Pierre Boulez - Le Marteau sans maître, INSOMNIO cond. Ulrich Pöhl

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Performance during Insomnio's Boulez Festival 10-12-2015 TivoliVredenburg, Utrecht (The Netherlands)
Insomnio conducted by Ulrich Pöhl.
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Комментарии
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1. Avant "l'Artisanat furieux" (before "The Furious Craftsmanship")
0:18
2. Commentaire I de "Bourreaux de solitude" (first commentary on "Hangmen of Solitude")
2:48
3. "L'Artisanat furieux" (The Furious Craftsmanship)
7:53
4. Commentaire II de "bourreaux de solitude" (second commentary on "Hangmen of Solitude")
11:16
5. "Bel Édifice et les pressentiments", version première ("Stately Building and Presentiments", first version)
16:23
6. "Bourreaux de solitude" ("Hangmen of Solitude")
21:04
7. Après "l'Artisanat furieux" (after "The Furious Craftsmanship")
26:26
8. Commentaire III de "bourreaux de solitude" (third commentary on "hangmen of solitude")
27:42
9. "Bel Édifice et les pressentiments", double ("Stately Building and Presentiments", again) 34:21

jameswilding
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Very nice. I always considered this piece very sensual and horizontal, and the performance brings out those qualities to me

benjamin
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Very good version. More "relaxed" . But always precise. Bravo

OsvaCola
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This music really makes immediate sense; it's one of the pieces I listen to when I have time and reading something I really like, that is, if I can actually find time and it's a decent book, which is rare. I wanted the score for ages - I play flute and I suppose for that reason, can't get the tunes out of my mind - the only way is to play the thing! It's easier for me to comprehend than say, Eliot Carter, or on the other extreme, Bruno Maderna.

MarkGrindell
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35:53- 36:33 is so scary! (Des yeux purs dans les bois, Cherchent en pleurant la tête habitable. - Pure eyes in the wood are looking for a habitable head)

LiteratureTodayUK
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Undoubtedly a masterpiece of serialism.

machida
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O primeiro mov. é formado por viola(pizzicato), vibrafone, violão e flauta. Snare somente na entrada.
O segundo mov. Inicia com flauta e marimba, viola c/surdina fazendo pizzicato ate o final do mov.Depois som de baquetas e tambor

travelmusic
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Voilà un siècle que Schönberg a inventé la musique sérielle. Il n'est pas difficile de reconnaître qu'il s'est agi d'une impasse musicale. Seul le talent d'un Pierre Boulez (par ailleurs admirable en tant que chef d'orchestre), par son entregent politique en France et en Allemagne, a permis de faire croire à une intelligentsia culturelle que cette musique était révolutionnaire et belle. Heureusement pour l'art que cette page est désormais tournée. Mais, pendant des décennies, que de dégâts causés par les sérialistes à la musique dite "contemporaine" …

noel
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“O Martelo sem Mestre” é uma grande peça de nove movimentos baseados em três poemas de René Char: “o artesanato furioso”, “carrascos da solidão”, e “belo edifício e pressentimentos”. Sobre cada poema foi feito um ciclo de 2 ou 3 peças. Estes ciclos não aparecem em ordem na totalidade da peça, mas estão misturados, criando uma compilação de idéias, excertos e desenvolvimentos instrumentais bem complexos.

1. avant “l’artisanat furieux” (antes de “o artesanato furioso”)
2. commentaire I de “bourreaux de solitude” (primeiro comentário sobre “carrascos de solidão”)
3. “l’artisanat furieux” (“o artesanato furioso”)
4. commentaire II de “bourreaux de solitude” (comentário II sobre “carrascos de solidão”)
5. “bel édifice e les pressentiments”, version première (“belo edifício e pressentimentos”, primeira versão)
6. “bourreaux de solitude” (“carrascos da solidão”)
7. après “l’artisanat furieux” (depois de “o artesanato furioso”)
8. commentaire III de “bourreaux de solitude” (comentário III “sobre carrascos de solidão”)
9. “bel édifice e les pressentiments”, double (“belo edifício e pressentimentos”, segunda versão)
A Instrumentação proposta por Boulez é um tanto inovadora para a época, usando instrumentos Ocidentais, mas buscando neles sonoridades às vezes “não-Ocidentais”. A abordagem sonora da Xylorimba, por exemplo, remete ao Balafone Africano, que usa cabaças como ressonadores; o Violão usa as cordas pinçadas, ou percutidas, de acordo com instruções dadas na própria partitura, lembrando o Koto Japonês. Alguns instrumentos de Percussão também são usados em vários movimentos. A sonoridade da peça em geral consegue criar um continuo sonoro, mesmo entre instrumentos que inicialmente parecem não combinar entre si. Boulez consegue criar uma ambiência de construção e conexão fraseológica interessantíssima aliada à instrumentação variada.
Existe uma correlação interessante entre os diversos instrumentos e suas similaridades e contrastes: A voz e a Flauta têm em comum alguma sonoridade e a respiração, o que torna a relação homofônica dos dois muito orgânica. A Viola e o Violão têm entre si a semelhança acústica e o tratamento percussivo das cordas às vezes. Podem ser percebidas entre a Flauta e a Viola certas linhas melódicas que unem e dão suporte às sonoridades dos instrumentos mais secos em algumas frases e até pequenas seções. O Violão e o Vibrafone juntos também proporcionam profundidade por causa da sua anatomia mais reverberante, valorizando harmônicos em certas horas. E os teclados da Xylorimba dão um colorido enérgico combinados com os do Vibrafone. Todos estes elementos criam uma textura variada, de sons que fluem, ou às vezes colidem um com o outro, com a voz ou os instrumentos emergindo ou imergindo com muita liberdade e espontaneidade.

“Le Marteau” é uma peça composta com base em técnicas variadas de Serialismo. É de grande complexidade e virtuosismo, e exige um alto grau de execução técnica dos músicos. Ocorre alternância massiva de métricas 1/4, 2/4, 3/4, 3/8, 4/8, 5/8, 6/8, 3/16, 5/16 e 7/16. As células rítmicas apresentam quiálteras, grupos de figuras regulares e irregulares, e muitas síncopes também. A disposição e variedade de figuras rítmicas e melódicas são riquíssimas. Os andamentos mudam muito e a agógica é variada, com muitos “accelerandos”, “rallentandos”, fermatas e paradas, que criam silêncios permeando alguns momentos e criando divisões ou suspensões. As melodias são pontiagudas, envolvendo tanto graus conjuntos quanto intervalos pequenos e também saltos severos. Todas estas características são resultadas de diversos processos de composição Serialista usados por Boulez. Esta peça é uma experiência Lírico-Dramática intensa, que une um ambiente exótico e enérgico a momentos de melancolia do Romantismo e do Surrealismo, representado também na poesia de Char.

Neste artigo são apresentadas apenas as análises dos Movimentos 2, 4 e 6.

COMMENTAIRE I DE “BORREAUX DE SOLITUDE”.

A instrumentação deste movimento é composta por uma Flauta, um Vibrafone, Um Tambor de Armação e uma Viola. Esta Viola usa surdina o tempo todo e trabalha melodias independentes em Pizzicato, criando uma base rítmica com o Tambor e o Vibrafone. A flauta emerge como único instrumento que cria frases melódicas com sons mais longos e suas melodias são complexas e com muitos saltos. Em alguns momentos de pausa da Flauta há um diálogo entre o Vibrafone e a Viola. O Tambor dá um suporte rítmico ininterrupto, sem criar um pulso, no entanto-apenas cria um ambiente para esses diálogos. Depois de um solo da Flauta, o Vibrafone surge num solo mais agressivo, ganhando destaque em uma melodia bem livre. A Flauta volta no fim do movimento usando efeitos de ‘frulato’, sempre acompanhada pela base dos outros instrumentos. A textura da flauta na primeira metade do comentário I está muito integrada com a instrumental, assim como a Voz estará no “Borreaux de Solitude” original.

travelmusic
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This is a very good version of a classic. Why so many uncultured idiots, who do not have any idea of how much care and love went into playing this, think they have to deposit their comments here, as if anybody cared what they think, is a mystery, maybe the self-importance of ignorance. Boulez remains. Bravo Insomnio!

eduardofernandez
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C'est vraiment de la bonne musique. Très expressive et Intense. Mais pas de laisser aller. Ça me fait à certaines aventures de Corto Maltese de Hugo Pratt.

clarinetjo
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Boulez'muziek i8s precies zoals Boulez zelf was: une question de la couronne au menton mais jamais plus loin.

martinvanheusden
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Unfortunately, I don't understand this type of music

JeanDeLaCroix_
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Does anybody know if this composition has ever been choreographed?

robertslagle
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Para quem não sabe do que se trata vai achar que é a banda do Chaves..

josefelipedasilvafelipe
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Pierre Boulez tried to do something with his music, and that was to make it motionless. Listening to some of these songs however gives me some sort of a creepy vibe. I bet if I played his music on repeat while playing a creepy/horror game, my mind would start to attach that sort of emotion to it. Sorry Boulez, but music always has emotion

michaelkamerer
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Is there really an audience for this kind of music? Sounds rather haphazard and not melodious at all. I tried very hard but couldn’t find a single redeeming quality about it.

Vesuveus
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This piece was written in 1955 when the popular music industry was exploding. Frightened composers scurried in the opposite direction, and often to the academic for shelter. Le Marteau sans maître is a classic example of dated artifice and pseudo-intellectual hubris that no one actually wants to hear.

thomaslabe
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May i know the name of the people, singer and instrumentists?

OsvaCola
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It's like you need to be extremely talented in order to play horrendous 🤔

rebelwithoutacause