me dizia que se eu dissesse isto todos iriam achar que eu estava louca, então eu ficava suando muito frio, minhas axilas pingavam de tanto suor, meu coração dilacerava e sentia muita falta de ar. Era muito constrangedor. Eu tentava disfarçar mas as pessoas percebiam que eu não estava bem. Aí o conselho tutelar me mandou para uma psicóloga porque nessa época eu tinha fugido da escola por causa dessas crises e de lá fui encaminhada para um psiquiatra e fui diagnosticada com síndrome do pânico, fobia social e tag. No começo foi muito mais difícil porque minha mãe não entendia nada e dizia que eu era louca, outra hora dizia que era frescura. Enfim! Mas estou aqui com meus 34 anos de idade, trabalho de diarista, pago aluguel, moro com minha filha de 9 anos e tem dado certo porque DEUS É Fiel!

depertoninguemenormal
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Minha mãe infelizmente sofre de surtos psicóticos. Ninguém nunca tinha sido capaz de sentar comigo para me explicar como realmente é, então agradeço por ter feito esse vídeo!

lunita
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eu tive um surto em março, eu achava q era frescura, mas perdi a noção da realidade, comecei a misturar religiao com politica, fiquei achando que estava sendo perseguido, confisquei os celulares das pessoas da famila, fiz diversas coisas, achando que estava resolvendo os problemas do mundo, acabou que chamaram a samu, tive de ser internado, pois tentei fugir, fiz o tratamento com o olanzapina, hj estou bem, gracas a Deus, voltei pra minha rotina, to trabalhando e tudo o mais,

slugvania
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Já tive esse surto uma vez a 7 anos atrás. Me submeti ao tratamento, me curei. Hoje por ironia do destino ou providência Divina, estou cursando faculdade de psicologia!

Matheuslr
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Tive alguns surtos e foram horríveis! Busquei tratamento psiquiátrico, psicológico e espiritual 🙏💝 Hoje me sinto bem melhor 💐🙏

depressaotemsolucaorelatos
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O mais importante de cada história de vida e superação é que Deus tem guardado e cuidado de cada um com muito carinho. Lembrem sempre cada um de vocês são o melhor de Deus. 🙏🏻🙏🏻🙏🏻

mariajustinosousa
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Meu marido teve um surto essa semana. Foi algo muito triste onde ele chegou no nível onde já não me reconhecia, atacou a mãe e foi contra a própria vida. Tivemos que interná-lo. Foi uma decisão muito difícil, mas foi a melhor que tomamos. Ele ainda está internado e ainda tendo surto. Hoje fazem 5 dias e eu espero que até o fim do mês ele esteja bom. É algo muito difícil, complicado e agonizante de lidar. Se você tem alguém ou você mesmo tem algum transtorno mental e tá enfrentando isso, vá rápido ao psiquiatra e conte tudo a ele. Se precisar internar ou ser internado não pense duas vezes. Lembre-se que a mente sofre muito e é muito importante trazer de volta. Ninguém quer viver com isso e só maltrata o cérebro. Estou a cada dia trabalhando meu psicológico pra aprender a lidar com isso e pedindo todos os dias que ele fique bom. Eu não quero mais nada, eu só quero o bem dele. A internação é de 30 dias e eu voltarei aqui pra falar como ele saiu de lá. Por favor, orem e peça a Deus pra tudo dar certo.

MogTech
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Já sobrevivi a 2 surtos psicóticos, aos 20 e aos 22 anos. Só Deus sabe a "força" que é preciso para sair desse estado.

princeofsilence
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Eu me chamo Eduardo, tive um surto psicótico aos 33 anos de idade, além de possuir a tal da predisposição genética, outro fator determinante que fizesse com que a doença viesse a se manifestar, tive que lidar com muita pressão psicológica, fatores externos que me levaram a muito estresse, chegando ao ponto de romper com a realidade. Pelo fato do meu pai em vida ter lidado com a esquizofrenia, eu achava que o meu diagnóstico seria o mesmo no entanto mais tarde fiquei sabendo que se tratava da bipolaridade. Quando surtei o primeiro sintoma foi uma forte explosão dentro da cabeça, após essa forte explosão é como se um transformador tivesse entrado em curto circuito, senti um cheiro de putrefação que emanava de dentro de mim, entrei em um estado de absoluto vazio, uma sensação de vácuo tomou conta do meu subconsciente. É como se o meu HD sofresse com um vírus, deletando toda a minha memória e isso acabou que afetando a minha vida profissional, amorosa e religiosa, só sei que foi uma Gama de coisas absurdas, até hoje em dia sinto muita dificuldade para digerir essa nova realidade. A partir daí não conseguia mais distinguir a ficção da realidade. Me sentia extremamente morto. Um morto que ainda verbalizava, na ausência de feedback, verbalizava muita coisa sem sentido algum. Me sentia um livro em branco.
Foi e está sendo uma experiência muito desafiadora, sempre fui muito convicto como praticante budista, quando entrei em surto, minha mente se distorcia numa forte desorientação, e isso me levou a acreditar que eu em fim havia despertado para algo transcendental, que fugia da capacidade de discernimento de qualquer pessoa de erudição e absorção. Mal sabia que esse problema já era uma realidade em que os psiquiatras já estavam de saco cheio de lidar...
HOJE, tenho que conviver com o estigma. Vou relatar um pouco da experiência que vivi. Estava eu na frente do meu horatório recitando o meu mantra budista (Nam Myoho Renge Kyo), mas até aí tudo estava tranquilo, quando de repente, do nada o meu cérebro experimentou uma forte explosão e isso afetou o meu relógio biológico de imediato, eu percebi que ele havia quebrado, a partir desse momento o dia e a noite não me afetava, pois o cérebro não consegue distinguir fisiologicamente a diferença, o cérebro não desligava sozinho e foi quando me deparei com um vácuo fora do comum, após essa experiência nunca mais fui o mesmo. Meu senso crítico da realidade ficou extremamente confuso, passei a sofrer com o TOC, passei a ter muito ciúmes, como não conseguia pensar, passei usar livros, revistas, jornais como fonte para tentar ser coenrente quando tentava dialogar com alguém, foi muito bizarro não conseguir pensar, mas ao mesmo tempo me vi perplexo, pois os outros sentidos ainda estavam ali, funcionando! A minha memória parecia perdida, pois não conseguia montar uma frase por livre espontânea vontade, o meu vocabulário havia morrido, as palavras não vinham, me sentia como um disco arranhado, onde o disco enrosca e não vai nem pra frente e nem para trás . Criei a necessidade de me orientar através de qualquer coisa, sendo ela auditiva ou visual. Passei por um longo período tentando me orientar através dessas fontes! Viver sem conseguir acessar a memória é morte em vida.
E assim foi a forma ou a fonte que eu usava para me orientar no auge da doença(do transtorno). O simples fato de não conseguir pensar e mesmo assim, ainda continuar verbalizando foi uma realidade que eu nunca imaginei que seria possível, o famoso dito popular mente vazia é oficina do Capeta na verdade é a mais pura realidade, perder o poder de poder pensar é o que nos transformam em mortos vivos, o surto psicótico é o divisor entre a lúcidez e a insanidade! No auge do transtorno eu queria acreditar que aquela sensação fosse algo extraterrestre (espiritual). Afinal, então a fala não depende do poder do pensamento? Intrigante, não é mesmo? Então foi essa a experiência que venho vivendo na pele. Se hoje consigo relatar essa mórbida experiência, devo gratidão a área da saúde, da qual sempre tive medo, a psiquiatria. Quando criança presenciei meu pai numa clínica psiquiátrica, e muitas vezes ele precisou utilizar da camisa de força, pois ele no auge da esquizofrênia não conseguia lidar com tal desorientação também, e pra piorar, ele era hebefrênico, muitas vezes catatônico, podendo ser comparado a um zumbi ( não tinha senso crítico da realidade ) ele foi até exonerado da polícia militar na época. O simples fato de não conseguir pensar, perder o senso crítico da realidade, leva a gente acreditar de que se está morto.
Depois de vivenciar toda essa sensação e experienciar, isso fez com quê eu viesse a perder o medo e entender a importância da psiquiatria, embora ainda hoje existam muitos psiquiatras que na imaturidade da profissão acabam cometendo erros bem grotescos. Numa ocasião, por duas vezes quase fui a óbito. Na primeira ocasião o psiquiatra me receitou um antidepressivo que por pouco não tive uma parada cardíaca, era uma queimação no peito indescritível, na segunda vez me foi prescrito a Lamotrigina que pela segunda vez também quase me levou a óbito, dessa vez tive que lidar com uma reação alérgica absurda que leva o nome de uma síndrome muito rara chamada Stevens-Jhonson. Então, sendo assim, um bom psiquiatra tem que se a ter a essas situações, caso contrário ele ao invés de salvar a vida de um paciente, ele poderá antecipar o inevitável!

Antes de adoecer, o meu irmão teve um surto violento e ficou numa clínica durante um mês, a esposa dele e eu ficamos totalmente desorientados, pois não fazíamos idéia de como seria ter que lidar com essa realidade novamente e se realmente o quadro dele se reverteria, um mês de tratamento ele ainda estava muito estranho ao nosso ver, depois dessa experiência mal saberia que eu também iria ter que lutar contra a minha própria doença mental. E mais uma vez foi imprescindível a ajuda de um profissional psiquiatra e dessa vez, pra mim. Hoje já fazem aproximadamente 5 anos que faço o uso de estabilizadores e antpsicoticos, todas quintas tenho terapia em grupo aqui no Caps da minha cidade, onde minha psicóloga e os integrantes do grupo trocamos muitas experiências, e tentamos ter nossas vidas o mais próximo da normalidade. Hoje eu concordo com o ditado, mente vazia é oficina do Capeta. Porque digo isso?! Na maioria das vezes vivendo uma doença mental, o indivíduo perde o senso crítico da realidade e vive em situações de risco, porquê a própria pessoa fica impossibitada e reluta qualquer tipo de ajuda, hoje eu entendo que essa reluta acontece porquê o simples fato de perder a consciência, faz com que a gente não consiga medir criticamente a situação.
Resumindo, frescura é não se informar e ficar na zona da ignorância, achando que já sabe de tudo nessa vida subjetiva e caótica. Agradeço todos os dias porque o homem de bem é aquele que vive na busca do aprimoramento do saber, e através dele, salva várias vidas. Salve a psiquiatria, salve a psicologia!!!
Eu torço para que outras pessoas não precisem passar pelo o que eu passei no auge da doença!!!!

eduardohenriquedesouzapere
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Bom Dia! Tenho o diagnostico de Transtorno Bipolar. Quero agradecer pelo modo de fácil compreensão e simplicidade de como fala dos problemas. Mostro a minha mãe os vídeos e assim ela consegue ver, que sim existe o problema, mas que a proporção não é tão grande como a sociedade no geral mostra. Obrigada!

katiamichelli
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Quando eu era criança, eu era muito quieto no meu canto, e isso já era motivo para as outras crianças fazerem Bullying comigo, até a adolescência eu sofria Bullying, chegou uma hora que eu explodi, e estava pronto pra dar um soco em um menino que me pressionou e muito, saí da sala de aula chorando, e em estado de choque, quando me tornei um adultos de 20 anos, comecei a ter grandes problemas, surtos psicóticos, bipolaridade, déficit de atenção, depressão, fadiga e também, o fato de eu ter sido abusado na infância não ajudava muito, em 2018 fui internado numa clínica psiquiátrica após ter surtado e tentado suicídio, foi muito triste, só de escrever esse comentário já me dá vontade de chorar, as crianças diziam que eu era um mongo, e que nunca seria nada na vida, e eu vou falar, foi difícil pra mim aceitar que eu tenho problemas, eu já cheguei a atacar meus remédios no chão de tanta raiva que eu tinha dos remédios, ficava me perguntando porque eu, porque logo eu! Agora, hoje em dia, as coisas estão bem melhores, eu trabalho, tenho uma vida boa, e aprendi a amar a mim mesmo, e depois que eu melhorei um pouco, eu percebi que as pessoas não são tão ruins assim de se lidar, tanto que eu pretendo fazer faculdade de Gestão de Recursos Humanos para trabalhar com RH e com pessoas, eu acho que evoluiu bastante, depois que me tornei mais comunicativo, parei de sofrer Bullying, e hoje eu tenho muitos amigos que gostam de mim, e eu os amo como minha segunda família, e daria minha vida para protegê-los. E depois que eu fui internado, aceitei e percebi que eu tenho problemas, e abracei a ajuda e acolhimento dos meus médicos e psicólogos. Hoje tenho 23 anos e vou deixar um legado para minha família, meu sonho é ser um Gerente de RH, vou deixar minha família orgulhosa, agradeço a Deus e a todos que me ajudaram e que me apoiam nas minhas batalhas.

leonardohenrique
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Linda, fala bem, e parece ser super competente. Não é cantada ou falta de respeito, Dra., é admiração. Gratidão pelo suporte.

lilianerabelomachado
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Nossa Dra.muito esclarecedor seu vídeo, eu tenho transtorno bipolar e o meu primeiro surto foi em novembro de 2011 só voltei ao meu estado normal em abril de 2012.Foi o momento mais difícil da minha vida, mas graças a ajuda de pessoas maravilhosas e medicação correta, consegui superar. Passei por outros surtos mais breves, mas me tornei resiliente e aprendi a lidar. E aprendi algo essencial, descobri os gatilhos, tem muitos que influenciam mas o( álcool e a privação do sono)são os dois principais, aprendi a ter disciplina e hoje levo uma vida normal!!Graças a Deus🙏🏻

ruteferreira
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Estou amando seus vídeos, trabalho em uma UTI psquiatra e está me ajudando muito a compreender os pacientes

UmPoucoDeTudoAZ
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ADORO ESSA MULHER FALA MUITO BEM. ÓTIMO

Francisc
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Vc é uma iluminada. Didática incrível! Muito obrigada pela ajuda. Que surjam mais vídeos assim, sobre a prática clínica.

talitamaia
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A Dra.Maria Fernanda é show, com apenas essa mensagem me deu inspiração no sentido de desenvolver propostas de Assistência Psicológica aos Jovens do Ensino Fundamental da Rede Pública no município de Teófilo Otoni.

robertinhocrescencio
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Ajudou muito meu primo está passando por tudo isso e muito triste 😢 mais tenho muita fé que ele vai melhorar em nome de Jesus amém

terezacostadasilva